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Guerra Da Independência Dos Estados Unidos

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Por:   •  23/11/2014  •  2.019 Palavras (9 Páginas)  •  405 Visualizações

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A Guerra da Independência dos Estados Unidos, Guerra Revolucionária Americana (1775–1783), Guerra Americana da Independência,1 ou simplesmente Guerra Revolucionária nos Estados Unidos, teve início como uma guerra entre o Reino da Grã-Bretanha e as Treze Colónias mas, de forma gradual, cresceu para uma guerra mundial entre os britânicos de um lado, e os recém-formados Estados Unidos, França, Países Baixos, Espanha, e o Reino de Mysore do outro. O resultado principal do conflito foi a vitória americana e o reconhecimento europeu da independência dos Estados Unidos, com diferentes resultados para as outras potências.

A guerra foi uma consequência da Revolução Americana. O Parlamento Britânico insistia em que tinha o direito de taxar os colonos para financiar a defesa militar das colónias, a qual se tinha tornado cada vez mais dispendiosa devido às guerras entre os franceses e os índios. As colónias opunham-se àquela taxação argumentando que já gastavam o suficiente na governação local para manter a sua posição no Império Britânico, com Benjamin Franklin a marcar presença no Parlamento Britânico defendendo que "As colónias já tinham junto, vestido e pago, durante o último ano, perto de 25 000 homens, e gasto muitos milhões."2 Os colonos alegavam que, como eles eram cidadãos britânicos, impor leis no Parlamento aos colonos e, em particular, taxação sem representação, era ilegal. Os colonos americanos formaram um Congresso Continental unificado e um governo-sombra em cada colónia, embora, de início, com o desejo de permanecer no Império e leais à Coroa.

O boicote americano à taxação britânica do chá deu origem a um protesto em 1773, quando navios carregados com chá foram destruídos. Londres respondeu pondo um fim ao auto-governo de Massachusetts, e colocando-o sob controlo do exército britânico, e nomeando o general Thomas Gage para governador. Em Abril de 1775, Gage soube que estavam a ser reunidas armas em Concord, e enviou tropas britânicas para as descobrir e destruir.3 A milícia local fez frente às tropas (ver Batalhas de Lexington e Concord).

Depois de vários pedidos à monarquia britânica para uma intervenção do Parlamento, qualquer tipo de compromisso terminou quando o Congresso declarou traidores por decreto real, e eles responderam com uma declaração de independência de uma nova nação soberana, os Estados Unidos da América, a 4 de Julho de 1776. Os lealistas americanos rejeitaram a Declaração, ficando do lado do rei; acabaram por ser excluídos do poder em todo o lado. As tentativas dos americanos para alargar a rebelião ao Quebec e à Flórida Oriental não foram conseguidas.

A França, Espanha e a República dos Países Baixos, providenciaram, secretamente, munições, armas e mantimentos aos revolucionários desde o início de 1776. Em Junho desse ano, os americanos detinham o controlo total de todos os estrados, mas a Marinha Real Britânica capturou Nova Iorque fazendo desta cidade a sua base principal. A guerra estava num impasse. A Marinha Real consegui ocupar outras cidades costeiras, por breves períodos, mas os rebeldes controlavam o interior, onde vivia 90% da população. A estratégia britânica tinha por base a mobilização de milícias leais à Coroa que, no entanto, nunca foi totalmente realizada. Uma invasão desde o Canadá, em 1777, terminou com a captura do exército britânico nas Batalhas de Saratoga.

A vitória americana convenceu a França a entrar na guerra, declaradamente, no início de 1778, equilibrando as forças nos dois lados. A Espanha e os Países Baixos – aliados de França – também entraram em guerra aberta com os britânicos, nos quatro anos seguintes, ameaçando invadir a Grã-Bretanha e testando a força militar britânica com campanhas na Europa, Ásia e Caraíbas. O envolvimento espanhol resultou na expulsão dos exércitos britânicos da Flórida, e no controlo do flanco sul americano. A vitória naval britânica na Batalha de Saintes frustrou um plano francês e espanhol de expulsar os britânicos das Caraíbas, e os preparativos para uma segunda tentativa foram bloqueadas pela declaração de paz. O longo cerco franco-espanhol dos britânicos em Gibraltar, também resultou em derrota.

O envolvimento francês foi decisivo 4 contudo o custo foi alto, em termos financeiros, arruinando a economia francesa e dando origem a uma enorme dívida.5 Uma vitória naval fora da Baía de Chesapeake deu origem a um cerco, composto por forças combinadas de franceses e exércitos Continentais, que forçaram um exército britânico a render-se em Yorktown, Virginia, em 1781. A luta continuou durante 1782, enquanto tinham início as negociações de paz.

Em 1783, o Tratado de Paris pôs um fim à guerra e reconheceu a soberania do Estados Unidos no território compreendido entre o Canadá, a norte, Flórida, a sul, e o rio Mississippi a oeste.6 7 Em negociações de paz mais alargadas, internacionalmente, foram trocados mais territórios.

O lançamento de taxas sobre a importação de vários produtos, entre os quais açúcar e chá, fez estalar a revolta em 16 de Dezembro de 1773. Nesse dia um grupo de colonos, disfarçados de indígenas, assaltaram três navios britânicos no porto de Boston atirando o carregamento de chá ao mar. Este episódio ficou conhecido como Boston Tea Party e marcou o início da revolta. As ações militares entre ingleses e os colonos americanos começam em março de 1775. No decorrer do conflito (Batalhas de Lexington e Concord e Batalha de Bunker Hill), os representantes das colônias reuniram-se no segundo Congresso da Filadélfia (1775) e Thomas Jefferson, democrata de ideias avançadas, redigiu a Declaração da Independência dos Estados Unidos, promulgada em 4 de Julho de 1776, dando um passo irreversível. Procede à constituição de um exército, cujo comando é confiado ao fazendeiro George Washington. Os ingleses, lutando a 5500 km de casa, enfrentaram problemas de carência de provisões, comando desunido, comunicação lenta, população hostil e falta de experiência em combater táticas de guerrilha. A Aliança Francesa (1778) mudou a natureza da guerra, apesar de ter dado uma ajuda apenas modesta; a Inglaterra, a partir de então, passou a se concentrar nas disputas por territórios na Europa e nas Índias Ocidentais e Orientais. Os colonos tinham força de vontade, mas interesses divergentes e falta de organização. Das colônias do sul, só a Virgínia agia com decisão. Os britânicos do Canadá permaneceram fiéis ao Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda. Os voluntários do exército, alistados por um ano, volta e meia abandonavam a luta para cuidar de seus afazeres. Os oficiais, geralmente estrangeiros, não estavam envolvidos no conflito. O curso da guerra pode

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