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Historia Da Educação

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Por:   •  13/6/2013  •  2.115 Palavras (9 Páginas)  •  437 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

HISTORIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA

Bárbara Pacheco dos Santos - RA 368743

Elaine Santos de Oliveira - RA 371211

Josiane Glória de Morais Alt - RA 353968

Veronice Maria de Jesus - RA 353726

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Historia da educação e da pedagogia”, sob orientação do professor-tutor à distância Prof. Lindolfo A. Martelli.

CUIABA

2013

Historia da educação no Brasil

Aspectos marcantes da sociedade brasileira são imediatamente visíveis a quem se detenha á observar o país. São evidentes suas dimensões se compararmos com os Estados Unidos, Canadá, Rússia etc. Em contraste com grandes concentrações urbanas, com mega cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. Do ponto de vista humano, a mestiçagem e a diversidade étnica da população sobressaem, e mesmo assim não perdeu sua cultura, que é rica e diversificada devida ter surgido de contribuições variadas; européia, africana, indiana, asiática, etc.

Mas, com tantas qualidades, o Brasil não deixou de ser um país subdesenvolvido. Teve durante quase um século o PIB maior do que os de todos os países desenvolvidos, e mesmo assim a fome e miséria e desigualdades sociais tomou conta da população e chega a ser uma das mais agudas do planeta. Entre 1960 e1995 os mais ricos ficaram mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. Esta situação tem causado inúmeros conflitos sociais, tais como, luta pela terra, criança de rua, violência urbana, tráfico de drogas e outros mais. Há quem o chame de BERLINDA, que seria uma pequena Bélgica com sua riqueza e uma grande Índia pobre, num mesmo país.

Essas desigualdades sociais vêm de muito tempo atrás, desde a transferência da corte portuguesa para o Brasil especificamente para o Rio de Janeiro, e começa assim a conformação das terras que seria a noção brasileira. Os índios que naquela época moravam aqui foram expulsos ou escravizados, por expedições de colonos que procuravam metais preciosos. Assim, dominando e matando os nativos, os portugueses dominaram mais de dois terços do território brasileiro. O caráter predatório na ocupação territorial se estende ate recentemente. O desmatamento para o plantio e criação agrícola foi enorme, tornando cada vez mais numerosos a devastação ambiental. A briga pela terra continua nos tempos atuais, onde temos o M.S.T, luta por reforma agrária e o grande latifundiário dono de terras improdutivas ainda protesta gerando muita violência e assassinatos de trabalhadores. O fato de hoje o Brasil já ser um país industrializado, não trouxe mudanças na prioridade fundiária. A terra continua sendo um poderoso elemento manipulação, onde grandes fazendeiros se aliam a políticos e usam do seu poder para manipular e "comprar" votos de seus subordinados e de sua comunidade, tudo isso para mais na frente tirar vantagens tais como, o não pagamento de impostos e taxas, gozar de privilégios da justiça tudo isso sob o olhar benevolente das autoridades competentes. A escravidão é um fato muito marcante na história brasileira, e sua característica é a violência, de origem, de condições de vida, pois nunca conseguiram reproduzir naturalmente na condição de cativeiro. A violência sempre se contrapôs a constante busca à liberdade por parte dos escravos; tanto pelas fugas individuais ou coletivas como pela desobediência pela conquista dos direitos. Ter um escravo era sinônimo de liberdade e de riqueza, pois quem trabalhava, mesmo sendo livre, era visto como escravo. Em meados do séc. XVIII fungas individuais, alforrias por filhos de senhores, pagamento de promessas e outros fatores contribuíram para a liberdade dos escravos e o fim da escravidão assistiu ao crescimento de outra forma de marginalização da população negra e mestiça, o racismo. O atraso evidente dos países capitalistas era designado, segundo a sociedade, pelos negros devido a sua inferioridade. A imigração européia passou a ser vista como a solução para a raça brasileira, para que assim houvesse um branqueamento na população. Não só o preconceito racial afetava a população negra e mestiça, assim como a desigualdade social de uma maneira geral, e a privatização dos seus direitos.

A origem da educação escolar no Brasil

A história da educação escolar no Brasil teve inicio em 1549, com a chegada dos primeiros padres jesuítas (soldados de cristo), movidos por um imenso sentimento religioso de propagação da fé cristã, durante mais de duzentos anos os jesuítas foram praticamente os únicos educadores do Brasil.

Através da catequese e da educação serviram em ação da contra reforma compensando as perdas do catolicismo na Europa com a finalidade principal de impedir que os colonos se desviassem da fé católica e também para converter as populações nativas do mundo novo, a atividade missionária facilitava a dominação metropolitana e a educação assumia o papel de agente colonizador.

Em um período de duzentos e dez anos os jesuítas promoveram maciçamente a catequese dos índios, a educação dos filhos dos colonos e a formação de novos sacerdotes e da elite intelectual além do controle da fé e da moral.

Os jesuítas tiveram algumas fases nessa missão à fase heróica vai dos anos de 1549 a1570 (nesse período os padres aprenderam a língua tupi-guarani e elaboraram textos para a catequese e organizaram uma gramática tupi) e também teve a fase da consolidação que foi de 1570 a 1759 com a expansão do ensino secundário nos colégios. Era um trabalho difícil para os jesuítas, instalar uma educação em terra estranha e de povo tribal, mas a tendência da educação jesuítica que se confirmou foi separar os ¨catequisados¨ e os instruído.

Embora tivessem fundado inúmeras escolas de ler, contar e escrever a prioridade dos jesuítas era escola secundaria reconhecida por sua qualidade, algumas modalidades de ensino eram equivalentes ao nível superior.

Na atuação constante dos jesuítas entre os nativos e entre a sociedade podemos dizer que os jesuítas

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