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Historia Da Educaçao E Da Pedagogia

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Por:   •  19/3/2014  •  3.653 Palavras (15 Páginas)  •  333 Visualizações

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Faculdade de Negócios de Belo Horizonte Centro de Educação a Distancia

Curso : Pedagogia

Atividade Pratica Supervisionada (ATPS)

Fabiola Tarciana Ribas Ferreira RA 7126532948

Simone Neri Soares Alves RA 1299545556

Tânia Cristina de Almeida RA 1299545581

Arlete Terra Viana RA 1299547422

Silma Barbosa de Jesus RA 7188432249

Leitura e Produção de Texto

Prof. Doutor Luiz Roberto Wagner

Belo Horizonte 19/06/2013

CONCEPÇÃO DE LEITURA, ESTRATÉGIAS DE LEITURA, LEITURA E PRODUÇÃO DE SENTIDOS.

Concepção de leitura: O processo de leitura foi concebido de diferentes maneiras durante o passar dos séculos, em que diferentes conceitos e definições de leitura foram sendo definidas. “A leitura é uma forma de reconhecimento do mundo através de espelhos” (Leffa 1996). Afinal se entende como leitura a capacidade de dar interpretação, sentido e entendimento do texto produzido. O significado de um texto não está na soma de significados das palavras que o compõem, nem coincide somente com o que se chama de significado literal do texto. Portanto, durante a leitura de uma mensagem escrita, o leitor deve raciocinar e inferir de forma contínua, captando significados que não aparecem diretamente no texto. A leitura, assim, é entendida como atividade de captação das ideias do autor sem se levar em conta as experiências e os conhecimentos do leitor, a interação autor texto leitor com propósitos constituídos. O foco de atenção é, pois, o autor e suas intenções, e o sentido está centrado no autor, bastando tão somente ao leitor captar essas intenções. Pois a leitura é uma atividade na qual se leva em conta as experiências e os conhecimentos do leitor. “A compreensão critica do ato de ler, que não se esgota na decodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra, dai que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente.“ (Paulo Freire -1986).

Estratégias de leitura: As estratégias de leitura são procedimentos de ensino, então neste sentido é preciso um pleno aprendizado das estratégias para uma verdadeira compreensão dos textos. Essa concepção de leitura, que põe em foco o leitor e seus conhecimentos em interação com o autor e o texto para a construção de sentido, vem merecendo a atenção de estudiosos do texto e alimentando muitas pesquisas e discussões sobre a sua importância para o ensino da leitura. As estratégias cognitivas de leitura são aquelas operações inconscientes do leitor, no sentido de não terem chegado ainda ao nível consciente, que ele realiza para atingir algum objetivo de leitura. As estratégias metacognitivas, por outro lado, são aquelas operações realizadas com algum objetivo em mente, sobre as quais se tem controle consciente, no sentido de ser o leitor capaz de dizer e explicar sua (KLEIMAN 1995: 50). Assim entendemos como processos de estratégias de leitura aquilo que processamos, criticamos, constatamos e avaliamos como as informações que nos são apresentadas, produzindo sentido para o que lemos. Em outras palavras, agimos estrategicamente, o que nos permite dirigir e auto regular nosso próprio processo de leitura.

3 – Produção de sentido: Produção de sentido é a concepção baseada na interação autor texto leitor, ou seja, inteiro sistema de interação pessoal do leitor, conhecimentos do leitor, e mais intensidade, durabilidade e qualidade textual pata toda ponderação de sentido textual. Assim a produção de sentido se realiza á medida que o leitor considera aspectos contextuais que dizem respeito ao conhecimento da língua, do mundo, da situação comunicativa.

GÊNEROS TEXTUAIS

Gêneros textuais são textos de qualquer natureza, literários ou não literários É sabido que não é de hoje que o homem sempre sentiu a necessidade de se comunicar com os seus semelhantes. Esta inter-relação entre povos e culturas faz-se necessária partindo do pressuposto de que o homem é um ser social, por isso, foram surgindo, desde a invenção da escrita alfabética, por volta do século VII a. C., diversas práticas comunicativas, que foram denominadas, ao longo do tempo pelos estudiosos do ramo, de gêneros textuais. Os Gêneros textuais são as estruturas com que se compõem os textos, sejam eles orais ou escritos. Essas estruturas são socialmente reconhecidas, pois se mantêm sempre muito parecidas, com características comuns, procuram atingir intenções comunicativas semelhantes e ocorrem em situações específicas. Gênero Textual ou Gênero de Texto se refere às diferentes formas de expressão textual. Gêneros textuais são fenômenos históricos, profundamente vinculados a visão cultural e social, os gêneros contribuem para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia-a-dia. Mesmo apresentando alto poder preditivo e interprestativo das ações humanas em qualquer contexto discursivo, os gêneros não são criativos. Caracterizam-se como eventos textuais altamente maleáveis dinâmicos e atividades socioculturais, bem como na relação com noções tecnológicas ao se considerar a quantidade de gêneros textuais hoje existentes em relação a sociedades á denominação escrita. Hoje, em plena fase da denominada cultura eletrônica, presenciamos uma explosão de novos gêneros e novas formas de comunicação, tanto na oralidade como na escrita. Isto é revelador do fato de que os gêneros textuais surgem, situam-se e integram-se funcionalmente nas culturas em que se desenvolvem. Caracterizam-se muito mais por funções comunicativas, cognitivas e institucionais do que por suas peculiaridades linguísticas e estruturais. São de difícil definição formal, devendo ser contemplados em seus usos e condicionamentos sócio pragmáticos caracterizados como praticas sócios- discursivas quase inúmeras em diversidades de formas, obtêm denominações nem sempre unívocas, assim como surgem,podem desaparecer. Esta coletânea traz estudos sobre uma variedade de gêneros textuais relacionados a algum meio de comunicação e analisa-os em suas peculiaridades organizacionais e funcionais, apontando ainda aspectos

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