Edgar Morin
Trabalho Universitário: Edgar Morin. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Agathaamaral • 7/5/2014 • 2.707 Palavras (11 Páginas) • 618 Visualizações
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Enviado por admin, 13/07/11 8:25:00 PM
Os 26 rocks mais importantes na história…
… de vida deste cronista (afinal, quem sou eu para definir quais são os mais importantes da história da música).
Gabriella Fabbri / Stock.Xchng
Rock and roll!
O tema não poderia ser outro. Hoje é o dia mundial do rock. Para mim, é um dia de recordações. Ao longo da vida, confesso, aprendi a tocar algumas músicas do Djavan para conquistar as donzelas mais sensíveis. Hoje, sou eclético (para muitos, herético) a ponto de ter, na mesma playlist, um sucesso do sertanejo universitário, um clássico da música erudita e um experimentalismo da world music. Mas a primeira da lista sempre vai ser uma porrada do bom e velho rock n’ roll. Como cantaria o Sepultura, são as “roots, bloody roots”: minha alma musical foi forjada com metal. Nem sempre um metal pesado. Às vezes, um metal leve como o da corda mais aguda da guitarra do Mark Knopfler (Dire Straits). Mas sempre metal.
Na infância, minha grande influência musical foi meu pai, o Renatão. Por meio dele, conheci algumas das músicas que mais me marcaram. Lembro-me de que viajávamos de carro (não há lugar mais perfeito para se ouvir rock do que a estrada), com caixas de sapatos repletas de fitas K7 contendo as seleções musicais do meu “velho e querido”. O meu irmão caçula foi mais influenciado pela enorme coleção de reggae do Renatão, grande fã de Bob Marley e companhia. E eu ficava esperando pela hora de colocarmos a fita do Pink Floyd ou a dos Rolling Stones.
Já adolescente, passei a tocar minha própria seleção musical, sempre norteado pelo rock. O peso foi aumentando – do corpo e da música. Primeiro, veio o Led Zeppelin. Depois, Guns n’ Roses. Na sequencia (a das minhas variações de gosto, não exatamente a cronológica), gritei muito com o Iron Maiden. Mais tarde, fiquei completamente viciado em Metallica. Em seguida, Pantera. Quando já estava muito pesado, sem perceber, comecei um regime musical: reduzi as medidas de Sepultura a AC/DC, depois a Kiss. Quando cheguei a Restart, percebi que já estava anoréxico musicalmente e voltei a me alimentar de rock – brincadeira, brincadeira, ninguém precisa me atirar tênis coloridos, ok? Hoje, como já disse, consigo gostar de quase todo tipo de música, sem preconceitos. Mas o rock está sempre lá, no topo das minhas paradas.
Escrevi sobre essas bandas todas, mas, na verdade, sou mais ligado nas músicas. Não é raro que eu goste muito de apenas uma música de determinada banda e não ligue para o resto de suas composições. Por isso, resolvi fazer uma lista com os 26 rocks que mais marcaram a minha vida. Por que 26? Explico. Primeiro, pensei em fazer um “top ten”, mas logo percebi que dez músicas não são suficientes para resumir minha história roqueira. Por isso, já que o dia mundial do rock existe há 26 anos (data do primeiro Live Aid!, em 13 de julho de 1985, show com roqueiros famosos pelo fim da fome na Etiópia) e já que eu preciso de mais espaço para as minhas favoritas, fiz um estranho “top 26”. Tudo bem. Rock é estranhamento.
Mesmo sendo generoso comigo mesmo, com uma lista tão grande, sofri para deixar de fora algumas músicas espetaculares. Mas decidi colocar apenas as que mais me marcaram realmente, sobretudo na infância e na adolescência, fase de minha formação como fã de rock. Sei que meu amigo Pierino vai lamentar a ausência de All right now (do Free). Sei que o Gilberto vai me excluir do seu Facebook por eu não ter colocado nenhuma dos Beatles (sacrilégio). Sei que meu amigo Lúcio vai sentir falta de uma dez músicas do Oasis. Sei que meu amigo Charles vai criticar a superficialidade da lista, que deixou de fora grandes composições obscuras do rock eslavo. Já minha esposa vai pensar que “esqueci” do Elvis apenas para provocá-la (ela é fã do “rei do rock”). Mas, enfim, cada um faz a sua lista – aliás, se você quiser, comente este texto e faça a sua. À minha lista, então.
OS 26 ROCKS MAIS IMPORTANTES (sem nenhuma ordem, como manda o espírito roqueiro)
- Sultans of Swing (Dire Straits): Arrisco dizer que considero essa a música mais perfeita de todas. Não sei explicar exatamente a razão. Talvez por eu me lembrar das viagens com o meu pai quando a ouço. Talvez pelo arrebatamento que sinto com a guitarra suingada do Mark Knopfler, como se fosse a flauta de um encantador de serpentes a domar uma naja. Que frase pernóstica! Explicar música é algo impossível. É melhor ouvir mesmo.
- Comfortably numb (Pink Floyd) – Outra que eu ouvia com o Renatão, uma de suas favoritas. Quando era jovem, meu pai pediu que meu avô traduzisse essa música. Ele o fez, destacando que se tratava de uma música de gente maluca: “o título significa ‘confortavelmente chapado’, meu filho”, espantou-se meu saudoso avô. Realmente, essa música chapa. Aliás, tive a alegria de assisti-la ao vivo, com o meu pai, num show do Roger Waters em São Paulo. Inesquecível.
- Roundabout (Yes): Essa também não faltava nas seleções em fitas K7 do meu pai. Tem um início espetacular – quando descobri como era fácil tocá-lo na guitarra, tive a certeza de que a perfeição é simples. Cheia de viradas, deve ser a trilha sonora perfeita para uma viagem ao espaço sideral – quando eu for a Marte, ela estará no meu Ipod (aliás, preciso começar a juntar dinheiro para comprar um Ipod).
- Bohemian Rhapsody (Queen): Confesso que passei batido pela Queen praticamente até o final da adolescência – até porque o Freddie Mercury morreu quando eu tinha apenas nove anos. Mas tive uma epifania no dia em que ouvi Bohemian Rhapsody pela primeira vez. Todos os climas da música e a mistura de rock com ópera… Mamma mia!
- Smoke on the water (Deep Purple): Tan-tan-tan / Tan-tan-tan-tan / Tan-tan-tan / Tan-taaaaan… O riff mais famoso da história do rock – ok, escrito com tan-tans fica uma porcaria, mas é espetacular quando tocado pelo Ritchie Blackmore ou pelo Steve Morse. Praticamente todo guitarrista iniciante começa
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