Historia Da Educação
Resenha: Historia Da Educação. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: lueste • 2/10/2014 • Resenha • 975 Palavras (4 Páginas) • 236 Visualizações
O Brasil, como todos os outros países têm a sua História da Educação, e
sua importância, tem sua origem escolar, e também passou pela ação dos Jesuítas
como parte do movimento da Contrarreforma Católica, esse texto discutirá alguns
pontos dessa época, que marca a História da Educação no Brasil.
Com um imenso território virgem, escassamente povoado, a antiga colônia
portuguesa tinha pouco mais de quatro milhões de habitantes. Era uma população
analfabeta, pobre e carente de tudo, de cada três brasileiros, um era escravo, os
ricos eram poucos e ignorantes. Quem observasse o Brasil em 1821, às vésperas
da Independência, teria fortes razões para duvidar de sua viabilidade como país,
pois, os conflitos regionais ameaçavam a unidade nacional. A administração pública
era lenta, corrupta e ineficiente. O que mais impressionava era o analfabetismo. Em
1818, ano do primeiro censo populacional do governo do rei D. João VI, só 2,5% dos
homens adultos da cidade de São Paulo sabiam ler e escrever, o que significa que
provavelmente 99% da população brasileira eram analfabetas.
Contrarreforma, o cristianismo, tendo como principal instituição a Igreja
Católica, vai se ocupar da educação, da instrução e cria suas próprias escolas,
depois que os Bárbaros (assim chamados porque não viviam sob o domínio imperial
e não falavam a língua oficial) derrotaram as forças guerreiras romanas. Tanto a
formação do cristão, que tem seu ensinamento baseado na Bíblia (em detrimento
das artes liberais de Antiguidade), quanto à formação do homem capaz de prover
a vida e defender o cristianismo, estabelecem novas formas de relação, de ética
e de estética, inclusive pedagógicas, e nossas escolas estará presentes. Tanto a
formação do cristão, que tem seu ensinamento baseado na Bíblia (em detrimento
das artes liberais de Antiguidade), quanto à formação do homem capaz de prover a
vida e defender o cristianismo, estabelecem novas formas de relação, de ética e de
estética, inclusive pedagógicas, e nossas escolas estará presentes.
O século XVII não será apenas palco de grandes feitos políticos; será
religioso, implementando proposições teológicas advindas da Reforma e
Contrarreforma, com profundas consequências para a extensão da leitura e da
escrita a um crescente número de pessoas, e para a escola, seus métodos, seu
corpo docente e discente e suas normas e regras de conduta e bem viver.
O Brasil, parte do novo mundo conquistado por países católicos reformados,
vai ter na Companhia de Jesus seu principal agente educador. Apesar das
revoluções científicas, a teologia, a moral e uma disciplina militar dão o tom da
educação jesuítica.
Curumins e filhos de colonos são os principais alvos da ação educativa dos
padres que, em um só movimento, contribuíram para destruir a cultura dos nativos
fazendo-os crer, por exemplo, na existência de um Deus Único e onipresente
(onipotente e consciente): protegê-los dos mercenários, educar uma elite nos
colégios secundários e formar quadros para a própria Ordem nos cursos superiores
de teologia.
Destacamos os seguintes jesuítas que vieram ao Brasil no século XVI: Padre
Manoel da Nóbrega, Padre José de Anchieta e Padre Antônio Vieira. Seus objetivos
eram: levar o catolicismo para regiões descobertas no século XVI, principalmente a
América; catequizar os índios americanos, China e África, para evitar o avanço do
protestantismo; e construir escolas católicas nas diversas regiões do mundo.
Em Portugal, o Marquês de Pombal, representante dos novos ventos que
assombravam a Europa e outras partes do mundo, expulsou os jesuítas do Reino
e de suas colônias, acusando-os de acumularem fortunas e de não propagarem
as conquistas das revoluções científicas centradas
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