HISTORIA
Por: 06583211610 • 20/3/2016 • Artigo • 1.489 Palavras (6 Páginas) • 236 Visualizações
Introdução
O objetivo deste artigo é discutir as dificuldades e problemas e os dilemas envolvidos na gestão dos refugiados na ordem da diversidade cultural contemporânea. Além disso, entende que o regime deveria ser fortalecido para solucionar de maneira mais eficaz os problemas vivenciados pelos refugiados na atualidade. Todavia, reconhecer que há entraves políticos para que seja reaberto o debate sobre a revisão desse sistema. Finalmente, concluímos que os principais desafios a serem enfrentados relacionam-se ao desenho institucional da organização internacional, Ao longo dessa apresentação, acredito ser possível identificar as origens de alguns dos problemas que ainda afetam o tratamento dado ao problema dos refugiados, assim como destacar os fatores mais recentes que acrescentam novas dificuldades. O processo de reformulação deveria ocorrer de forma compartilhada entre diversos atores no cenário internacional, sendo de responsabilidade não só da agência da ONU que atua em prol dos refugiados, mas também dos Estados e da sociedade civil global.
Desenvolvimento
O ponto a que quero chegar é que nós também assimilamos essa visão, muitas vezes sem nos darmos a mínima conta, e também percebemos diferentes povos e culturas (incluindo do Oriente) de uma forma tendenciosa. E tendenciosamente, caímos na tentação de fazer comparações, novamente tendo Oriente e Ocidente como pano de fundo, quando nos vemos diante de diferentes modos de viver e diante de choques culturais. É necessário que as instituições estejam preparadas para lidar com a vinda de pessoas de outra nacionalidade e cultura. O melhor caminho para a solução da xenofobia, uma questão tão complexa que atravessa a história humana, é a educação e a difusão do conhecimento porque no fundo, todos nós somos uma coisa só. No caso especifico da Alemanha, e notório que a uma cartilha, e essa cartilha e uma forma de mostra que tem certas atitudes culturais não e aceitar, ou que eu aceito a outra não aceita E, por isso, tem que começar a transmitir, o mais rápido possível, os valores alemães – em outras palavras, a Constituição. Só assim os imigrantes saberão quais regras. Por outro lado, com efeito, as ações cometidas por algumas pessoas foram graves e, como tal, exigem que os envolvidos nos crimes sejam responsabilizados e punidos. Entretanto, ao colocar foco sobre essas ações, se estabelece uma rivalidade entre a população de refugiados e os cidadãos alemães, como se estivessem de lados necessariamente opostos e como se não pudessem conviver pacificamente, o que é uma concepção errônea. Além disso, essa medida faz com que toda uma população de refugiados sofra a conseqüência por atos isolados cometidos por algumas pessoas de origem estrangeira. Percebe que A intenção é mostrar que existe uma distinção entre os homens que cometeram os delitos e os demais refugiados e que, portanto, ser refugiado não é o mesmo que ser criminoso. Por que os problemas não acabam com o registro e acolhimento em um país estrangeiro, pois além de ter que se adaptar e reconstruir a vida à nova realidade política, econômica, social e cultural, estes passam por muitas dificuldades dessa diversidade cultural. Nesse sentido, a definição de refugiado construída no contexto apresenta-se defasada para enfrentar os complexos desafios do cenário contemporâneo. Ainda que existam interpretações buscando uma atualização (a exemplo da aplicação do motivo filiação em determinado grupo social para dar proteção a mulheres e homossexuais ameaçados de perseguição ou efetivamente perseguidos), há diversos pontos que merecem ser reformulados. Contudo, assim como as questões humanitárias estão inevitavelmente permeadas por considerações políticas, o que não necessariamente é um empecilho para a reformulação do sistema. No mundo atual, em que existe um número significativo de pessoas deslocadas que precisam de proteção (independentemente das várias categorias em que se encontram), é fundamental repensar o sistema, as soluções que oferece e a forma como foi estruturado. Ao si e se trata de critica apenas de acomodação. Do sistema de ensino tanto para crianças como para adultos, precisa ficar rapidamente em condições de oferecer as competências adequadas aos imigrantes. Sem isso, os refugiados não podem ser integrados à sociedade. Se não transmitirmos de maneira resoluta conhecimentos culturais e lingüísticos, vão ter muito rapidamente conflitos culturais, de modo que Alemanha ficou relativamente tranqüila em relação a conflitos culturais. Mas a imigração atual tem uma dimensão completamente diferente. E vemos que, com ela, também importamos os conflitos religiosos existentes entre os próprios muçulmanos. é determinado pelo quanto ele permite em termos de liberdade religiosa. Ou seja, sociedades com diferentes religiões e agrupamentos ideológicos são sempre frágeis. Precisamos conviver com isso. Elas têm, no entanto, a grande vantagem de se tratarem de sociedades abertas. Mas isso quando o Estado é muito claro e atento, quase que implacavelmente, para que a Constituição realmente seja aplicada. E por isso que nossas escolas têm que ta preparada para a consciência de que a gestão da questão dos refugiados é fundamental para a estabilidade internacional pode contribuir para alimentar o necessário debate sobre o regime internacional para refugiados. Por outro lado, há que se atentar para o risco de que a reabertura desse debate em um contexto de forte securitização da questão imigratória possa levar a um recrudescimento mesmo dos compromissos estreitos do regime existente. O regime internacional para refugiados passa por antigos e novos desafios, que remontam à época em que foi criado, em contraposição às questões que surgem no contexto atual. Os principais problemas que se colocam referem-se ao seu desenho institucional, vale dizer, ao mandato para o qual foi designado e às suas fontes de financiamento. A agência, desde sua criação, embora tenha certa liberdade de ação, ficou condicionada à doação de alguns Estados ricos e poderosos e, nesse sentido, dependente desses atores. A organização internacional terá de levar em conta as críticas para rever seu papel e sua forma de atuação, a fim de torná-los mais efetivos, enfrentando as dificuldades políticas para fazer valer o seu propósito humanitário.
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