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Historia Da Educação

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Por:   •  16/4/2013  •  3.714 Palavras (15 Páginas)  •  613 Visualizações

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“História da Educação á distância no Brasil: Redefinindo papéis”

Universidade Paulista – UNIP - Curso de Pedagogia

São José dos Campos

2012

História da Educação á distância no Brasil: Redefinindo papéis

Relatório exigido como parte dos

requisitos para conclusão da

disciplina: História da Educação

sob a orientação

Da professora:

São José dos Campos

2012

Introdução

A educação a distância é um recurso de incalculável importância como modo apropriado para atender a grandes contingentes de alunos de forma mais efetiva que outras modalidades e sem riscos de reduzir a qualidade dos serviços oferecidos em decorrência da ampliação da clientela atendida.

No Brasil, desde a fundação do Instituto Rádio Monitor, em 1939, e depois do Instituto Universal Brasileiro, em 1941, vário experiências foram iniciadas e levadas a termo com relativo sucesso (Guaranys; Castro, 1979, 18). Entretanto, em nossa cultura chama a atenção um traço constante nessa área: descontinuidade dos projetos, principalmente os governamentais.

Mas o verdadeiro salto dá-se a partir de meados dos anos 60 com a institucionalização de várias ações nos campos da educação secundária e superior, começando pela Europa (França e Inglaterra) e se expandindo aos demais continentes. Walter Perry e GrevilleRumble (1987,4) citam as experiências que mais se destacaram. Em nível do ensino secundário: Hermods­NKISkolen, na Suécia; Radio ECCA, na llhas Canárias; Air Correspondence High School, na Coréia do Sul; Schoolsofthe Air; na Austrália; Telesecundária, no México; e NationalExtensionCollege, no Reino Unido. Em nível universitário: Open University, no Reino Unido; FernUniversitat, na Alemanha; Indira Gandhi National Open University, na India; Universidade Estatal a Distância, na Costa Rica. As quais podemos acrescentar a Universidade Nacional Aberta, da Venezuela; Universidade Nacional de Educação a Distância, da Espanha; o Sistema de Educação a Distância, da Colômbia; a Universidade de Athabasca, no Canadá; a Universidade para Todos os Homens e as 28 universidades locais por televisão na China Popular, entre muitas outras. Atualmente mais de 80 países, nos cinco continentes, adotam a educação à distância em todos os níveis de ensino, em sistemas formais e não formais de ensino, atendendo a milhões de estudantes. A educação a distância tem sido largamente usada para treinamento e aperfeiçoamento de professores em serviço, como é o caso do México, Tanzania, Nigéria, Angola e Moçambique. Programas não formal de ensino têm sido utilizados em larga escala para adultos nas áreas de saúde, agricultura e previdência social, tanto pela iniciativa privada como pela governamental. Hoje é crescente o número de instituições e empresas que desenvolvem programas de treinamento de recursos humanos através da modalidade da educação a distância. Na Alemanha, em que pese reclamações empresariais com respeito ao alto custo da mão-de-obra, o elevado índice de produtividade do trabalho está relacionado diretamente aos investimentos em treinamento e reciclagem. Na Europa, de forma acelerada se investe em educação a distância para o treinamento de pessoal na área financeira, representando o investimento em treinamento maior produtividade e redução de custos na ponta (Nunes, 1992a). Nos Estados Unidos, no programa do novo governo, que tomou posse em janeiro de 1993, ganha destaque o investimento em formação e treinamento de pessoal, o que irá certamente gerar significativo impulso à educação à distância naquele país.

As experiências brasileiras, governamentais, não governamentais e privadas, são muitas e representaram, nas últimas décadas, a mobilização de grandes contingentes de técnicos e recursos financeiros nada desprezíveis. Contudo, seus resultados não foram ainda suficientes para gerar um processo de irreversibilidade na aceitação governamental e social da modalidade de educação a distância no Brasil. Os principais motivos disto são a descontinuidade de projetos, a falta de memória administrativa pública brasileira e certo receio em adotar procedimentos rigorosos e científicos de avaliação dos programas e projetos.

Desenvolvimento

Histórico da Educação a Distância

Para Maia e Mattar (2007), a história da EAD é dividida em três gerações queenvolvem os cursos por correspondência; a integração de novas mídias (rádio, televisão, fitasde áudio e vídeo e telefone); as universidades abertas; e a EAD online (que introduziu o uso do videotexto, do microcomputador, da multimídia, do hipertexto e das redes decomputadores).

Moore e Kearsley (2008) descrevem a evolução da EAD indicando cinco gerações, e

segundo a descrição desses autores, a primeira geração é caracterizada pela oferta de cursos que fazem uso de material impresso, sendo entregue aos alunos através do correio. Eram denominados de “[...] estudo por correspondência [...]”, também chamado de estudo em casa pelas primeiras escolas com fins lucrativos, e “[...] estudoindependente [...]” pelas universidades (MOORE E KEARSLEY, 2008).

Para Nitzke, Gravina e Carneiro (2008), a utilização do rádio como uma nova forma

de ensino dá início à 2ª geração da EAD. A partir da década de 1950, surge a televisão

educativa (anos 30 nos EUA, anos 60 no Brasil). Essas duas mídias serviram para a

transmissão das aulas e os alunos poderiam esclarecer suas dúvidas utilizando a

correspondência por correio, telefone e, posteriormente, por fax.

A 3ª geração caracterizou-se por diversas experiências em EAD que levaram em

consideração: a) a preparação de recursos humanos; b) a integração

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