Grécia e Roma: Movido por interesses

Universidade Estadual do Ceara – UECE

Faculdade de Filosofia Dom Aureliano Matos – FAFIDAM

Curso de Historia – S. II

Disciplina: Antiga II

Prof.ª Vera

Aluno : Reuber Tadeu Lopes Chaves.

Artigo primeira versão:

Grécia e Roma :

Movidos por interesses.

Limoeiro do Norte- CE

 

Em nossas vidas somos movidos por interesses, não importa quais mas só desenvolvemos determinadas ações se tivermos esperando atingir algum coisa mesmo que inconscientemente, não sei ao certo se isso chega a ser da própria “natureza humana” ou alguém começou esses tipos de ações a muitos e muitos anos atrás e isso acabou sendo cristalizado em nossas essências, um tipo de cultura interna enraizada em nosso subconsciente.

Um dos interesses que, mais move as pessoas a desenvolver diversas ações é o interesse de mostrar status, poder de transparecer ser alguma coisa que muitas vezes não é. Isso vem de muito tempo para alguns o que mostra esta tos são suas posses quem tem mais terras, tem mais trabalhadores e tem mais dinheiro e assim é uma espécie de chefe, coronel e indo mais para o passado um rei ou ate mesmo um deus. A necessidade de mostrar poder era tanta que algumas pessoas com uma visão um pouco mais ampla e uma imaginação bem mais criativa que alguns, desenvolveram historias bem interessantes, como em Creta tinha a cidade de Cnossos onde havia o labirinto do minotauto criatura da mitologia que tinha corpo de homem e cabeça e força de um touro essa criatura era temida por muitos e só quem poderia controlar essa tal criatura era o senhor daquela época, uma coisa muito interessante é que de tempos em tempos apareciam novos e novos minotauros mais fortes que só quem conseguia controlar eram outros senhores, ou seja as famílias sofriam uma espécie de golpe de estado e acabava perdendo o poder que tinham.

Os Jônios,Eólios e Dórios “derrotaram “ o minotauro retomando assim os serviços de camponeses durante algum tempo pois não se sabe ao certo quanto ouve o surgimento de novos deuses mas apareceram estes deuses que eram antropomorfos ou seja eram deuses(Zeus,Júpiter,Dionísio e etc.) com formas totalmente humanas e não eram seres perfeitos e onipotentes eles tinham a capacidade de errar de amar entre outras coisas. Assim com a chegada desses novos deuses é destruída a religião das civilizações passadas a Cretense e a Missênica-Cretence, coisa bem parecida aconteceu quando começou a se falar em um único Deus, esse sim totalmente onipotente e perfeito sem nenhuma possibilidade de erro e depois em seu filho o cristo que deu o fortalecimento necessário para o berço da hipocrisia mundial que é o catolicismo e o cristianismo sem falar em outras religiões que são movidas também por interesses só que nesse caso interesses financeiros encoberto por motivo nobre e puros apesar de condenarem o que for diferente, mas isso não vem ao caso nesse momento. Ou possa ser que venham sim ao caso já que as civilizações teocráticas que acreditava em deuses iniciaram a construção de seus templos para a adoração dos mesmo e assim começaram a pedir tributos para os referidos templos .

Como diz Perry Anderson :

‘(...) a Grécia experimentou uma prolongada idade das trevas na qual desapareceu a escrita e a vida econômica e política regrediu a um estágio doméstico rudimentar:mundo rual e primitivo retratado nos épicos homéricos(...)”

A” idade das trevas” quando tem a invasão e a queda da religião das civilizações passadas graças aos Jônios,Dórios e a partir daí surge a organização gentílica que era como um clã, eles eram territórialistas. Falando em Clã vale ressaltar que o pater era o chefe do clã, da família, cada família tinha sua religiosidade já das famílias ricas seriam conhecidas como conselheiros ou seja se fosse pobre era pater se sua família fosse rica era conselheiro. Agora nas sociedades tribais a historia era diferente era tudo feito em base do coletivo as atividades eram realizadas em grupo como a caça, a pesca entre outras vivências do seu cotidiano.

Grécia e Roma são basicamente como ilhas, havia também montanhas a mas alta delas era a acrópole logo abaixo dela existia a ágora onde era sediado os eventos públicos, já na acrópole se tinha julgamentos e era mas reservado e existia o senso populacional. A organização da cidade se dava assim ao redor da ágora existiam casas grandes, depois vinham os casebres depois vinham as “favelas” as “vilas”, uma coisa bem interessante nesse período é que muitas casas não tinham muito a necessidade de se expandir lateralmente, eles construíam cômodos uns em cima dos outros. Nessa citação o autor Perry Anderson diz que :

“A chegada de um sistema monetário e a disseminação de uma economia financeira foram acompanhados por um rápido aumento na população e no comércio da Grécia. “

As culturas do vinho e das oliveiras trouxeram uma relativa vantagem nos intercâmbios comerciais que ficavam na zona do mediterrâneo. Porem quando houve o aumento da população, a expansão e quebra da economia arcaica, começaram a acontecer tensões sociais entre as classes as mais pobres com os mais nobres que eram proprietários não só das terras mais de pessoas que eram chamados de escravos e que por incrível que pareça, escravos naquela época eram pessoas que tiveram alguma divida não paga, entre outros motivos como por exemplo em tempos de crise e necessidade familiar algumas famílias acredito que na maior parte das vezes algum homem da família, se vendiam para que a família pudesse ter alguma coisa para suprir suas necessidades, o preço do mesmo em Esparta era muito baixo, praticamente quase toda pessoa poderia ter um escravo ate mesmo os artesões, pequenos agricultores, já os hilotas não podiam ser vendidos eram propriedade coletiva e não individual. Os escravos tinham acesso a educação e muitos deles acabavam sabendo mais do que os gregos e os romanos os escravos em Roma poderiam ser ricos ate mais ricos e poderosos do que seus donos,já que eles tinham interesses em ter uma maior proximidade de seus donos para assim ganharem sua confiança e um tratamento um pouco diferenciado lembrando que por mais que tivessem um tratamento diferenciado não deixariam de