Engenharia e Neoclassicismo
Artigo: Engenharia e Neoclassicismo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 11/3/2014 • Artigo • 336 Palavras (2 Páginas) • 487 Visualizações
Assunto: Engenharia e Neoclassismo Folha: 01 Pags. 62 a 68
Referência Bibliográfica: BENEVOLO, Leonardo. Engenharia e neoclassicismo, História da arquitetura moderna. São Paulo: Perspectiva, 1976. p.62-68.
Texto da ficha: Engenharia e Neoclassicismo
O texto demonstra que entre 1760 e 1830 ocorreu o período neoclássico, onde a arquitetura passa a se destacar dos problemas de prática de construção, que foram sendo assumidos pela categoria dos engenheiros da época, enquanto isso, os arquitetos se mantinham a parte das exigências concretas da sociedade, com suas atenções voltadas para as artes abstratas. Tal fenômeno seguiu paralelamente por um bom período de tempo, aumentando a distância entre sí, o que levou a uma separação entre a ciência e sua técnica de um lado, e a arte do outro.
Certamente o classicismo influenciou de diversas maneiras este novo período da história da arquitetura, contribuindo assim, para o desenvolvimento das técnicas de construção que foram validadas através da correspondência com os modelos da arquitetura grego-romana e também através da racionalidade dos elementos arquitetônicos tradicionais assimilados a elementos de construção, onde a antiguidade passa a ser vista como um período histórico estudado com métodos científicos, porém neste mesmo período, os modelos de construção grego-romana são questionados quantos aos seus valores normativos o que resultou em uma espécie de retificação do estilo e a restrição de algumas das regras tradicionais do estilo grego-romano sendo levado em consideração algumas vertentes como a lei da eterna influenciadas pela arte ou atribui-se ao repertório clássico elementos conforme as necessidades da época, a moda e aos hábitos
Desta forma, o neoclassicismo foi amadurecendo e incorporando em si influências de períodos e culturas diferentes, gerando um novo estilo com suas raízes fincadas na arquitetura grego-romana, porém criando suas próprias peculiaridades e características, sem deixar fugir dos requisitos básicos da arquitetura desde a antiguidade até os tempos de hoje que são; a utilidade pública e particular, a conservação, o bem estar dos indivíduos, da família e da sociedade, empregando os princípios da conveniência, da economia, que a construção seja sólida, salubre e confortável, regular e simétrica.
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