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Historia Da Educação

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Por:   •  14/10/2014  •  2.048 Palavras (9 Páginas)  •  243 Visualizações

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UNIDADE DE ENSINO: POLOS CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA (CEAD)

CURSO: PEDAGOGIA-LICENCIATURA

DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA

Prof.ª Dra. CAMILA BELTRÃO MEDINA

NOMES:

DILENE DO CARMO ROCHA RA (434664)

JUCINÉIA ZEFERINO DA SILVA RA (415201)

KEDIMA FOVIKS ROSA DE SOUSA RA: (433329)

MARTA MUNIZ DA SILVA RA: (415532)

PATRICIA DE SOUZA LEITE RA: (430276)

TUTOR PRESENCIAL: MAIQUIEL FARIAS

ITAQUIRAI-MS 24/04/2014

Memória da educação escolar no Brasil contemporâneo

A Escola

Ativa Maxi

Itaquiraí MS

Somos feitos de tempo?

A educação passou por varias transformações na metodologia e também na forma de transmissão e assimilação do conhecimento. Nas sociedades tribais, a educação era difusa transmitida de pai para filho através da pratica e da vivencia diária.

Na antiguidade oriental a educação passa a ser tradicionalista, e o ensino era privilegio para poucas pessoas, ficando assim uma grande parte excluída e restrita a educação familiar informal. Já a educação grega buscava a formação integral, corpo espírito e o debate intelectual.

Na Grécia nascem à filosofia, da Grécia vemos sofistas, o dialogo socrático, a utopia de plantão e a pedagogia aristotélica.

Na idade média, os parâmetros educacionais fundamentam-se na idéia do homem como criatura divina, que esta na terra apenas de passagem e deve preocupar-se primeiramente com a alma e a vida eterna. Com isso surge a defesa da fé e a conversão dos não cristãos e a filosofia cristã medieval que recebeu esse nome por tratar-se de uma filosofia ensinada nas escolas. A educação no período medieval fica a cargo do clero, com métodos rigorosos e formais.

Durante o período do renascimento ocorre uma transformação nessa visão, o movimento conhecido como humanismo enfatizado na busca pelo individualismo do homem, do poder da razão do espírito de liberdade critica, em oposição ao principio da autoridade. No mesmo período ocorre a reforma protestante a qual a igreja católica responde com a contra reforma, que em outras medidas, cria a campanha de Jesus.

No Brasil os jesuítas se dedicaram a pregação da fé católica e ao trabalho educativo com a expulsão dos jesuítas do Brasil a educação ficou em segundo plano e manteve-se assim durante o império.

No Brasil desde os anos 1990, mas, sobretudo a partir dos anos 2000, na área da educação têm sido produzidas férteis pesquisas no dialogo com o conceito de memória, em suas diferentes matrizes, pesquisas especificas ou não especificas ao ensino da historia.

Uma das contribuições fundamentais dos trabalhos relativos às praticas educacionais não especificas a área da historia permitindo a explicitação de pontos fixos, a imbricação de racionalidade e de sensibilidades, transformando os tempos perdidos em tempos redescobertos, conferindo a cada experiência, historicamente revisitada, a verdade que lhe é própria na relação com os desafios educacionais do presente, somente a partir da proclamação da republica, em 1889, que a educação começou a ser mais valorizada, dando inicio ao seu processo de desenvolvimento.

A partir de então passou a ser mantida pelo poder publico, tornou-se obrigatória a todos e foi vista como uma forma de mobilidade social.

A origem da educação escolar no Brasil

A ação dos jesuítas como parte do Movimento da contra-reforma católica.

No Brasil segundo a historiografia tradicional, foram os jesuítas que em maior número e atuação efetiva obtiveram o resultado mais significativo porque se empenharam na atividade pedagógica, para eles considerada primordial.

Quando o primeiro governador geral Tomé de Souza chegou ao Brasil em 1549, venho acompanhado por diversos jesuítas encabeçados por Manoel da Nóbrega, apenas quinze dias depois os missionários já faziam funcionar na recém-fundada cidade de Salvador uma escola de ler e escrever.

Era um inicio de um processo de criação de escolas elementares, secundárias, seminários e missões, espalhadas pelo Brasil até o ano de 1759 ocasiões em que os jesuítas foram expulsos pelo marquês de Pombal.

Nesse período de 210 anos os jesuítas promoveram maciçamente à catequese dos índios, a educação dos filhos dos colonos, a formação de novos sacerdotes e da elite intelectual, além do controle da fé e da moral dos habitantes da nova terra. Era difícil a empreitada de instalar um sistema de educação em terra estranha e de povo tribal. O espírito renovar do renascimento manifestou-se com a religião com a crítica a estrutura autoritária da igreja centrada no poder papal.

A expansão da crença protestante, a igreja católica desencadeou forte reação conhecida como contra-reformas a fim de recuperar o poder perdido. As novas diretrizes tomadas no concilio de Trento (1545 – 1563) reafirmaram a supremacia papal e os princípios da fé, além de estimular a criação de seminários para formar padres. Em 1554, foi fundado o Colégio de São Vicente. Apos ensinar a ler e escrever nos colégios, os jesuítas ministravam três cursos que era o de Filosofia e Letras, consideradas secundárias e Teologia, considerado superior. Os jesuítas ficaram a frente da educação no Brasil, durante 210 anos. Nesse período, muitos colégios foram criados, além de escolas de primeiras letras. A educação indígena foi interrompida com a chegada dos jesuítas. Os primeiros chegaram ao território brasileiro em março de 1549. Comandados pelo Padre Manoel de Nóbrega, quinze dias após a chegada edificaram a primeira escola elementar brasileira, em Salvador, tendo como mestre o Irmão Vicente Rodrigues, contando apenas 21 anos. Irmão Vicente tornou-se o

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