Historia Da Educação

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO – 130h

UNIDADE 1

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO:

UM BREVE PANORAMA HISTÓRICO

 Questões obrigatórias para o dossiê

1. Qual foi a influência da cultura grega sobre a educação? (mais de 1 página)

R: Na sociedade grega, o sistema educacional era direcionado apenas para os ricos, à classe elitista, semelhante ao sistema tradicional de ensino. A classe dos pobres não tinha acesso aos conhecimentos. Só aqueles que possuíam propriedades teriam direito ao saber, mesmo porque a maioria dos pobres não desprovia de tempo para estudarem, pois trabalhavam na agricultura. Independente de a educação grega ser voltada para a classe privilegiada, a dos eletistas, a herança deixada pelos gregos nos fazem refletir de modo geral, os verdadeiros fins da ação pedagógica. Os motivos da época os fizeram pensar e desenvolver uma educação para preparar crianças para a guerra e também para governar. Os gregos pensaram em tudo, o que seria melhor ensinar e como, na tentativa de corresponderem com as exigências da época. Essas contribuições gregas nos fazem pensar sobre a educação atual, sobre o que realmente precisamos ensinar e como, para que também possamos adequar e satisfazer de forma positiva as determinações de nossa época. Em meio a tantas descobertas e transformações pedagógicas nasce então a filosofia. O surgimento da filosofia veio para separar definitivamente o pensamento racional do mítico, o homem passa a ter do mundo e de si próprio uma nova visão. Foram os sofistas os principais representantes da Grécia, estes tinham a mesma finalidade: uma educação voltada para a vida pública, para a formação do político, e do orador, dando maior valor a vida do homem individual. Nesse contexto, Sócrates, Platão e Aristóteles.

Em Esparta, a educação tem o papel de preparação do homem para a guerra. A educação em Atenas assume um papel mais intelectual e a educação na Grécia é considerada como o berço da pedagogia.

2. O que caracteriza e diferencia a concepção de educação em Atenas e em Esparta?

R: Em Atenas, dava-se ênfase à educação do espírito, sem negligenciar o corpo. A formação do jovem não se esgotava com a frequência aos ginásios, mas evoluía em escolas de gramática e de música, entretanto, a educação física era vigiada de perto pelo Estado, ao passo que a formação intelectual era particular.

Quando a criança completava a idade de sete anos, um pedagogo acompanhava a criança alternadamente ao ginásio, à escola de gramática ou à escola de música. O gramático, na verdade, ensinava ao ar livre, nas ruas e praças; ensinava a ler e a escrever e, ao mesmo tempo, com base nos textos de Homero, colocava o aluno em contato com a mitologia; ou seja, o livro-texto consistia em recortes da Ilíada ou da Odisseia. A instrução musical sempre mereceu dos gregos uma especial atenção. Platão e Aristóteles diziam que o ritmo e harmonia dão à alma o amor à disciplina e acalma as paixões.

Em Esparta, o espírito é sacrificado ao corpo; privilegia-se a força física, busca-se a formação de atletas e de soldados. Nos ginásios, os moços exercitam-se cotidianamente no salto, na corrida, em lutas corporais, no arremesso de lanças e dardos. A formação intelectual do espartano é pouca, consiste do conhecimento dos poemas homéricos e de uma iniciação musical. O resultado dessa formação é o culto da sobriedade e da coragem, em detrimento ao conhecimento.

3. Qual a contribuição trazida pelo cristianismo à educação Romana?

R: A medida que a fé cristã se expandia, ela elevou o padrão de vida dos povos. A contribuição cristã na área da educação tem sido das mais destacadas. Durante muitos séculos, as únicas escolas que existiam estavam ligadas à igreja. Muitos povos, ao serem evangelizados, receberam simultaneamente a escrita e a alfabetização. A Bíblia, traduzida para as línguas desses povos, se tornou importante nesse processo. As primeiras universidades foram criadas por cristãos.

4. Com base no estudo do texto, qual a origem e o conceito de educação.

R: É um termo que se origina do latim. Quer dizer tirar o educando de um estado e levá-lo a outro do não saber ao saber, extrair do educando o potencial latente, criar o educando ou criar dele a condição de aprender, instruí-lo ou passar- lhe informações.

5. Qual era a tarefa do pedagogo na Idade antiga? Descreva.

R: Era o escravo que conduzia o adolescente até a escola. Os gregos pensavam em proteger o menino que viria a ser homem, direcionar o filho que viria a ser pai, parece que tinha em mente o homem como um todo, não necessariamente o homem cidadão. O termo pedagogia é de origem grega e deriva da palavra paidagogos, nome dado aos escravos que conduziam as crianças à escola.

 Questões para saber mais e para os exames

Investigue nos livros da bibliografia básica e complementar, em revistas, jornais, na internet e assista aos vídeos indicados.

1. Comente a atualidade de pelo menos duas das ideias retiradas da obra de Hesíodo.

R: Na atualidade, muitos empregos são oferecidos e muita gente continua desempregados, muitas vezes por vergonha de ocupar cargos que não elevam o ego do indivíduo ou por vergonha da sociedade. Muitas pessoas têm o costume de adiar o que pode ser feito hoje para amanhã.

2. Pesquise em outras fontes, as características da Idade de Ferro e de Bronze. Elabore um texto de no máximo 10 linhas.

R: Chama-se idade dos metais o período caracterizado pelo uso de instrumentos metálicos. No sistema proposto no século XIX por arqueólogos escandinavos, a pré-história pode ser ordenada em estágios sucessivos de desenvolvimento tecnológico, segundo os instrumentos empregados. Á idade da pedra se segue a idade dos metais, que abrange as idades do bronze e do ferro, instrumentos mais fortes de maior durabilidade. O conhecimento dos metais não ocorreu simultaneamente nas diferentes regiões do mundo antigo. Na Grécia, por exemplo, a idade dos metais começou antes de 3000 a.C., enquanto na China isso se deu por volta de 1800 a.C.O período conhecido como idade dos metais, e o abandono gradual dos instrumentos de pedra representaram um importante salto no avanço da