Formação Social Econômica Do Brasil

Anhanguera Educacional - UNIDERP

Serviço Social

Disciplina: Formação Social, Econômica e Política do Brasil.

Tutora- Maria Clotilde Bastos

2º Semestre

ATPS: Formação Social, Econômica e Política do Brasil.

Bruna Duran RA:7323550335

Catia Regina S. NadaiRA:7986738599 Mauriza A. Langa RA: 6972488044

Vanessa de Barros RA:6729293735

Apresentação

Nossa proposta de trabalho é mostrar ao leitor as questões sociais que o rodeiam na atualidade e refletir sobre as dificuldades do passado. Esse parecer é dado através de pesquisas e fotos que nos ajudarão a compreender o nosso contexto histórico.

Todas as informações são apresentadas em formato jornalístico, (Textos, fotos, Charges, etc.) dando sempre ênfase na trajetória do nosso País. Esses fatos nos mostram que o caminho que trilhamos desde o inicio é o reflexo do que somos hoje, tanto os problemas, (as questões sócias) quanto na evolução da tecnologia etc.

JORNAL

Comparações sobre as moradias e os meios de transportes. Toda trajetória da evolução e como isso nos afeta

Jean Baptiste DEBRET “fotografou” a História

Jean-Baptiste Debret nasceu em 18/04/1798, estudou na escola Belas Artes em Paris onde seu primo Jacques-Louis David, foi seu professor. Debret foi estudante de engenharia, seguindo a tradição da família.Na revolução francesa, como precisavam de engenheiros, Debret acabou sendo selecionado entre os melhores alunos para essa missão. Mas sua paixão era a pintura neoclássica.

Imagem: Autorretrato de Debret publicado em ”Viagem pitoresca e histórica ao Brasil ”- 1834.

Debret, então finalmente encontrava-se com o tema principal de suas obras, enquanto na França, Napoleão. Mas com a queda de Napoleão em 1815, diversos artistas da época, foram abalados financeiramente, nesta época ele e o engenheiro Grandjean foram convidados por Dom João VI, para uma missão, onde Debret escolheu vir para o Brasil, já que para ele talvez fossemelhor, já que sofrera muito ao perder seu filho de 19 anos.Debret se instalou no Rio de Janeiro em 1816. O Brasil é pais rico por sua belezae o Rio de Janeiro cidade que recebia diversos imigrantes, com certeza chamava muita a atenção de artistas como Debret. Com isso como diz a historia, Debret viajou muito pelo Brasil pintando diversas culturas, tradições e costumes brasileiros, desde negros escravos há índios, com seus extravagantes cocares e por chamarem atenção por viverem de forma tão natural e exótica, salientava mais sua vontade por pintá-los com intuito de guardar há memória do povo brasileiro desde os primórdios.

Diz historiadores desconfiar de algumas das pinturas de Debret, já que uma delas era tão parecida com a pintura de outro artistanorte americano, e assim surgi à questão, será que Debret seria um plágio?

Debret também pintou e elaborou muitos objetos para a corte, trabalhos feitos por artistas como ele. Viveu durante 15 anos no Brasil onde retratou o cotidiano e a sociedade no século XIX, inclusive quando se instalou no Brasil foi convidado a pintar a rainha, a qual havia falecido.

Em 1831 Debret alegou problemas de saúde, voltando há França, talvez não tenha sido esse o motivo para seu retorno, mas sim a saudade da família e de casa, mas Debret organizou antes de partir, catálogo, muito usados na época, mas que infelizmente já não fazia tanto sucesso assim lá na França, e sua obra intitulada “Viagem Pitoresca ao Brasil”.

Em sua obra ele não relatou somente um pais exótico, como era conhecido o Brasil, mas quis mostrar minuciosamente cada detalhe e valores sociais, dando assim ênfase a cultura da nação brasileira, tentando preservar o nosso passado, não dando assim prioridade a política e sim a religiosidade cristã e ao sofrimento amoroso.

No livro “Aventura Pitoresca ao Brasil”, ao qual foi dado esse nome, foi dividido em três tomos,o primeiro representando a cultura indígena, a segunda escravos e negros e o terceiro tomo mostrando tradições e festas do povo.

Abaixo umas das imagens, e explicações de sua obra “Viagem Pitoresca ao Brasil”.

O primeiro tomo, de 1834, estão representando índios, sua cultura, aspectos da mata brasileira e da vegetação nativa em geral. Debret mostrava os costumes dos índios com suas vestimentas exóticos e acessórios extravagantes. Abaixo uma gravura de um cacique, heroicamente esbanjando bravura e domínio, provavelmente indo há caça ou defendendo suas terras, pois nessa época índios relutavam em ser tratados como escravos, pois eram nativos.

Foto: Jean-Baptiste Debret: guerreiro indígena a cavalo.

O segundo tomo, de 1835, concentra-se na representação dos escravos negros, no pequeno trabalho urbano e nas pratica agrícolas.

Imagem: Feitores castigando negros - Debret, 1834. Imagem: Comboio de café rumo à cidade - Debret, 1826.

Já o terceiro tomo, de 1839, trata de cenas do cotidiano, das manifestações culturais, como as festas e as tradições populares.Como nessa gravura abaixo, escravos jogavam capoeira, tradição afro, mas ate mesmo nos dias de hoje muitos jogam capoeira no Brasil,e outras demais culturas afro como a feijoada hoje em dia também muito apreciada na mesa do brasileiro

Imagem: Escravos jogam capoeira na cidade. Jean Baptiste Debret.

Debret foi um importante mestre para a pintura brasileira, ele lecionou na InstituiçãoAcadêmicas Imperiais Belas Artes em 1828 e começou a dirigir a academia de Arte. Cumprindo assim sua missão como já dito, acabou deixando o Brasil após 15 anos.

Uma de suas obras serviu como base para a bandeira, com suas formas geométricas.Jean Baptiste Debret faleceu em Paris em 28 de junho de 1848.Hoje em dia sua vida é estuda com muita cautela, por diversos cursos acadêmicos, por ele quere resguardar da nação brasileira, a culturae memórias.