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HISTORIA DE MANAUS

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Por:   •  29/10/2014  •  833 Palavras (4 Páginas)  •  387 Visualizações

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ORIGEM HISTORICA DE MANAUS

O topônimo Manaus originou-se do nome de uma tribo indígena que primitivamente dominava o vale do Rio Negro, à qual pertenceu o legendário guerreiro Ajuricaba.

A história do devassamento das terras que atualmente compõem o Município de Manaus constitui, ainda hoje, motivo de dúvidas e controvérsias entre os estudiosos do assunto. Segundo uns, a glória desse empreendimento caberia a Pedro Teixeira, sertanista que pervagou o Amazonas na primeira metade do século XVII, iniciando sua jornada no porto de Cametá a 28 de outubro de 1637; outros, entretanto, apontam como autor desse feito seu lugar-tenente Pedro da Costa Favela (ou Favilla).

O certo é que a primeira notícia fidedigna relativa à história dessa comuna está ligada ao ensaio de colonização e povoamento da região, levado a termo na segunda metade do século XVII.

A 22 de junho de 1657, o cabo Bento Maciel Parente, no comando de uma "tropa de resgate", partiu de São Luís do Maranhão, logrando atingir, meses depois, as margens da boca do Tarumã, em plena selva amazônica. Rezam as crônicas que, à partida dessa bandeira, pregou o Padre Antônio Vieira, o grande orador sacro. Em 1658, a tropa expedicionária de Bento Maciel abandonou a novel povoação e tomou o rumo do Pará, sendo depois dizimada nas lutas com os aborígenes.

A 15 de agosto daquele mesmo ano, segunda "tropa de resgate" partiu do Maranhão, fixando-se as margens do Tarumã, no mesmo local em que Bento Maciel se detivera. A expulsão dos jesuítas, animadores e pioneiros desses empreendimentos, em 1661, traria como reflexo o fracasso do plano de colonização, anos mais tarde retomado. Quando os holandeses e os espanhóis começaram a espraiar-se pelo extremo norte do País, a Coroa portuguesa se alarmou e passou a ditar providências .

Em 1669, a instâncias de Pedro da Costa Favela, o governador Coelho de Carvalho ordenou a ereção de uma fortaleza que resguardasse a região limítrofe do rio Negro. Foi assim que surgiu a legendária "Fortaleza de São José do Rio Negro", construída numa elevação, a três léguas da foz do rio.

A princípio, os índios não davam descanso aos conquistadores; todavia, graças ao auxílio dos religiosos carmelitas, grande arraial se foi pouco a pouco formando em volta do reduto fortificado. Famílias inteiras das tribos dos Baré, Passe e Baniua, vindas do Japurá e Içana, ali se instalaram, dando início a grande miscigenação que, em breve, iria determinar, na povoação da Barra, o aparecimento de nova geração constituída de mamelucos e caribocas. Já em 1774 o arraial contava 220 pessoas, incluídos nesse total "o vigário, o diretor e dez mulheres maiores de noventa anos".

Em 1783, por ordem do general João Pereira Caldas, e em razão de seu estado precário, foi a velha fortaleza desarmada, perdendo a povoação as últimas aparências bélicas que lhe restavam. Lobo D'Almada, terceiro Governador da Capitania de São José do Rio Negro, instalada a 10 de maio de 1758, ao transferir, no ano de 1791, a sede da Capitania para o lugar da Barra, iria habitar as dependências da antiga "Casa Forte do Rio Negro".

Com a queda política de Lobo D'Almada, a povoação da Barra entrou em franco declínio, que culminou com o retorno

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