Governo Dilma rousseff
Por: Rosangela Alves Souza Santos • 15/4/2015 • Seminário • 641 Palavras (3 Páginas) • 386 Visualizações
Uma Reflexão sobre o Governo Dilma Rousseff
Em 2010 Dilma Rousseff foi eleita tendo como um dos principais argumentos de campanha a sua competência gerencial, o que segundo o Partido dos Trabalhadores e seus marqueteiros, seria fundamental para o sucesso de seu governo. Também pesou a seu favor, a imagem de firmeza e de intolerância com a prática corporativista e fisiologista da política. No início do novo governo, Dilma deu uma boa impressão ao chamar o empresário Jorge Gerdau Johannpeter, um grande incentivador da boa gestão pública, para presidir a Câmara de Políticas de Gestão do governo. Entretanto, esta boa percepção inicial foi se dissipando no decorrer dos anos seguintes, uma vez que as práticas de gestão no governo federal não tiveram mudanças relevantes.
A ineficiência governamental ficou evidente na execução do Programa de Aceleração do Crescimento 1 e 2, que incluiu grandes obras de infraestrutura, como a continuação das obras da ferrovia Transnordestina e de transposição do Rio São Francisco, dentre muitas outras. Estas e outras obras não foram ou não serão concluídas no prazo, e no caso da transposição do rio, é grande a dúvida se um dia realmente funcionará.
As demais, Dilma Rouseff sofre na reta final de seu governo com o insucesso da gestão na área econômica, com baixo crescimento, com inflação alta e juros básicos elevados, o que desestimula novos investimentos em produção.
Os problemas de infraestrutura no país continuam graves, principalmente os de transporte e mobilidade urbana, saneamento básico, de energia elétrica, cujo risco de apagões ainda é real e má qualidade de estradas, falta ou ineficiência das ferrovias existentes e portos.
Na área da segurança, vê-se a criminalidade aumentar, o tráfego de drogas continua livre, tendo fronteiras escancaradas à entrada de drogas. Não se vê uma política consistente de combate ao tráfego de drogas e armas, que entram facilmente pelas nossas fronteiras.
Na área da educação, a cada pesquisa mundial anunciada, ficamos sempre nas últimas posições em leitura e compreensão de texto, em matemática e outras áreas de estudo. Quando avançamos na área educacional, avançamos muito pouco, em ritmo muito a quem de outros países como Chile, Colômbia e China. Um estudo elaborado pelo instituto Pearson e pelo The Economist Intelligence Unit e anunciado recentemente, compilou dados de testes internacionais e pesquisas no setor dos últimos dois anos em 40 países e avaliou o desempenho dos 40 sistemas educacionais diferentes. O Brasil ficou em 38º lugar, ou seja, continuamos muito mal nesta área. E o problema é o nosso sistema educacional que é de má qualidade e forma mal os alunos. Nada pior para o futuro do nosso país. Apesar disto, pouco de ação efetiva se vê para mudar este cenário.
Na área política, Dilma sucumbiu ao mesmo fisiologismo e jogo de interesses particulares de antes. O “toma lá dá cá” fica evidente nos 39 ministérios, um absurdo que foge ao mínimo de bom senso em qualquer governo sério no mundo. As estatais estão lotadas de apadrinhados políticos que torna as empresas ineficientes e eleva o nível de corrupção nas mesmas. Os recentes escândalos da Petrobrás e os números ruins nos últimos anos são evidência do mal causado pela politização das empresas estatais. E este
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