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Fichamento Huchet - Gustavo Bauer

Por:   •  30/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  630 Palavras (3 Páginas)  •  344 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL SANTA CATARINA | UFSC

CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS | CFH

Departamento de História

Disciplina: História da Arte            Semestre: 2018|2

Professora: Daniela Queiroz Campos

Aluna(o): Gustavo Bauer Domingos

HUCHET, Stéphane. A História da Arte, disciplina luminosa. In: Revista UFMG, Belo Horizonte, v.21, nº 1 e 2, jan. dez./2014, p.224-243.

p.224

A História da Arte é tanto as obras e imagens feitas ao longo da história mas também a disciplina que analisa e interpreta essas obras. “Ela constitui o que seria justo chamar de «historiografia da arte», já que se interessa pelas práticas «estéticas» das diversas sociedades humanas.” (HUCHET, 2014, p.224)

p.224-225

A História da Arte era vista apenas por um tipo de objeto artístico geralmente vista numa visão eurocêntrica e assim excluindo o resto do mundo. “antropologia do visual [...], introdução de objetos novos, notadamente obras e imagens flutuando «numa dimensão temporal privada de ancoragens sólidas, não sendo evidentes os signos específicos de sua historicidade e de sua unicidade»” . (HUCHET, 2014, p.224)

p.225

“Para Chastel, o domínio inicial e fundante da História da arte são as Coleções, constituídas por homens sensíveis à beleza e significância – de várias ordens – de objetos que sobreviveram a seu autor ou a seu produtor.” (HUCHET, 2014, p.225)

p.226

“A historiografia da arte nasce como concepção do tempo histórico.”(HUCHET, 2014, p.226).

Giorgio Vasari um dos pioneiros da História da Arte com escritos sobre artistas e suas biografias. Segundo ele e outros intelectuais de Florença diziam que a arte havia se perdido durante a Idade Média mas retornara no século XIV, com pintores florentinos.

p.226-228

Conhecer sobre a arte envolve “estudo aprofundado das ideias artísticas, da reflexão crítica, própria de cada época, isto é, dos conceitos, do posicionamento das pessoas envolvidas na vida artística, na difusão, na circulação, na recepção e nos diversos juízos proferidos, privados ou públicos, acerca de determinada obra ou imagem.”  (HUCHET, 2014, p.226).

História crítica, história do contexto e a teoria sobre a arte como diziam Adolfo Venturi (1856-1941) e Julius von Schlosser (1866-1936)

p.230

Winckelmann cria uma nova metodologia para a História da Arte – “à disciplina” (HUCHET, 2014, p.230). Com uso de catálogos, datações, identificação e critérios nacionais.

p.231

“O sentido da historicidade se fortalece no século XIX, por vários motivos: a criação de museus, a arqueologia incipiente das potências imperialistas em suas colônias, que exigem e geram um grande trabalho de incrementação do conhecimento.” (HUCHET, 2014, p.231).

O historiador Hans Belting (1935-) citando a Estética de Hegel (1820) escreve que a História da Arte teve um fim pois segundo Hegel nenhuma arte é repetível.

p.231-233

“Os historiadores tentaram, portanto, reorganizar suas nomenclaturas e assim renovar seus instrumentos de trabalho.” (HUCHET, 2014, p.231-232).

p.234-235

Para Heinrich Wölfflin (1864-1945), a história e a psicologia tem de ser unidas, porque defende a História da arte como biologismo fundamental e a legitima como um aprofundamento metapsicológico do “mundo visível”.

“a forma geral da visão de uma época” (HUCHET, 2014, p.235)

p.235

“a leitura de Arte e Ilusão, de Ernst Gombrich (1909-2001), é fundamental. Para ele, analisar as imagens exige ir além do simples fenômeno visual. Gombrich considera que a existência de modernos meios tecnológicos de reprodução exige do historiador que ele realize um trabalho de análise e síntese do mais antigo modo de reprodução: a representação ilusionista.” (HUCHET, 2014, p.235).

p.236

Para Aby Warburg (1866-1929), a História da arte tem formas de emoção e expressão que atravessam a história pois é “uma maneira de sentir e experimentar, e não apenas uma maneira de ver.” (HUCHET, 2014, p.236).

p.237

“a História da arte não se desvincula da elaboração epistemológica de suas metodologias.” (HUCHET, 2014, p.237)

A ciência do patrimônio.

p.237-238

A discussão feita por Élie Faure (1873-1937) culpando Winckelmann por ter iniciado uma confusão entre arqueologia e História da Arte.

p.239-243

Huchet escreve aclamando por mais respeito com a disciplina de História da Arte e a sua identidade na História Geral.

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