Educação europeia no século XX
Tese: Educação europeia no século XX. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Cristhina • 21/8/2014 • Tese • 892 Palavras (4 Páginas) • 391 Visualizações
A Educação Européia no século XX
A EDUCAÇÃO EUROPÉIA NO SÉCULO XX
O século XX inicia com a consolidação dos estudos científicos da criança. Alfred Binet defendeu a idéia da “pedagogia experimental” e deu início a elaborações de escalas e testes das funções psicológicas, as quais iriam exercer influência nas futuras gerações de educadores.
Médicos e outros sanitaristas fizeram – se cada vez mais presentes na orientação do atendimento às crianças em instituições fora da família.
Após a primeira guerra mundial, houve um grande número de crianças órfãs e descuidadas. As instituições cuidavam da educação infantil.
Ovídio Decroly, médico Belga, trabalhou com crianças excepcionais e elaborou uma metodologia de ensino que propunha atividades didáticas diversas.
Decroly defendia um ensino voltado para o intelecto e é conhecido ainda por defender rigorosamente observações dos alunos a fim de poder classifica – los em turmas homogêneas.
Decroly preocupava - se com o domínio de conteúdos pela criança em três eixos: observação, associação e expressão.
Já Maria Montessori foi encarregada por uma clínica psiquiatra de Roma para trabalhar com crianças deficientes mentais
Montessori propunha uma pedagogia científica da criança, ao mesmo tempo em que opunha-se a concepções que considerava materialista.
A criança era disciplinada pelo trabalho que ocupava. Ao educador caberia uma atitude discreta de preparação do ambiente e de observações das iniciativas infantil.
Montessori teve com marca distintiva a elaboração de materiais adequados à exploração sensorial pelas crianças e específicos ao alcance de cada objetivo educacional.
Montessori criou instrumentos especialmente elaborados para educação motora ligados sobre tudo à tarefa de cuidado pessoal e para a educação dos sentidos e das inteligências.
Outro estudioso foi Freinet um dos educadores que renovou as práticas pedagógicas de seu tempo.
Para ele a educação que a escola dava às crianças deveria extrapolar os limite da sala de aula e interagir-se às experiências por elas vividas em seu meio social.
A pedagogia de Freinet organiza-se ao redor de uma série de técnicas ou atividades, entre elas o desenho livre, texto livre, o jornal escolar e o livro da vida. Inclui ainda as oficinas de trabalhos manuais.
Apesar de não ter trabalhado diretamente com crianças pequenas suas experiências teve impacto marcantes sobre as práticas didáticas em creches e pré – escolas em vários Países.
Na década de 50, observa – se no contexto internacional pós segunda guerra Mundial, nova preocupação com a situação social da infância e a idéia da criança como portadora de direitos, tal destaque aparece expresso na Declaração Universal dos direitos da criança.
A expansão dos serviços de educação infantil na Europa e nos Estado Unidos foi sendo influenciada cada vez mais por teorias que apontavam o valor da estimulação precoce no desenvolvimento a partir do nascimento.
A defesa da brincadeira como recurso para o desenvolvimento infantil levou pais de classes médios a buscar a organização de play groups, para o atendimento de seus filhos pequenos.
Os play groups, eram vistos pelos pesquisadores como contextos importantes para detecção precoce de problemas de saúde física e mental.
John Bowlby foi convocado pela Organização Mundial de saúde para analisar a situação, chamada de “privação materna” de muitas crianças na Inglaterra durante a segunda guerra mundial - quando milhões de mulheres foram mobilizadas pelo esforço bélico e separada de seus filhos os quais eram encaminhados para instituições.
“Já outras descobertas científicas sobre o desenvolvimento infantil – como o construtivismo de Constance Kamii e os trabalhos de Emília
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