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Historia Da Educaçao

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Por:   •  2/4/2014  •  6.035 Palavras (25 Páginas)  •  229 Visualizações

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TRABALHO

HISTORIA DA EDUCACAO E DA PEDAGOGIA

SOMOS FEITOS DE TEMPO?

Somos feitos de tempo, somos seres históricos que fabricamos nosso passado, tudo o que vivemos hoje será, no futuro, o nosso passado. Afirmar que somos feitos de tempo é dizer que somos seres históricos, somos formados pela herança cultural dos antepassados, a partir de então, construímos nossos projetos e suas mudanças. De acordo com nossas vivencias e relações sociais mudaram nossas ações e pensamentos, e a história vai se formando de geração para geração.

“[...] onde há ser humano há cultura. Onde quer que o ser humano toque, o que quer que faça, está a modificar a realidade e a sai próprio e, assim, que interferir no mundo natural ou dele participa, está a criar um mundo cultural”.

História da Educação

INTRODUÇÃO:

Neste trabalho Serão analisados, os principais períodos da educação: com inicio, o período jesuítico até os nossos dias.

Abordaremos ainda como cada período histórico do nosso país contribuiu para educação atual.

PERÍODO JESUÍTICO.

A companhia de Jesus foi fundada por Inácio de Loiola e um grupo pequeno, em paris, em 1534, tinha como objetivo catequizar, devido à reforma protestante. E foi influenciado pelo período Romano. A educação passa a ser discutido como principio da fé.

Em março de 1549 chegaram os primeiros Jesuítas no Brasil, comandados pelo Manoel da Nóbrega e acompanhado pelo governo geral, Tomé de Souza. Iniciou-se a educação nos moldes europeus.

Com objetivos à pregação da fé católica e ao trabalho educativo, os Jesuítas se dedicaram. E para isso ensinaram os índios à fé católica, sendo necessário ensiná-los a ler e escrever. Também iniciaram com os ensinos profissionalizantes estendendo-se para o sul, incluía de prática agrícola marcenaria e ferraria. O aluno que não consegue a se adaptar à normas da escola, é expulso. A escola Jesuítica eram regulamentados por um documento, escrito por Inácio Loiola, chamado Ratio Studiorum. Além dos cursos profissionalizantes, tinha cursos superiores como: letras, filosofia, teologia e ciências sagradas. Os Jesuítas trouxeram à educação Europeia para o Brasil de uma forma organizada.

Os índios perderam sua identidade, pois as cidades desejavam integrá-los ao processo colonizados; já os Jesuítas desejavam convertê-los ao cristianismo e aos valores europeus; e os colonos estavam interessados em escravizá-los.

Os Jesuítas com objetivo de proteger os índios, criaram as missões, assim os índios eram catequizados e orientados no trabalho agrícola e garantia aos Jesuítas uma fonte de renda. Assim os Jesuítas ganhavam confiança dos índios.

Com essas missões, facilitou a captura pelos colonos, atribos inteiras transformando-os em sedentários.

Os Jesuítas foram expulsos de todas as colônias Portuguesas por decisão de Sebastião José de Carvalho, Marquês de Pompal, primeiro ministro de Portugal. Os Jesuítas tinham 25 residências, 36 missões e 17 colégios e seminários. Por isso, foi provado que os colégios Jesuíticos foram o instrumento de formação da elite colonial. E os indígenas eram apenas catequizados. A educação feminina restringia-se a boas maneiras e prendas domésticas. Por os Jesuítas controlar cada vez mais à educação, foi expulso de Portugal e do Brasil, em 1759.

PERÍODO POMBALINO

Os Jesuítas foram expulso das colônias por Sebastião José de Carvalho, o Marquês de Pombal, primeiro ministro de Portugal de 1750 à 1777, com objetivos bem diferentes. Pombal pensava em reerguer. Portugal da decadência que se encontrava diante de outros potência europeias da época. A educação Jesuítica não convinha aos interesses comerciais emanados Poe Pombal, ou seja, se as escolas da Companhia de Jesus tinham interesses da fé, Pombal pensou em organizar a escola para reunir aos interesses do Estado.

Por meio de um alvará de 28 de junho de 1759, Pombal criava as aulas régias de latim, grego e retórica. Criou também a Diretoria de Estudos que só passou a funcionar após o afastamento de Pombal. As aulas régias era autônoma e isolada. A educação no Brasil estava estagnada e para solucionar esse problema Portugal instituiu o subsídio literário para manutenção dos ensinos primário e médio. Os professores eram mal preparados para a função e estes eram nomeados por indicação. Tive destaques apenas cursos de estudos literários e teológicos. Já o resultado da decisão de Pombal foi que, no princípio do século XIX, a educação brasileira estava reduzida a praticamente nada e esta situação somente sofreu uma mudança com a chegada da família real ao Brasil em 1808. Seguiram-se a organização conservadora do império escravocrata e a manutenção de estruturas sociais e legais, centradas na desigualdade. A escola era reservada para os filhos daqueles que detinham o poder ou de profissionais liberais que estudavam para se tornar como seus pais, era excluído os filhos dos operários e de agricultores, resultaria ao analfabetismo.

PERÍODO JOANINO

Com a invasão de Portugal, em 1807, pelas tropas Francesas, a família real e a corte se viram obrigadas a vir para o Brasil sob a guarda inglesa. Com interesses envolvidos abriram-se os postos às nações amigas.

Houve mudanças em sentido intelectual, como a criação da Imprensa Régia em 13 de Maio de 1808, da primeira biblioteca pública e do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro em 1810, do Museu Nacional em 1818, e de jornais, como, o gazeta e o Patriota.

Foram criados cursos de agricultora, na Bahia; de escolas de serralheiros, em Minas Gerais e a criação do laboratório de química, no Rio de Janeiro.

Na área educacional, foi fundado uma escola de educação, onde se ensinavam as línguas portuguesas e francesas, retórica, amictica, desenho e pintura. Em maio de 1808, o curso superior era voltado para a formação de civis e militares, engenheiros, médicos e cirurgiões para o exército; e técnicos em economia, agricultura e industrial para a marinha, esses cursos representaram o início do nível superior de ensino profissionalizante, já o primário, continuou sendo direcionado para o nível técnico; e o ensino secundário continuou à organização de aulas régias.

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