Educação, ética E Cidadania
Artigo: Educação, ética E Cidadania. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: murielaparecida • 29/9/2013 • 962 Palavras (4 Páginas) • 545 Visualizações
“Se hoje a História é mais leve, mais prazerosa, mais crítica e indagadora, por que não socializar para a escola o que os professores discutem nas Universidades”.
Sandra Pesavento
EDUCAÇÃO, ÉTICA E CIDADANIA – DOUTORA CIRLEI.
Nesta parte do trabalho pretendemos problematizar algumas construções de como o autor Ricardo Dreguer e Eliete Toledo trabalha o Capítulo 8 “Afirmação burguesa e liberalismo”, em contemporânea buscando analisar em que momento o autor trabalha a ética e cidadania na intenção de compreender e explicar a sua metodologia de trabalho.
Etimologicamente podemos entender por Ética como um conjunto de valores morais e princípios que cria uma direção na conduta humana na sociedade.
Definimos por cidadania a expressão do conjunto de direitos e deveres que uma pessoa possui dentro de determinada sociedade.
Tais reflexões levantadas por Alvori Ahlert (...) discutir a educação como um instrumento para a emancipação e libertação inscreve-se numa perspectiva ético-cidadã, pois uma formação para a cidadania demanda uma reflexão sobre as questões da ética e da cidadania o processo de ensino e da aprendizagem na formação escolar. (AHLERT, s/d pág. 1 introdução).
O capítulo selecionado para análise no livro didático Novo História Conceitos e Procedimentos é intitulado Unidade 3: Liberalismo, socialismo e anarquismo – Afirmação burguesa e liberalismo e contém quatorze páginas em que estão presentes textos e exercícios relacionados ao tema, sobre os quais podemos tecer algumas observações iniciais. Há, em todo o capítulo, textos factuais que tratam de assuntos relacionados ao título do capítulo, distribuindo-se em duas subseções.
De inicio podemos perceber que os autores utilizam de caixas de texto intercaladas com perguntas relacionadas ao texto factual e ao texto problematizante e uma iconografia “Estandarte da Revolução de 1848 na França”, como podemos perceber na página 108. A forma em que foram colocadas as questões nos permite afirmar que o capítulo se propõe tornar real e efetiva, solucionando o fato para uma educação favorável e cidadã.
Vale lembrar que os autores têm como objetivo incentivar o aluno no processo de ensino- aprendizagem, oferecendo a ele uma ferramenta poderosa para a construção do seu saber.
No decorrer do capítulo é exposto em diferentes partes, um boxe encontra-se tópicos explicativos sobre o liberalismo em várias condutas, onde podemos perceber os conteúdos separados por temas e subtemas.
Cabe enfatizarmos que o autor abrange textos e atividades que permitam ao aluno compreender a sociedade, a sua formação e transformação, bem como os processos sociais que orientam essa dinâmica. Deste modo, o aluno pode alcançar um nível de conhecimento que o conduza a problematizar os dados históricos passados, integrando-os às informações que possui acerca do tempo atual em que vive.
É possível notar, também, que no capítulo é encontrado texto factual, em grande parte, por expressões conclusivas e explicativas, além de apresentarem estruturas pautadas nas relações de contraste e sequência temporal, como no seguinte trecho do texto factual “A Burguesia”:
“(...) os grandes burgueses tinham uma mentalidade muito diferente da predominante nos séculos anteriores, em que o trabalho e atividades comerciais eram vistos como desonrosos, principalmente pelos nobres (...)” (DREGUER, 2009, pag. 111).
Inspira-se, sobretudo, na observância das competências e metodologias delimitadas pelo autor, que devem apresentar e promover a reflexão tanto dos fatos como também de toda a problemática histórica, social, cultural etc. por eles motivada e deles resultante. Podendo grifar no capítulo Vida Cotidiana – Família e privacidade no século XIX (DREGUER, 2009, pag. 112).
A construção da cidadania situada no capítulo analisado está contemplada na obra em vários momentos, ainda que a noção não seja objeto de reflexão
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