Resenha Edgar Morin
Monografias: Resenha Edgar Morin. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jessicamarialva • 19/9/2014 • 447 Palavras (2 Páginas) • 2.135 Visualizações
Morim,Edgar. Ciência com consciência- Ed. Revista e modificada pelo autor. (Tradução Maria D.Alexandre e Maria Alice Sampaio Dória). 8º Ed. Rio de Janeiro-Brasil Beltrand.
Credencias do autor. Edgar Nahoun nasceu em Paris (França) no dia 8 de julho de 1921,filho único de Vidal Nahoun e Luna Bressi, descendente de família de Judeus Sefarditas, foram expulsos da Espanha no processo de unificação politica no séc. xv. Posteriormente adotou o sobrenome Morin, sua formação teórica e acadêmica dialoga com diversas áreas do conhecimento humano.
Suas obras estão intimamente ligadas a sua experiência de vida.
A responsabilidade do pesquisador perante a sociedade e o homem
Segundo Edgar, a responsabilidade se da a partir do sujeito consciente, de modo que deve agir com a ética, pois tudo esta relacionado como um ser poderá agir sabendo que a partir de uma atitude sua poderá transformar seu meio, então partindo desse principio coloca o pesquisador em foco como um ser dotado e que logo suas pesquisas e descobertas poderá afetar toda uma nação.
Logo essa responsabilidade foge ao alcance pelo fato de não haver a distinção do verdadeiro e do falso. Essa responsabilidade entrega-se a opiniões e convicções, e não existe fora da ciência nem dentro dela um critério verdadeiro da “verdadeira” responsabilidade.
Não há, portanto sociologia da ciência, o que existe são apenas informações sobre a vida dos laboratórios e os costumes dos cientistas, concepções que transformam a ciência em mero produto da sociedade ou, mesmo em ideologia de classe, interesses próprios.
A dificuldade de conhecer cientificamente a ciência cresce com a dúvida desse conhecimento. Como o progresso inaudito e correlativo ao progresso incrível da ignorância, e dos aspectos benéficos do conhecimento cientifico relacionados ao progresso de seus caracteres nocivos e mortíferos,o crescente progresso dos poderes da ciência e impotência crescente dos cientistas na sociedade em relação aos próprios poderes da ciência.
Esse poder de investigação torna-se migalhas na frente do poder politico e econômico.
Então não há soluções e sim caminhos que podem ser seguidos, não trata-se somente de uma questão moral exterior ou imposta, trata-se da ética do próprio conhecimento que faz com que o pesquisador não se sinta apenas como um mero funcionário.
A ética do conhecer tende, no pesquisador sério, a ganhar propriedade, a opor-se a qualquer outro valor, esse conhecimento “desinteressado” desinteressa-se de todos os interesses político-economicos que utilizam de fato esses conhecimentos.
Portando o conhecimento que nos leva a evolução, deve haver limitações, a responsabilidade ética, e uma visão geral para que não seja utilizado de maneira obscura, e nos torne vitimas dessas descobertas.
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