Era Napoleônica

Era Napoleônica

Durante a Revolução Francesa que teve fortes influências iluministas, a crise se expandia e a França encontrava-se dividida entre a supremacia girondina (à esquerda) e a jacobina (à direita), sob o regime Diretório (5 representantes) adotado na época. Esse regime foi substituído pelo regime Consulado (3 representantes), destacando-se a figura de Napoleão Bonaparte como um dos representantes.

Surgiu então um jovem militar extremamente inteligente, Bonaparte, que conseguia agradar a todos, desde os militares por ser um general vitorioso, aos jacobinos por ser visto como incorruptível, até os girondinos por defender propriedades. Se tornou um grande líder, apesar de ter outros representantes, o poder se concentrava em suas mãos, sendo muito apoiado pelos seus seguidores, mas ainda não havia sido capaz de sessar a crise.

Com ajuda dos jacobinos, Napoleão dissolve o diretório e se nomeia cônsul, passando a ter um maior poder. Após à dicção de mais poder, foi capaz de resolver a crise política e social, mas a crise econômica continuava. Adotou então alguma medidas externas: assinou o tratado de paz de amiens e vendou a Louisiana aos Estados Unidos. Então tomou algumas medidas internas: fundou o código napoleônico, fez um banco, implantou indústrias e aprovou a participação da igreja.

A crise logo foi extinta e a economia do pais se desenvolveu, o que chamou atenção da Áustria e da Prússia, que ameaçaram invadir a França. Sendo o momento perfeito para um plesbicito, ele o faz e se coroou imperador.

Durante seu império Napoleão lidera a conquista da Europa continental tomando os territórios. Seu maior objetivo é estrangular a economia Inglesa para que a França seja a maior potência mundial. Mas a grande questão está na incapacidade de vencer a Inglaterra (por ser uma ilha e a França conter uma boa cavalaria, não possuíam infantaria), o que fez com que adotassem uma tática de guerra Medieval, o bloqueio continental.

A Rússia rompe o bloqueio continental quando percebe a incapacidade da França de sustentar o comércio. Napoleão invadi a Rússia, que se apropria da tática do campo devastado. É contextuado pela primeira vez na história a derrota de Napoleão. Muito fraco e com seu exercito desvairado, o grande líder é preso na Ilha de Elba e Luís XVIII assume o poder. Durante o reinado de Luís XVIII, o exército perde o poder, o povo suas conquistas e a burguesia seus privilégios.

Napoleão retorna a França e se mantem no poder durante 100 dias, até tentar invadir a Inglaterra e ser atacado em Waterloo, na Bélgica, e ser preso em Santa Helena, aceitando sua derrota e dando fim a Era Napoleônica. Impulsionou o Congresso de Viena que restaurou o mapa da Europa dando certos princípios aos países desse continente. A Santa Aliança também foi formada nesse período para impedir novas revoluções e até mesmo um “novo Napoleão”.

Ana Caroline Santoro  nº1  2ºEM