Era Napoleonica

CONSULADO ( 1802-1804)

No Consulado, o governo era, na verdade, uma ditadura militar, disfarçado de regime republicano. Napoleão comandava o exército, nomeava os membros da administração, propunha as leis e conduzia a política externa.

Os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade dos tempos da Revolução Francesa foram reprimidos. Por meio de severa censura à imprensa e da ação violenta dos policiais, as oposiçôes políticas ao governo foram aniquiladas.

O governo deu grande impulso aos negócios e à indústria, ao criar o Banco da França e a Sociedade de Desenvolvimento da Indústria Nacional.

O sistema tributário francês foi reformado, com a criação da nova moeda, o franco, o aumento na arrecadação de impostos, de ocupação a milhares de desempregados através de programa de construção de obras públicas.

A educação recebeu atenção especial de Napoleão, com o fortalecimento do ensino público, a instalação de escolas públicas e a criação de centros de preparação para professores, os Liceus.

As mudanças beneficiaram principalmente a Burguesia, cujo o poder consolidou-se com as Leis do Código Civil . O Código procurava conciliar a legislação com os princípios da Revolução Francesa. Mas favoreceu os privilégios conquistado pela Burguesia.

Um dos primeiros atos de Napoleão foi restaurar a união Igreja – Estado. A religião poderia ser usada como instrumento de domínio político social. Em 1801, o Papa Pio VII e Napoleão assinaram a concordata, estabelecendo que o governo Francês nomearia os bispos e pagaria salários ao Clero.