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HISTÓRIA DA ECONÔMICA GERAL

Por:   •  18/4/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.172 Palavras (5 Páginas)  •  682 Visualizações

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HISTÓRIA ECONÔMICA GERAL

4- Ao tempo que o Feudalismo significou um recuo no desenvolvimento tecnológico, comercial e científico; por outro lado, estabilizou de forma sustentável a relação população/recursos. Comente esta afirmativa.

O modo de produção feudal está inserido no que tradicionalmente se chama de “Idade Média”, um período da história da humanidade que nos é apresentado de forma ambígua (BASCHET, 2006, p. 24). Se por um lado contemplamos os castelos medievais, os cavaleiros da Távola Redonda, de outro temos um enorme desprezo por esse período, que fica bem claro quando fazemos uso do termo “medieval” querendo se referir a algo absurdo, grotesco. Antes de analisarmos qualquer aspecto que se refiro a esse período histórico, à sociedade feudal, é necessário relativizarmos tanto a romantização desse período bem como o desprezo impregnado no discurso que apresenta o período medieval como um tempo de recuo em todas as esferas da vida, ou na maioria delas.

Pois bem, o Feudalismo pode parecer um recuo no desenvolvimento tecnológico, comercial e científico, se comparado com os avanços obtidos no modo de produção capitalista por exemplo. Mas se formos analisar o contexto social, político e econômico onde o modo de produção feudal estava inserido é possível relativizarmos um pouco mais não só o feudalismo, mas o período medieval como um todo.

Mas falando em termos de quantidade de produção o Feudalismo não mostra números tão grandes no que se refere a sua produção final e lucros quanto o sistema capitalista, dentre uma série de fatores, pelo fato da Igreja reinar absoluta nesse período. Os dogmas dessa instituição condenavam o lucro por exemplo, que só irá receber uma conotação diferente com o advento do protestantismo, liderado por Martin Lutero. Talvez esse período pudesse apresentar desenvolvimentos mais significativos nas áreas de tecnologia, ciência e comércio, mas o predomínio da Igreja nesse período freou muito vários possíveis avanços nessas áreas.

Mas a estabilização ocorrida de forma sustentável entre a relação “população/ recursos”, por sua vez, tenha ocorrido justamente por esse freio na produção final, que não permitia, como veremos posteriormente no modo de produção capitalista, um excedente muito grande, fato que ocorria não só pelas limitações inerentes desse modo de produção feudal mas também por influência da Igreja, que condenava veementemente o lucro- que seria viável com a produção de um excedente.

HISTÓRIA DO PENSAMENO ECONÔMICO

2- “A divisão do trabalho é o progresso técnico mais visível nas sociedades modernas”. Comente esta passagem da “A Riqueza das Nações” de ADAM SMITH.

Adam Smith é considerado um dos pais da escola liberal, e até hoje é um dos nomes mais lidos nos cursos de economia no mundo inteiro. A divisão do trabalho, que surgiu junto com o advento do modo de produção capitalista, tirou do trabalhador, que agora recebe a alcunha de proletariado, o controle total da produção. Se no período medieval, por exemplo, o artesão era responsável por todas as etapas do processo produtivo, tendo controle total sobre aquilo que estava produzindo, no período em que as ideias de Smith aparecessem em sua “Riqueza das Nações” esse quadro mudou bastante. O trabalhador fica responsável por apenas uma etapa do processo produtivo, que passa a pertencer ao seu patrão.

A fragmentação do processo produtivo aumenta a destreza do trabalhador, possibilita uma significativa economia de tempo e, consequentemente, torna cada vez maiores os números da produção e do lucro desse sistema produtivo. Por atribuir um caráter positivo a essa fragmentação das etapas do processo produtivo, característico de seu tempo e da corrente de pensamento em que está inserido, Adam Smith trata da divisão do trabalho como “o progresso técnico mais visível nas sociedades modernas”.

FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL

2- Diferencie os ciclos econômicos (pau-brasil, açúcar, mineração, algodão e café) do ponto de vista histórico, geográfico, social e econômico.

Inicialmente o território que viria a ser chamado de “Brasil” não se mostrou muito atraente para Portugal, que não viu as enormes quantidades de ouro e prata que esperava encontrar em sua colônia no século XVI- diferente do que aconteceu com as colônia da Espanha. Mas a ameaça de países como França e Inglaterra fez com que a Coroa portuguesa investisse numa colonização do território que, pelo Tratado de Tordesilhas, lhe pertencia. É por volta desse momento, século XVI, que Portugal passa a explorar sistematicamente, por meio da mão-de-obra indígena, o Pau-Brasil, que vai render alguns lucros para a metrópole lusitana.

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