Formação Social Econômica E Politica Do Brasil
Dissertações: Formação Social Econômica E Politica Do Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: presbiteriana • 25/11/2013 • 2.051 Palavras (9 Páginas) • 380 Visualizações
CURSO SUPERIOR EM SERVIÇO SOCIAL
Dulcinéia dos Santos Martins
Formação Social, Econômica e Política do Brasil
Valparaíso de Goiás-2013
Jean-Baptiste Debret
Nasceu em Paris, 18 de Abril de 1768-Paris, 28 de Junho de 1848. Foi um pintor, desenhista e professor francês.
Integrou a missão Artística Francesa (1816), que fundou, no Rio de Janeiro uma academia de Artes e Ofícios, mais tarde academia Imperial de Belas Artes, aonde lecionou pintura.
De volta à França (1831) publicou Viagem Pitoresca e História ao Brasil (1834-1839), documentando aspectos.
Uma de suas Obras serviu de base para definir as cores e formas geométricas como da atual bandeira republicana, adotada em 19 de Novembro de 1889.
Ainda falando de sua biografia que é vastíssima, era filho de Jacques De Bret, funcionário do parlamento francês e estudioso de História Natural e Artes, irmão e primo...foi um aluno na escola de Belas Artes de Paris.
A Revolução francesa necessitava de engenheiros que entendessem de fortificações, foram então, selecionados alunos brilhantes nesta área entre eles De Bret aonde estudou por Cinco anos na Ecóle Nationale de Ponts et Chaussíes.
Apesar da carreira de engenheiro ele se volta à pintura, tendo grande participação na exposição de Napoleão, pintando seus feitos de guerra e outros, porém depois da queda do mesmo recebeu um convite para vir ao Brasil, em 22 de Janeiro de 1816 fazendo parte de uma missão artítica, com finalidade também de organizar e criar a Academia de Belas Artes, missão organizada por Antônio de Araújo e Azevedo.
Passeio da Família Abastada
Debret, em suas telas expôs as verdades do cotidiano brasileiro, propriamente o carioca, aonde o escravismo, continuou de forma deliberada, cheios de homens livres teoricamente, porém algemados pelo retrocesso histórico, os negros viviam as margens da sociedade, marginalizados pela falta de condições de sobrevivência restando só a servidão aos brancos e nobres.
Depois de 15 anos morando e lecionando no Brasil, Debret pintou retratos atléticos que podem até serem fiéis, pois na realidade deveria ser mais chocante sobre as pesadas tarefas que eram sujeitados os escravos nas pinturas, acima temos uma breve idéia de quanto era triste ao dia a dia do negro escravo carioca, isto não era nem um pouco percebido pela realeza que aos mesmos empunham tais pesadas tarefas.
Pela pintura acima, apreciamos o quanto invertidos são os valores de bom censo nossos ao ponto de acharmos que alguém deve ou pode ser carregado por outros, pelo fato de ser seu empregado ou escravo que era e ainda é subjugado pela cor de sua pele, o quanto a nossa sociedade mudou ou evoluiu, ainda respiramos o preconceito mascarado, assim como a escravidão foi extinta na teoria o preconceito, escola seus fazes mórbidos de morte moral e falta de consciência de quem ainda não valoriza o homem pelo que ele é “ ser humano de fato”
Corrupção
Percebe-se no filme como alguns favores, que dependiam da arte eram obtidos. Aqueles que mantinham contato mais próximo ao rei buscavam atender alguns pedidos dos menos afortunados, abrando por isso algo em troca.
Racismo
Todo o filme percebe-se um tratamento desigual aos negros que eram seus empregados termos chulos muitas vezes.
Casamento por Interesse
O próprio rei D, João casou-se com Carlota por interesse até hoje, quantos só acontecem para unirem fortunas.
Maquinações Políticas para Obter Poder
D. João foi retratado como quase um demente no filme era bem lúcido quando se tratava de manipulações de cunha política para continuar no controle do Brasil e de Portugal. As manipulações políticas por interesse ficaram bem enraizadas na nossa sociedade.
O filme Carlota Joaquina princesa do Brasil é uma sátira sobre a chegada da família real no Brasil e diante disto todos elementos obtidos ou absorvidos pela nossa sociedade através da influência da convivência e da nobreza no filme podemos destacar vários elementos que fazem parte do nosso cotidiano social até hoje um belo ou “danoso” problema verificado é a corrupção, quantos favores feitos em troca de dinheiro que infelizmente é uma praga, uma erva daninha que nos assola e sufoca até hoje sem controle e sem prazo para acabar pois isto é mais do que o que pratica costumes isto é questão de caráter e quando uma cultura prega que algo pode ser lucrativo para alguém sempre haverá interessados. O racismo então que é cultural, histórico, resquício imoral do flagelo escravismo humano... infelizmente são marcas como as que fazem na pele do animal ou a tatuagem na do homem ela não sai totalmente mesmo com procedimentos mais avançados sempre haverá sombras. Os casamentos por interesse sempre ocorreram por mais que se diga que é prática antiga, ocorre em outras culturas também.
As manipulações políticas são de fato algo impressionante elas é que geram a corrupção e demais mazelas sociais que vivemos tudo que é avesso à moral da conduta e sempre devastador e completamente viciante por mais que tinhas-mos mal influenciados a corrupção moral é parte do bicho– homem.
A República da Espada
A República da Espada teve seu início quando os militares lideravam politicamente entre os anos de 1889 e 1894, e a monarquia foi derrubado, o governo provisório do Marechal Deodoro da Fonseca guiou as decisões tomadas no Brasil, foram tomadas decisões importantes, a separação oficial entre a igreja e o estado, foi instituída, o casamento civil, e o lema da nova bandeira “Ordem e Progresso”.
Surgiram disputas para se resolver qual o modelo republicano seria instaurado, se de um lado os militares apoiavam um regime centralizado, por um outro lado as oligarquias rurais e os cafeicultores de São Paulo se mostravam
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