Escola E Diversidade Cultural
Pesquisas Acadêmicas: Escola E Diversidade Cultural. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: geidson • 21/5/2014 • 1.924 Palavras (8 Páginas) • 483 Visualizações
Trabalho apresentado ao Curso Historia - Lincenciatura da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, Portifolio individual, para a disciplina Historia. TEMA: Escola e Diversidade cultural.Prof. Okçana, Giane, Edilaine, Sandra, Fabio.
SUMARIO
1.................................................................INTRODUÇÃO
2.................................................................DESENVOLVIMENTO
3.................................................................CONSIDERAÇOES FINAIS
1. INTRODUÇÃO
Discutir a escola e a diversidade cultural significa compreendê-la na ótica da cultura, sob um olhar mais denso, que leva em conta a dimensão do dinamismo, do fazer-se cotidiano, levado a efeito por homens e mulheres, trabalhadores e trabalhadoras, negros e brancos, adultos e adolescentes, enfim, alunos e professores,seres humanos concretos, sujeitos sociais e históricos, presentes na história, atores na história. Pensar a escola na sua dimensão sociocultural implica, assim, resgatar o papel dos sujeitos na trama social que a constitui,enquanto instituição.O texto que se segue expressa esse olhar e reflete questões e angústias de professores de escolas noturnas da rede pública de ensino, com os quais venho trabalhando e aprendendo através de assessorias e cursos de aperfeiçoamento, nos últimos quatro anos.
Ao longo da história da educação brasileira a escola tem privilegiado a cultura do homem branco e hoje, tem dificuldade para educar valorizando a diversidade. A diversidade deve ser educada na igualdade e isso é um problema a ser enfrentados pela escola que precisa oportunizar e produzir saberes a todos sem distinção em todos os níveis de aprendizagens com diversas estratégias para acolher a todos.
2. DESENVOLVIMENTO
A educação de qualidade é um direito de todos, e para cumprir seu papel a escola precisa ressignificar os conteúdos curriculares para fomentar novas mentalidades, precisa oferecer formação continuada aos professores e mobilizar a todos para um planejamento participativo numa proposta reflexiva sobre as ações educativas e seus resultados,motivando os participantes de modo que não haja desãnimo na construção do projeto que visa a educação para todos e transformadora da sociedade a escola cumpre a sua função social e política não somente na escolha da metodologia eficaz para a transmissão dos conhecimentos historicamente acumulados ou no preparo das novas gerações para serem inseridas no mercado de trabalho e/ou serem aprovadas no vestibular. Quando a escola conseguir superar essa visão, ela compreenderá que a racionalidade científica é importante para os processos formativos e informativos, porém, ela não modifica por si só o imaginário e as representações coletivas negativas que se construíram sobre os ditos "diferentes" em nossa sociedade. A escola deve olhar o ser humano como ele é, singular na sua maneira de aprender e interagir com os outros e a aprendizagem além de depender da estrutura biológica precisa de estímulos que devem ser recebidos desde a infância. Sendo assim cada pessoa é única e possui uma história assim como um conjunto estrutural que o forma: biológico, social e cultural.
A escola recebe uma demanda de diferentes grupos étnicos, uma variedade de culturas e deve assumir a perspectiva inclusiva, buscar desenvolver competências e propor conteúdos com as experiências vividas pelos alunos, para que atribuam significados aos conteúdos, tendo participação ativa nesse processo.
“Cultura é uma preocupação contemporânea, bem viva nos tempos atuais. É uma preocupação em entender os muitos caminhos que conduziram os grupos humanos às suas relações presentes e suas perspectivas de futuro. O desenvolvimento da humanidade está marcado por contatos e conflitos entre modos diferentes de organizar a vida social, de se apropriar dos recursos naturais e transformá-los, de conceber a realidade e expressá-la.
A escola de hoje precisa encontrar seu caminho para a diversidade, engajando as crianças no mundo das diferenças, preparando-os para ser legítimos cidadãos. Na sala de aula há alunos de diversas culturas, o que requer do professor um olhar diferenciado para seu planejamento, bem como para o currículo escolar, através de adaptações aos conteúdos e atividades desenvolvidas em sala de aula. Também é importante pesquisar a história dos alunos para que o conteúdo a ser estudado esteja de acordo com seus interesses e realidade. Hoje o trabalho desenvolvido nas escolas deve estar voltado para atender todo tipo de diferença, tendo em vista o processo de mudança que vem ocorrendo na sociedade. O “diferente” torna-se muito mais presente no nosso dia a dia, visto que a cada lugar que frequentamos encontramos alguém diferente, seja com um visual, aparência, sexo, deficiência, cultura, etnia entre outros. Assim, acredita-se que desde a Educação Infantil, os programas educacionais devem estar voltados à diversidade, para que a criança aprenda a respeitar, viver e se construir nesse contexto. A luta dos educadores pelos direitos e pelo reconhecimento das diferenças não pode ser dar de forma separada e isolada. É preciso que políticas governamentais apóiem os programas educacionais, bem como os meios de comunicação, os quais tem forte influência de persuasão. O professor não pode pensar que a inclusão, é exclusividade de deficientes e que para esta acontecer basta adaptar o espaço físico e ter profissionais qualificados. Isto é preciso, mas não é o suficiente, porque uma escola com olhar voltado para a inclusão social, jamais irá pensar somente no deficiente, mas sim em todo tipo de diferença que existe e que surge a cada dia. Além de oferecer espaço físico adequado, é necessário que a escola prepare as novas gerações para esta educação, voltada para a diversidade. Através desta perspectiva, acredita-se que irão se romper as barreiras negativas construídas ao longo do processo histórico, “o preconceito”.
Ainda bem demarcadas às desigualdades entre casa e escola, passou-se a buscar mais o base desta, entendendo-se a potência da ação normalizadora da escola sobre crianças e
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