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Exclusão social das mulheres

Por:   •  13/6/2015  •  Artigo  •  4.238 Palavras (17 Páginas)  •  364 Visualizações

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A EXCLUSÃO SOCIAL DAS MULHERES

Acadêmico: Dioni Pompilho de Oliveira

Prof.: André Bazzanella

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Disciplina: Trabalho de Graduação (D30)

RESUMO

Através deste trabalho pretende-se verificar como se iniciou a exclusão social das mulheres e como isso ainda corre nos dias atuais. Será verificado que o principal tipo de exclusão e discriminação que a mulher vem sofrendo se refere a sua presença no mercado de trabalho Através de muitas lutas a classe feminina conseguiu espaço e aos poucos foi conquistando seu espaço dentro das fábricas e a revolução tecnológica foi um dos fatores que favoreceram este acontecimento. Agora se faz necessário que a discriminação existente para com a mulher, muitas vezes vista nas diferenças salariais entre os sexos feminino e masculino também fiquem no passado.

Palavras-Chave: Trabalho. Sociedade. Exclusão.

1 - INTRODUÇÃO

                                 

As relações que existem entre homens e mulheres, principalmente a de gênero são delineadas pelas condições biológicas impostas a cada um e que em diversas sociedades durante toda a história serviram de motivo para realizar a exclusão social feminina. Essa exclusão social não fica restrita somente ao fato de que as mulheres ficam restritas ao ambiente escolar, ela se dá muitas vezes por não permitir que as mulheres realizem trabalhos remunerados para ajudar na economia familiar.

Foi o feminismo o movimento que alavancou a conquista dos direitos das mulheres e permitiu que as igualdades ocorressem entre o sexo feminino e masculino, tornando possível a entrada da mulher no mercado de trabalho como maneira de acalmar os ânimos da coletividade feminina que foi a luta e conquistou postos de trabalhos para as mulheres.

Mas mesmo sendo inseridas nas fábricas para trabalharem, as mulheres continuaram sofrendo diversos tipos de discriminações, sendo mais vistas nas condições de trabalho que lhes eram impostas e nas suas remunerações inferiores as recebidas pela classe masculina.

A sociedade capitalista passou a exigir que diversos postos de trabalhos fossem criados e ocupados pelas mulheres que eram vistas como mão-de-obra barata trazendo lucros para as fábricas. Esse fato fez com que as mulheres adentrassem cada vez mais no mercado de trabalho e as vezes chegassem a se fazer mais presentes que a força de trabalho masculina.

Geralmente os empregos destinadas as mulheres estavam ligados com a identidade imposta a mulher em épocas passadas, como aquelas que exigem paciência, delicadeza, habilidades manuais leves – costura, produção têxtil, educação, saúde. Assim uma outra linha de discriminação passava a ser criada: as mulheres estavam presentes no mercado de trabalho para realizarem atividades que os homens se recusavam a realizar pois se assimilarem com as tarefas domésticas.

A verdade é que no início as mulheres sofreram as precárias condições que lhes foram impostas, mas isso serviu para que elas fossem conquistando cada vez mais espaço, demonstrando suas habilidades, sua força de vontade, suas inteligências e o quanto poderia ser útil para as fábricas, para a economia e para os negócios.

Na sociedade brasileira a partir do final da década de 80 as mulheres foram conquistando direitos em forma de lei em que a legislação do país indicava punições tanto para a exclusão social das mulheres, a discriminações das mesmas e para as violências contras as mulheres. Mas esse fato acabou ridicularizando a classe feminina, pois geralmente as penas era o pagamento de cestas básicas, o que fez muitas pessoas equipararem o valor da mulher com uma cesta básica.

2 – EXCLUSÃO SOCIAL

As primeiras situações de exclusão social envolvendo a humanidade podem ser fomentadas a partir da idéia da pobreza que se tornou mais presente no cenário capitalista a partir da revolução industrial, que pode ser considerada o auge do desenvolvimento da sociedade, mas que passou a taxar de maneira mais evidente os excluídos pela falta de condições humanitárias de viver.

A exclusão social é uma arma para os conflitos sociais, os quais já vêm acontecendo a décadas devido a falta de condições da população fazendo com que ocorresse em diversos períodos da história levantes da população pobre contra a burguesia, neste caso temos a presença da maioria do povo, pois em quase todas as sociedades as  grandes riquezas estão presentes nas mãos de poucos. Isso nos faz até pensar se em vez dos pobres (imensa maioria) serem excluídos os ricos (minoria) que vinham a ser, devido ao fato da grande distorção que existia entre ambas as classes.

Para confirmar o pensamento de que a exclusão social já vem desde muito tempo e que em quase todas às vezes esteve ligada a pobreza, utiliza-se como análise as palavras de fundaj:

A exclusão social remonta à antigüidade grega, onde  escravos, mulheres e  estrangeiros eram excluídos, mas o fenômeno era tido como natural. Somente a partir da crise econômica mundial que ocorre na idade contemporânea e que dá evidência à pobreza é que a exclusão social toma visibilidade e substância.  A partir de 1980, os seus efeitos despontam, gerando desemprego prolongado e os desafiliados do mercado passam a ser denominados de socialmente excluídos. A partir de então, este tema ganha centralidade nos meios acadêmicos e políticos. (Fundaj, 2009).

Ao longo da história a exclusão social foi se desenvolvendo à medida que a pobreza da população também aumentava. Muitas vezes era causada pelo fato da economia e da política ser controladas pela elite preocupada com seus interesses deixando a população a mercê da sorte.

Com o passar do tempo o termo exclusão social ganhou diferentes conotações que contribuíam para sua ocorrência: a discriminação de pessoas pelo preconceito devido a alguma coisa que as faziam diferentes das outras (como cor e a raça, por exemplo), ou a exclusão existente pelo fato de que o indivíduo não era útil para a sociedade (no caso das mulheres que deveriam somente cuidar dos afazeres domésticos) e a exclusão concebida pela formação dos grupos sociais (ricos, burguesia, clero, camponeses, etc.).

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