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Historia Da Educação

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Por:   •  12/11/2013  •  1.389 Palavras (6 Páginas)  •  241 Visualizações

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A preservação da memória histórica: Resgatando experiências passadas

O ser humano é histórico, pois nossos pensamentos e ações mudam através de nossas experiências pessoais e coletivas. Dessa forma nos formamos em nossa cultura. Isso é um início para reflexão do passado, para compreensão do presente, e ter base para mudar o futuro.

Quando se pensa no passado, no entender o presente, criam-se raízes para instrução e valorização para modificar o futuro. Desta maneira cada geração assimila a herança cultural dos seus antepassados, estabelecendo mudanças em seus projetos.

É importante a preservação da nossa história, para entendermos a herança cultural que foi deixada e estabelecer metas e planos para reescrever o futuro.

A História não é igual em todos os lugares e tempos, pois todo dia surgem acontecimentos diferentes, desta maneira podemos entender que a natureza humana, nunca terá características eternas ou universais.

Preservar a memória de uma sociedade não significa atrelá-la ao passado e impedir o seu desenvolvimento, mas sim conservar seus pilares constituintes a fim de não perder conhecimentos e identidades. Cada sociedade é dotada de fatores culturais que são transmitidos ao longo do processo histórico. Esse desenvolvimento dar-se de geração a geração através de seus artefatos míticos, éticos e religiosos norteando sua forma de pensar e agir.

A preservação da memória é um tema em destaque nos últimos anos, a preocupação com a conservação de registros de memória, nos diferentes contextos e suportes, justifica a reflexão sobre o perigo de esquecer ou perder tais registros que relatam fatos históricos marcantes de uma determinada sociedade. O conceito memória enquanto um fenômeno social se apresenta como um processo histórico e tradicional que observa e analisa as características culturais de um determinado povo. A sociedade como produtora de conhecimento deve sem dúvidas, preservar sua história e sua cultura, pois se entende que delas provem a atual identidade do povo.

A memória de um povo tem a importante função de contribuir para o sentimento de fazer parte de um grupo do passado comum, que compartilha memórias de acontecimentos marcantes. Ela garante o sentimento de identidade de um povo com seu país, estado, enfim com a cidade a que se pertence. Relembrar o que aconteceu no passado de uma cidade é o mesmo que reviver o passado. A memória seria a presença do passado. Sendo assim, a história é o que dá vida a memória, mantendo vivos os grandes fatos e feitos notáveis de um povo.

Reconstruir a história é importante porque cada povo tem uma cultura diferenciada com interesses sociais e política que modifica o meio de vida da sociedade e essa reconstituição nos faz repensar os pontos positivos e negativos de cada época resgatando através dos tempos o aperfeiçoamento dessa cultura histórica e das experiências que nos faz compreender o presente e o futuro.

O tempo nos favorece, somos a história que o tempo se incumbiu de escrever. O tempo constrói fatos e o fundamenta, transmite memórias e experiência, nunca se esgota. Modifica conceitos e significados estabelecendo conflitos e mudanças indispensáveis.

À medida que avançam a ciência e a tecnologia, e novas ordens sociais se instauram com novos paradigmas, valores e linguagens, a ruptura com o passado torna-se inevitável.

A modernidade transformou o homem em um ser insensível e sem memória; desproveu-o, inclusive, da capacidade de ter uma preocupação com ela. Na maior parte das vezes lembrar não é somente reviver, mas , sobretudo, refazer, reconstruir, repensar com imagens e representações de hoje, as experiências vivenciadas no passado.

Com base nessa realidade, hoje em dia fica difícil ver uma família ou grupo de pessoas relembrando histórias passadas. A era da informática faz com que as pessoas se distanciem cada vez mais. Com isso perdem-se muitas experiências que podem ser resgatadas e compartilhadas com a geração atual.

Contra-Reforma e a ação dos jesuítas

A Contra - Reforma, ou Reforma católica, foi uma barreira colocada pela Igreja contra a crescente onda do protestantismo. Para enfrentar as novas doutrinas, a igreja católica lançou mão de uma arma muito antiga: a Santa Inquisição. O Tribunal da Inquisição foi muito poderoso na Europa nos séculos XIII e XIV, No decorrer do século XV, porém, perdeu sua força. Entretanto, em 1542 este tribunal foi reativado para julgar e perseguir indivíduos acusados de praticar ou difundir

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