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Guerreiros e Camponeses: Os Primórdios do Crescimento Econômico Europeu séc. VII – XII

Por:   •  12/5/2019  •  Resenha  •  823 Palavras (4 Páginas)  •  181 Visualizações

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Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Ellen Katarine da Silva Oliveira Fevereiro 2018.

História Medieval

DUBY, Georges. Guerreiros e Camponeses: os primórdios do crescimento econômico europeu séc. VII – XII. 2° ed. Editorial Estampa, 1993.

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Duby da inicio ao seu texto retratando que as guerras tiveram grande influencia na economia, a mesma baseada na captura violenta, e como essas guerras facilitaram a transferência de riquezas e criaram condições favoráveis de crescimento, porém nesse mesmo tempo foi possível detectar uma nova ordenação das relações humanas, chamada pelos historiadores de o sistema feudal.

Os sintomas desse desenvolvimento iam surgindo lentamente. Os cronistas que escreviam na Gália durante a primeira metade do século XI eram homens que foram educados em mosteiros, eles descreviam as grandes epidemias que estavam sendo freqüentes na Europa ocidental como uma revolta de Deus. Por interpretarem os desastres acontecidos como uma expressão divina os cronistas não analisavam que o fator para os desencadeamentos das epidemias fosse a precariedade na alimentação. As pessoas daquela região sofreram de fome, onde a subnutrição causou uma mortalidade catastrófica, que resultou em ilhas de cadáveres, o que levou homens e mulheres comerem qualquer coisa, desde terra até carne humana.

Nesse período estava acontecendo também um grande desequilíbrio entre os níveis de produção, uma agricultura vulnerável ao mau tempo, que durante três anos foi alvo de chuvas continuas que alagaram toda a terra a ponto de não poder plantar.

Os peregrinos se tornaram multidões de viajantes que eram compostos por pessoas de todas as classes, através dele a crescente circulação de riqueza foram facilitadas, pois para iniciarem viagens os peregrinos tinham de arranjar dinheiro, usá-lo e distribuí-lo.

Uma outra inovação nota pelos historiadores e apontada também como progresso espiritual, foi a construção de igrejas. Esse programa de construção desviava do campo uma parte da sua mão-de-obra. Alguns trabalhadores eram dependentes dos senhores eclesiásticos e outros eram trabalhadores livre, tinham que ser alimentados enquanto trabalhavam nas construções. A restauração dos edifícios eclesiásticos também foi favorecida pelo progresso da circulação monetária. Nos relatos feitos pelos cronistas sobre os melhoramentos feitos dos edifícios religiosos eles relatam à descoberta e imediata dispersão de tesouros escondidos, apresentando como milagres.

O feudalismo se caracteriza pela decadência da autoridade real, a defesa da terra transferida ao poder local, a apropriação de direitos reais e das propriedades. A organização política ia sendo adaptada ás condições da vida material. A memória do modo que as guerras eram conduzidas anteriormente foi apagada dos camponeses, e coincidiu com a adoção de um novo tipo de guerra com a criação de um conceito de paz.

A ideologia de “Paz de Deus” caminhou de mãos dadas com as ultimas fases do feudalismo, seus conceitos eram de que Deus tinha dado aos reis a tarefa de manter a paz e a justiça e os reis não eram capazes de levar a cabo, assim Deus tinha-lhes

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