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Historia Da Educação

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Por:   •  2/10/2014  •  Resenha  •  975 Palavras (4 Páginas)  •  240 Visualizações

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O Brasil, como todos os outros países têm a sua História da Educação, e

sua importância, tem sua origem escolar, e também passou pela ação dos Jesuítas

como parte do movimento da Contrarreforma Católica, esse texto discutirá alguns

pontos dessa época, que marca a História da Educação no Brasil.

Com um imenso território virgem, escassamente povoado, a antiga colônia

portuguesa tinha pouco mais de quatro milhões de habitantes. Era uma população

analfabeta, pobre e carente de tudo, de cada três brasileiros, um era escravo, os

ricos eram poucos e ignorantes. Quem observasse o Brasil em 1821, às vésperas

da Independência, teria fortes razões para duvidar de sua viabilidade como país,

pois, os conflitos regionais ameaçavam a unidade nacional. A administração pública

era lenta, corrupta e ineficiente. O que mais impressionava era o analfabetismo. Em

1818, ano do primeiro censo populacional do governo do rei D. João VI, só 2,5% dos

homens adultos da cidade de São Paulo sabiam ler e escrever, o que significa que

provavelmente 99% da população brasileira eram analfabetas.

Contrarreforma, o cristianismo, tendo como principal instituição a Igreja

Católica, vai se ocupar da educação, da instrução e cria suas próprias escolas,

depois que os Bárbaros (assim chamados porque não viviam sob o domínio imperial

e não falavam a língua oficial) derrotaram as forças guerreiras romanas. Tanto a

formação do cristão, que tem seu ensinamento baseado na Bíblia (em detrimento

das artes liberais de Antiguidade), quanto à formação do homem capaz de prover

a vida e defender o cristianismo, estabelecem novas formas de relação, de ética

e de estética, inclusive pedagógicas, e nossas escolas estará presentes. Tanto a

formação do cristão, que tem seu ensinamento baseado na Bíblia (em detrimento

das artes liberais de Antiguidade), quanto à formação do homem capaz de prover a

vida e defender o cristianismo, estabelecem novas formas de relação, de ética e de

estética, inclusive pedagógicas, e nossas escolas estará presentes.

O século XVII não será apenas palco de grandes feitos políticos; será

religioso, implementando proposições teológicas advindas da Reforma e

Contrarreforma, com profundas consequências para a extensão da leitura e da

escrita a um crescente número de pessoas, e para a escola, seus métodos, seu

corpo docente e discente e suas normas e regras de conduta e bem viver.

O Brasil, parte do novo mundo conquistado por países católicos reformados,

vai ter na Companhia de Jesus seu principal agente educador. Apesar das

revoluções científicas, a teologia, a moral e uma disciplina militar dão o tom da

educação jesuítica.

Curumins e filhos de colonos são os principais alvos da ação educativa dos

padres que, em um só movimento, contribuíram para destruir a cultura dos nativos

fazendo-os crer, por exemplo, na existência de um Deus Único e onipresente

(onipotente e consciente): protegê-los dos mercenários, educar uma elite nos

colégios secundários e formar quadros para a própria Ordem nos cursos superiores

de teologia.

Destacamos os seguintes jesuítas que vieram ao Brasil no século XVI: Padre

Manoel da Nóbrega, Padre José de Anchieta e Padre Antônio Vieira. Seus objetivos

eram: levar o catolicismo para regiões descobertas no século XVI, principalmente a

América; catequizar os índios americanos, China e África, para evitar o avanço do

protestantismo; e construir escolas católicas nas diversas regiões do mundo.

Em Portugal, o Marquês de Pombal, representante dos novos ventos que

assombravam a Europa e outras partes do mundo, expulsou os jesuítas do Reino

e de suas colônias, acusando-os de acumularem fortunas e de não propagarem

as conquistas das revoluções científicas centradas

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