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Historia Da Educação

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Por:   •  23/4/2014  •  2.270 Palavras (10 Páginas)  •  215 Visualizações

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A importância da reconstituição da história é principalmente conhecer o passado, analisando as experiências positivas e negativas e suas modificações e entender o presente e o futuro de cada sociedade. Cada povo tem uma historia que sofre modificações no meio de vida da sociedade de acordo com cada cultura,cada interesse social e político da época.

O tempo é o responsável pela modificação de conceitos e assim estabelece conflitos e mudanças que são indispensáveis para a construção dos fatos.

A Renascença / Renascimento, séculos XV e XVI foi a época das viagens ultramarinas, caracterizadas pelo crescimento dos negócios da burguesia européia. Esse período também é marcado pelo grande interesse no período grego-romano clássico e especialmente sua arte. O movimento renascentista elege a razão como principal na qual a o conhecimento seria alcançado, assim tem como principais linhas de estudo a matemática e as ciências da natureza. As pinturas e esculturas do período renascentista mostram a influencia que a exatidão dos cálculos, onde os artistas procuravam chegar o mais próximo da realidade.

No ano de 1500 foi dado inicio a colonização do Brasil e a catequese dos índios, mesmo ano em que os portugueses tomaram posse das terras. Nesta fase fica nítido a ligação dos interesses políticos, econômicos e religiosos.

O primeiro colégio fundado no Brasil, 1550, foi chamado de Colégio dos Meninos de Jesus e deveria seguir os modelos organizacionais de Lisboa. Aproximadamente quatro anos depois o Padre Manoel da Nóbrega ajudou a fundar, em Piratininga, o terceiro colégio jesuíta no Brasil.

Os jesuítas fundaram “vilas” para auxiliar na concentração dos colonos e na catequese dos índios nativos. Assim foram inaugurados vários outros colégios no Brasil, o ultimo foi o Colégio Jesuíta de Nossa Senhora do Ó, em Recife (1683).

Portugal começou a ser cada vez mais pressionado pela França, depois de ser forçado a assinar um tratado secreto com a Inglaterra.

No ano de 1807 a família real se viu obrigada a fugir e vir para o Brasil. Esse fato marcou uma nova fase para o Brasil-Colônia.

Dom João embarcou trazendo consigo um aparelho burocrático com pessoas de grande importância, além de roupas, jóias da coroa, obras de arte, objetos dos museus, animais, a Biblioteca Real, com mais de 60 mil livros, entre outras coisas.

A vinda da Família Real teve influencia tão grande que dobrou o numero de habitantes no Rio de Janeiro, além de multiplicar as lojas, cabeleireiros. O príncipe-regente permitiu a abertura de escolas de primeiras letras por qualquer pessoa, assim as aulas eram ministradas na própria casa dos professores. Foram abertos portos, criado um plano político e cultural com as escolas superiores.

Devido todas essas mudanças viu-se necessário a criação da Imprensa Régia e a instalação de uma Biblioteca Publica.

A educação chega forte em cursos nas escolas chamadas Pedagógicas ( Primeiro Grau), das escolas de Ensino Superiores, a Academia Real da Marinha, a Academia Militar, Academia Médico-Cirúrgica da Bahia e a Academia de Médico-Cirúrgica do Rio de Janeiro.

Depois de tantas transformações no Brasil a Família Real volta para Portugal e é proclamada a Independência do Brasil por Dom Pedro I.

Em 1830 escolas normais foram criadas na províncias do Rio de Janeiro e da Bahia. Em 1975 na capital, foi constituídas duas escolas, uma para homens e outra para mulheres. Mas só em 1880 aconteceu o real desenvolvimento das escolas no Brasil. Foi iniciado o desenvolvimento das Escolas normais no Brasil e os estudos tinham matérias relacionadas a docência.

http://www.pedagogia.com.br/historia/renascimento.php

2. A origem da Educação escolar no Brasil – A ação dos jesuítas como parte do movimento da contrarreforma católica.

A educação no Brasil começou em 1549 com a chegada dos primeiros padres jesuítas, inaugurando uma fase que haveria de deixar marcas profundas na cultura e na civilização de nosso país. Durante mais de 200 anos, os jesuítas foram praticamente os únicos educadores do Brasil. Embora tivessem fundado inúmeras escolas de ler de contar e de escrever, a prioridade dos jesuítas foi sempre a escola secundária, grau do ensino onde eles organizaram uma rede de colégios reconhecida por sua qualidade, alguns dos quais chegaram mesmo a oferecer modalidades de estudos que nos dias de hoje seriam comparados ao nível superior.

No Brasil foram os jesuítas que obtiveram o resultado mais significativo em atividades pedagógicas que para eles era sempre em primeiro lugar.

Quando o primeiro governador geral Tomé de Souza chegou ao Brasil em 1549, acompanhado por diversos jesuítas encabeçados por Manoel da Nóbrega, apenas quinze dias depois os missionários já faziam funcionar na recém-fundada cidade de Salvador uma escola de ler e escrever. Era o início de um processo de criação de escolas elementares, secundárias, seminários e missões, espalhadas pelo Brasil. Num período que durou 210 anos os jesuítas promoveram à catequese dos índios, a educação dos filhos dos colonos, a formação de novos sacerdotes e da elite, além do controle da fé e da moral dos habitantes. Era difícil a empreitada de instalar um sistema de educação em terra estranha e de um povo indígena.

A expansão da crença protestante, a igreja católica desencadeou forte reação conhecida como contrarreforma.

A fim de recuperar o poder perdido. As novas diretrizes tomadas no concilio de Trento (1545 – 1563) reafirmaram poder do Papa e os princípios da fé, além de estimular a criação de seminários para formar padres. Em 1554, foi fundado o Colégio de São Vicente.

Após ensinar a ler e escrever nos colégios, os jesuítas ministravam três cursos que era o de Filosofia e Letras, consideradas secundárias e Teologia, considerado superior. Os jesuítas ficaram a frente da educação no Brasil, durante 210 anos. Nesse período, muitos colégios foram criados, além de escolas de primeiras letras.

Em 1759, os jesuítas foram expulsos pelo Marquêz de Pombal.

http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb01.htm

3. Principais Intervenções Educacionais (Linha Cronológica)

Brasil

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