Fichamento: A História Nossa de Cada Dia
Por: Mariana Noleto • 24/5/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 640 Palavras (3 Páginas) • 1.710 Visualizações
ABUD, Kátia Maria. A História nossa de cada dia: saber escolar e saber acadêmico na sala de aula. In. Ensino de História. Sujeitos, Saberes e Práticas. Rio de Janeiro: Mauad/FAPERJ, 2004.
A cultura escolar pode ser uma força formadora, que requer processos específicos que surgem no interior do espaço escolar e orientam as ações didáticas, as práticas escolares e a composição de saberes.
No Brasil, o conhecimento acadêmico, a produção da ciência de referência, ocupa um lugar de importância predominante em relação ao currículo de História.
As discussões em torno do ensino de História preocupam-se em garantir o lugar para o conhecimento histórico e acadêmico na seleção e organização dos conteúdos para a transformação do ensino da disciplina na escola básica.
Colégio Pedro II e IHGB: Construção da História Brasileira e transformação da mesma em programas de ensino.
Duas tendências na construção da disciplina:
1) Recuperação do passado e da genealogia da nação recém-criada permitindo que se aclarassem a identidade a autonomia nacional.
2) História que não se separa do colonizador (“civilizador”), garantia de lugar na civilização ocidental cristã.
Afirmação da identidade por duas vias:
1) Plano externo: Os outros representantes da barbárie: novas repúblicas americanas.
2) Plano Interno: Os outros (negros e índios) eram excluídos; a nação era restrita aos brancos.
A História brasileira em formação não podia se desvencilhar das proposições historiográficas européias, no período em questão o Positivismo.
Os associados do IHGB foram, durante o século XIX professores do Colégio D. Pedro II, e fizeram a transposição do conhecimento acadêmico para a escola secundária, além de formularem os fundamentos dos exames que seriam realizados em todos os estabelecimentos escolares nacionais.
Vem daí a separação curricular em História do Brasil e História Geral.
A História como asseguradora da formação dos cidadãos unidos pelos laços da identidade social.
Reforma Francisco de Campos (1931): O ensino de História é responsável pela formação da consciência social do aluno; educação política.
Não conseguia-se (ô probleminha insistente!) terminar o conteúdo de História do Brasil durante o ano letivo, então o pessoal do IHGB publicou o Plano Nacional de Educação, que visava contemplar mais o ensino de História do Brasil.
Mudança no programa, mas sem muitas mudanças na prática.
A História Nova introduzira novas categorias como o cotidiano, e os educadores chamaram a atenção para a necessidade de se considerarem como ponto de partida para o desenvolvimento da aprendizagem os conhecimentos prévios e a vivência e experiência dos alunos.
Procura de uma identidade desvencilhada da Europa e voltada para a própria América e a África.
As propostas que surgiram
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