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Gêneros literários abordados no Satyricon por meio do romance e suas representações na vida amorosa romana

Por:   •  6/10/2020  •  Artigo  •  1.262 Palavras (6 Páginas)  •  222 Visualizações

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Disciplina: História Antiga II [pic 1]

Profº: Juliano Pirajá

Aluno: João Pedro Alcântara Alves

Curso: História 1º ano/2º semestre  

 

 

 

 

 

 

 

 

Gêneros literários abordados no Satyricon por meio do romance e suas representações na vida amorosa romana

 

 

 

 

 

 

 

Formosa-go

22 de Novembro de 2019

Resumo: Neste trabalho será abordado o objetivo de enfatizar o papel que os gêneros literários tiveram dentro da história de ‘’Petrônio Satyricon’’ em papel principal como o romance se destacou na vida privada em Roma, seus ensinamentos e posicionamentos até o casamento romano.  

 

Gêneros Literários atribuídos a obra ‘’Petrônio Satyricon’’

Entre os críticos, pode ser como uma forma igualitária que o livro da história de Satyricon é atribuída à Petrônio, por ser uma história bastante importante na literatura antiga. No livro do Satyricon relata uma história narrada por três jovens que são convenientes cultos e moralmente anticonvencionais da cidade da Itália, Encólpio, Gitão e Ascilito, esses três personagens são bastante citados pelas passagens mais numerosas que existe durante aventuras sociais e físicas.  

São usados elementos do latim vulgar, além disso, o texto passa, sem transição, do humor mais farsesco à discussão literária sofisticada e irônica, da poesia empolada ao humor negro mais agressivo e, ao mesmo tempo, grotesco, como é o caso dos fragmentos finais.  

A crítica que se refere ao texto do Satyricon em meio ao gênero literário que é abordado, pode ser considerado á vários tipos de gêneros e subgêneros, por serem relacionados ao texto de Petrônio, o gênero literário do documento e a circulação dessa obra em sua época, ressalta que o romance tem uma vasta gama de possibilidades citado quase em todos os pontos. O conceito pode ser aplicado aos romances de viagens e também aos romances biográficos que apresentam tendência educativa, além disso existem romances mitológicos por meio da sátira romântica, Petrônio tece uma trama que se vale do riso e do elemento cômico para construir sua crítica social, a sátira é um gênero literário que evolui na literatura latina e passa por diversas transformações

A excessiva tentativa moralizadora descrita na sátira e seu gênero literário, faz com que Petrônio construa os seus personagens da história de uma maneira que irá mostrando os de dentro de um contexto de um grupo por camadas que interagem entre si, sendo explicitadas pelo autor a partir de sua percepção crítica e de desprezo em relação ao juízo de valores que vigorava na época, dano ênfase em seus personagens com atitudes de papel de vicio, sendo muitas vezes ridicularizados por ele. Deve-se em primeiro lugar considerar que o texto trata de uma reelaboração da realidade pelos olhares de um poeta que transmite em suas histórias os quadros sociais de seu próprio segmento social pela pintura. A obra tem a intenção de apresentar um quadro realista, explorando o humor e utilizando a ironia como recurso dado aos leitores. Na sátira romântica do Satyricon de Petrônio, notamos o fato de que ele usa tanto prosa quanto verso, o que torna a sátira sutil para o leitor.

As representações do romance no Satyricon  

Os objetivos analisados pela obra, é fundamental pela cultura greco-romana por vista de uma estrutura de romance. As composições de dois romances, pluralidade de estilos, e relações com o mundo romano. O modelo de romance com sua estruturação que aparece na obra tem a junção por vários estilos, sendo eles: poesia epigramática, gênero épico, epistolar, textos sobre o fazer artístico, dentre outros. O foco narrativo por ser em primeira pessoa, os fatos objetivos são todos descritos por Encólpio.

Em relação ao tema abordado no título do trabalho, o casamento pode ser uma vitória de uma missão civilizadora do comportamento de ambos dos casais ao longo da sua vida no romance, começando pela adolescência, fluindo pela juventude até se chegar no romance grego romano. Os rapazes desde pequeno cresce em um ensino elementar, passando a optar pela carreira pública quando chegam aos dezesseis anos, sendo assim os que optam por essa carreira pública fazem parte do exército, abrindo mão de muitas coisas para fazer parte do exército, como citado no texto ‘’(Vida privada em Roma)’’:

‘’A aprendizagem no exército das coisas cívicas e profissionais acrescenta-se o estudo escolar da cultura (o povo tem uma cultura, mas não a ambição de se tornar culto) ’’

VEYENE, Paul. ‘’o Império Romano’’ In História da Vida Privada Vol.1. São Paulo, Companhia de Letras,

2009 Pp.17 – 211PETRONIO Satíricon. Tradução Portuguesa Cláudio Aquati .São Paulo, Cosac Naif, 2008

 

No romance, o casamento romano era legalizado apenas para os brancos, falado como uma forma mais simplificada, pois os escravos eram considerados como pessoas que viviam em um estado de promiscuidade sexual, banindo assim o casamento sobre costumes de instituições privadas. Para saber se alguém era casado, todos podiam recorrer a uma instituição paradoxal, pois o casamento romano é um ato privado, o que tudo deveria ser legalizado perante um juiz ou um padre, assim como vemos em nossa cultura brasileira entre as uniões de casais, o contrato de casamento era chamado de dote, pois por ser um ato privado, era como se fosse um noivado. Os filhos que eram gerados desde a noite de núpcias eram considerados legítimos, assim levando o nome de seu pai consigo, com a morte do pai sucedem-no na relação do patrimônio. As pessoas se casavam para se beneficiarem de dotes, por ser um dos meios mais honrosos de se enriquecer, dentro outras coisas como se perpetuariar o corpo cívico.  

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