HISTORIA DA EDUCAÇÃO NO AMAPÁ
Por: Renivaldo Costa • 14/9/2017 • Dissertação • 25.983 Palavras (104 Páginas) • 569 Visualizações
Norma Iracema de Barros Ferreira
AMAPÁ: ÚLTIMO REDUTO
BRASILEIRO DA ESCOLA PÚBLICA?
AMAPÁ: ÚLTIMO REDUTO
BRASILEIRO DA ESCOLA PÚBLICA?
Norma Iracema de Barros Ferreira
Resumo da dissertação de Mestrado em Educação, intitulada “Escola Pública em Macapá: como, até quando e porquê”, apresentada em 1993, ao Instituto de Estudos Avançados em Educação da Fundação Getúlio Vargas – IESAE/FGV - RJ.
Para que este trabalho pudesse ser efetivado, pude contar com a colaboração do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq -, pela concessão de Bolsa de Estudo. Obtive apoio, também, por parte do Governo do Estado do Amapá, através da Secretaria de Estado da Educação, que me concedeu licença remunerada, facilitando-me a permanência no Rio de Janeiro durante o Curso de Mestrado.
A fase de dissertação foi uma experiência ímpar que muito contribuiu ao meu amadurecimento pessoal e acadêmico. Neste processo, o reino das palavras não comporta o tributo que eu gostaria de prestar à minha orientadora Professora Maria Julieta Costa Calazans. Foi ela sempre a minha “fonte inesgotável” de bibliografia e de entusiasmo pelo meu trabalho. Outrossim, durante todo o tempo, ela não mediu esforços para me atender, mesmo quando se encontrava em convalescência de uma cirurgia.
DEDICATÓRIA
José Cajazeira e Walkyria
em vocês, papai e mamãe, o fundamento de tudo.
Luís Carlos, José Afonso, Valdomiro Job, Regina de Nazaré e Deusalina, “Lia”
Em vocês a continuação da família através dos “sobrinhos formosos da titia”.
Cajazeira Neto, meu neném que nasceu pelo coração.
Lucinda
De ti, a colaboração para a continuação dos meus estudos. De ti, também, a concepção de um “motivo para eu ser feliz”, mesmo que momentaneamente.
Sérgio, o meu Almiro no Rio de Janeiro
Almiro, o meu Sérgio em Macapá.
Mais que colaboração – dissertamos “a seis mãos”.
Com o Renivaldo, agora são “oito mãos”.
Amigas de escola: Macapá: Adna, Leila, Isabel, Fátima
Belém: Francisca, Lucileide, Rosângela, Semíramis
Eny, Concita, Zoraide, Nazir e Maria do Carmo.
Rio: Nair, Penélope.
Professor Gaudêncio:
Tu incentivaste e ajudaste barbaridade, tchê!.
Professor Paulo Guerra que, quando Secretário da Educação, foi sensível ao meu pleito acadêmico.
Professores Graciete, Ivanilde, Manoel Maria, Marizete e Neuci¸ meus então chefes na atual SEED
Colaboradores “de fé”:
Durica, Adriano, Carla, Carmem, Monteiro e Zilomar – em Macapá – e Paulo Sérgio – no Rio.
PRÓLOGO
O teor desta obra, fruto de uma pesquisa que resultou em minha dissertação de mestrado, apresentada no Instituto de Estudos Avançados em Educação da Fundação Getúlio Vargas, trouxe-me à memória uma pessoa que me faz lembrar de Educação. Eu a via muito pouco – ela saía de casa pela madrugada e só retornava à noite. Todos os dias ela enfrentava o lamaçal do porto, o desafio da pororoca, o Sol causticante, a chuva inclemente, os insetos e animais venenosos... Com o signo da coragem, ela ia somar seus conhecimentos aos de seus alunos. Falo de minha mãe, uma “moça fina”, que saiu de Belém do Pará para ser professora no interior do Amapá, onde se mesclou de tal forma à comunidade local, que hoje já não me é possível distingui-los.
Hoje, procuro basear-me no legado de minha mãe. Busco pensar e agir Educação, seja lecionando História ou atuando como psicóloga. Este trabalho é uma prova disto. Espero estar contribuindo para que possa escrever novas páginas na História da Educação e, desta feita, sob nova roupagem. Contudo, se não lograr êxito nesta empreitada, só me resta dizer como no poema atribuído a Henfil:
Se não houver frutos
Valeu a beleza das flores
Se não houver flores
Valeu a sombra das folhas
Se não houver folhas
Valeu a intenção da semente.
O IESAE – uma semente que brota folhas frondosas, flores tão belas e frutos da sapiência – foi ceifado impiedosamente, pelo Governo de Collor de Mello, dentre outros tantos Institutos da FGV. Por isso, nosso Curso de Pós-Graduação foi marcado pela luta e a vontade de impedir que a Educação viesse a ser alijada de tal forma. Isso, também, inspirou o que eu chamaria de “Quase uma Elegia”;
Pela extinção do IESAE –
Esperança que se esvai...
Até quando nossa Nação
Vai “matar” a Educação ?
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
CONTEXTUALIZANDO O AMAPÁ
CAPÍTULO II
DO BRASIL AO AMAPÁ: diminuindo a distância geo-política-social
2.1.. Alguns aspectos educacionais na Amazônia
2.2. Algumas iniciativas educacionais, no Amapá
CAPÍTULO III
ANALISANDO O SISTEMA EDUCACIONAL E
O ENSINO DA ESCOLA PÚBLICA, NO AMAPÁ
3.1. (Re) discutindo o “Diagnóstico do setor
Educação, no Amapá” (1978-1985)
3.2. Procedendo ao Levantamento de Dados.
3.3. Sondando os profissionais de Educação,
na cidade de Macapá.
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