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Estado De Bem-estar - Origens E Desenvolvimento

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Por:   •  18/12/2014  •  686 Palavras (3 Páginas)  •  358 Visualizações

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As afirmações e discussões, acaloradas, ideologizadas ou com grande rigor teórico, sobre o fim do Estado de Bem-estar, a construção de novas formas de solidariedade social, o papel do Estado nas sociedades atuais têm um grande mérito, O Welfare State, expressão utilizada pelos ingleses para designar o Estado de Bem-estar é bem mais recente que a expressão Estado-Providência. Neste sentido a origem e o desenvolvimento do Estado do Bem estar Social, chamado também de Welfare State, e qual o seu papel na sociedade. Cujas concepção são as que dizem respeito a origem e o desenvolvimento do Estado de Bem Estar, de que forma surgiram os direito sociais e porque, e como os partidos políticos influenciaram na condução dos objetivos comuns, e o que causou a crise do Welfare State. O Estado de Bem- estar assim como foi datado se desenvolveu através do processo de industrialização. Segundo ele todo indivíduo tem o direito, desde seu nascimento a um conjunto de bens e serviços que devem ser fornecidos diretamente através do Estado, ou indiretamente, mediante seu poder de regulamentação sobre a sociedade. civil.

Porém o desenvolvimento do capitalismo gerou problemas sociais, tais como: necessidade de moradia para os trabalhadores concentrados pela indústria, necessidade de qualificação permanente da força de trabalho, desagregação familiar, e etc. Ou seja, em seu desenvolvimento, o capitalismo destruiu formas anteriores de vida social gerando disfuncionalidades, as quais se expressaram sob a forma de problemas sociais.

O Welfare State representou, portanto uma forma de compensação, um preço a ser pago ao desenvolvimento industrial, ou seja, o Welfare State é um desdobramento necessário da dinâmica de evolução destas sociedades. Desta forma a emergência de programas sociais não foi um resultado de escolhas, porque as alternativas eram pequenas, foram as condições econômicas e sociais que determinaram a emergência do Welfare State, e não opções feitas no campo político.

O intenso processo de urbanização daquela época favoreceu o surgimento dos partidos de massa, que propuseram a ampliação dos direitos políticos, estendendo, para os trabalhadores, mulheres e mais recentemente para os analfabetos, ou seja, houve uma interferência significativa dos mecanismos políticos e institucionais de representação para a construção de consensos na condução dos objetivos de bem estar, emprego e crescimento. A lógica do Welfare State não é a realização de algum objetivo, mas antes a prevenção de um problema social potencialmente desastroso. Portanto, podemos compreender o Welfare State como um aspecto funcional do desenvolvimento do modo de produção capitalista, em que os programas sociais seriam fundamentalmente uma forma de corrigir ou de certa forma compensar disfuncionalidades expressas no plano social da operação do sistema capitalista.

O crescimento econômico e demográfico do mesmo, explicam a emergência generalizada do Welfare State, como o próprio artigo explicita a renda, a nutrição, a saúde, a habitação e a educação, são assegurados como direito político, e não como caridade para todos os habitantes do país, estão relacionados aos problemas e possibilidades advindos do processo de inovação industrial.

Os primeiros sinais da crise do Welfare State estão relacionados à crise fiscal provocada pela dificuldade cada

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