Historia Da Educação
Tese: Historia Da Educação. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: sahfelix • 14/5/2014 • Tese • 2.346 Palavras (10 Páginas) • 174 Visualizações
Este trabalho tem o intuito de demonstrar a importância do tempo e das gerações em nossas decisões e definições, servindo como eficiente e eficaz ferramenta em nosso presente e futuro. O tempo não significa apenas recordação verbalizada e sim sentimentos e resíduos dos tempos passados interessantes para o presente.
Somos feitos de tempo?
Afirmaremos que a partir desses estudos somos feitos de tempo e que cada geração contribui com seu legado cultural. A partir dessa herança que construiremos novos projetos. Como dizia Paulo Freire “(...) todo amanhã se cria num ontem através de um hoje (...)”.Temos de saber o que fomos para saber o que seremos.Somos seres históricos, nossas ações e pensamentos mudam a partir dos conhecimentos do nosso passado para agir no presente junto a cultura que pertencemos. Pensar no tempo com sentimento saudosista não adianta, pois é através dele que fixaremos raízes no presente. Se somos seres históricos nada escapam a dimensão do tempo “(...) o tempo é o sentido da vida” (Paul Claudel).A educação varia de acordo com suas épocas,culturas e autores. Seus objetivos correspondem á visão do homem no mundo. Ela divide-se em épocas: Primitiva, oriental, clássica, medieval,humanista,educação Cristã,reformada,realista, naturalista e nacional.Sua pedagogia é difundida conforme a necessidade do homem.Cada autor tem uma filosofia para educar,buscando métodos de ensino para o melhor aprendizado.
A preservação da memória,porém não foi idêntica ao longo do tempo, tendo variado também conforme a cultura. A memória histórica tem de ser preservada, pois é herança de uma geração para outra. Ela resulta da necessidade de reconstrução do passado visualizando seus acontecimentos através da ação transformadora dos indivíduos por meio da seleção dos fatos de relevância e importância e que será interpretado a partir de métodos diversos. No que diz respeito á educação devemos preservar o passado, as maneiras e os métodos de ensino dos professores e mestres nas primeiras escolas.
Sem a historia ficaria difícil entender quem foi nossos antepassados, como viviam e quais eram suas necessidades. Com o conhecimento do passado cada geração avalia as heranças culturais e estabelece seus próprios projetos de mudanças, pois nem sempre o que foi bom ou correto no passado o será no presente. Com os processos de mudança e de evolução podemos perceber que a historia é o tempo todo reescrito e que surge sempre um novo fato para acrescentar. Ela nunca é idêntica em todos os tempos e lugares, pois não á mudança sem historia. Este é o papel da historia, retratar o passado para entender quem fomos, e utilizar esses relatos para o presente com visão para o futuro.
A origem da educação escolar no Brasil, a ação dos jesuítas como parte do movimento da contra reforma católica.
As reformas religiosas tiveram inicio no século XVI, nessa época a igreja católica ainda dominava e condenava “os lucros” da burguesia, porem muitos padres não respeitavam as próprias regras. Com isso, a burguesia ficava cada vez mais inconformada com a religião dominante. Até que o monge alemão Martinho Lutero contestou a igreja e deu inicio a reforma da igreja católica. Preocupados com a perda de fieis, os membros fizeram um encontro, que foi nomeado de Concilio de Trento, onde, entre outras coisas, ficou definido que: faria – se a catequização dos habitantes das terras descobertas, através dos jesuítas, a fim de expandir o catolicismo, conquistando assim mais fieis; essa ação não eliminou o protestantismo, mas limitou a sua expansão.
No Brasil a companhia de Jesus foi criada em 1543 por Inácio Loyola; e nesse momento acontece a primeira grande ruptura da educação brasileira, pois os índios já possuíam o seu sistema de ensino, que era bem diferente do sistema trazido pelos portugueses, já que não possuía suas marcas repressivas.
Os primeiros jesuítas chegaram em março de 1549, o mais conhecido deles e talvez o mais participativo tenha sido o noviço Jose de Anchieta. O trabalho dos jesuítas, como já mencionado, era a propagação da fé católica, contudo isso só foi possível após a alfabetização dos índios.
E de qualquer forma, os jesuítas não ficaram limitados apenas ao ensino das primeiras letras; além do curso elementar, eles mantinham os cursos de Letras e Filosofia, considerado secundário, e o curso de teologia e ciências sagradas, de nível superior, para formar sacerdotes.
Assim o sistema educacional brasileiro foi mantido pelos jesuítas por mais de dois séculos, até que em 1759 a educação brasileira sofre nova ruptura quando o marques de pombal, primeiro ministro de Portugal, entra em conflito com os jesuítas e os expulsa do Brasil(com o objetivo de substituir a educação pela fé, pela educação em favor dos interesses do estado).
No momento da expulsão os jesuítas tinham 25 residências, 36 missões e 17 colégios e seminários, além de seminários menores e escolas de primeiras letras instaladas em todas as cidades onde havia casas da companhia de Jesus. Dessa forma, o ensino brasileiro no começo do século XIX, se reduz a quase nada, em parte porque com a expulsão dos jesuítas (que dominavam o sistema educacional), pouco foi feito para se instaurar um novo sistema.
Período Colonial
Ano
Principais estabelecimentos escolares.
1492
Cristóvão Colombo “descobre” a América.
1500
Pedro Álvares Cabral “descobre” o Brasil.
1553 a 1555
Duarte da Costa inicia o segundo Governo geral. Manuel da Nobrega funda o Colégio de São Paulo.
1560 a 1567 Habitantes de Santo André muda-se para São Paulo.
Reforma Católica (1563).
Período Imperial
Ano Principais estabelecimentos escolares
1808 a 1809 Chegada da Família Real à Bahia
1825 1° ferrovia aberta ao público na Inglaterra. Portugal e Inglaterra reconhece independência do Brasil e dos novos Estados latino-americanos.
1826 Navier
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