Historia Da Pedagogia

Nietzsche

O filósofo Nietzsche criticava o sistema escolar por ser um reforço da moral de rebanho, ao uniformizar o conhecimento e os próprios alunos, a instituição se curva às exigências externas do mercado e do Estado.

Na Educação de seu país, ele via o avanço do ensino técnico sobre todos os níveis escolares com a finalidade de preparar profissionais e servidores competentes. Em lugar da massificação e do utilitarismo, Nietzsche propunha o aprimoramento individual e uma Educação para a cultura.

Entenda-se por cultura a criação de personalidades harmoniosamente desenvolvidas.

Um dos primeiros pensadores a conceber a leitura como uma atividade que não se limita à assimilação passiva de informações, Nietzsche achava que ler era uma experiência transformadora, inclusive no sentido físico.

Isso porque, para se formar leitor, é necessário educar a postura, treinar a concentração e perseverar.

De acordo com o filósofo, cabe a escola, produzir nos alunos a capacidade de dar novos sentidos às coisas e aos valores.

Nietzsche dizia que só os jovens poderiam entender suas contestações.

É, então, de supor que a idade escolar seja a melhor para levar o ser humano a pensar criticamente a respeito do mundo a sua volta. Mas, para isso, a sala de aula precisa valorizar uma cultura da exceção, da experimentação, do risco, do matiz, nas palavras do filósofo.

Herbart

O alemão Johann. F.Hebert, (1776-1841), trouxe grande contribuição para a pedagogia como ciência, buscando maior rigor de método.

Herbart foi o percussor de uma psicologia experimental aplicada a pedagogia.

Desenvolveu uma pedagogia social e ética com finalidade de formar o caráter moral por meio do esclarecimento da vontade, que se alcança pela instrução.

Ele compreende a vida psíquica como uma unidade nas suas operações básicas de conhecer, sentir e querer.

Privilegia o conhecimento ao considerar o sentir o querer funções secundaria e derivadas do processo ideativo.

Esse processo pode ser entendido com a novidade introduzida por Herbart nos conceitos de consciência, limiar da consciência e inconsciente.

Processa-se dessa forma o circulo de pensamento saem sentimentos e, destes, princípios e modos de ação, assim o desejo é transformado em volição, isto é, possibilidade de sua concretização.

Os sentimentos e as volições derivam secundariamente do conflito entre as representações. Dai a importância da instrução, caminho para a moralidade.

Segundo Herbart a conduta pedagógica segue três procedimentos básicos governo, instrução e a disciplina.

Governo e a forma de controle de agir infantil, levados pelos pais e depois pelos mestres, a fim de submeter à criança as regras do mundo adulto e torna o inicio da instrução.

A instrução procedimento principal da educação, supõe o desenvolvimento dos interesses.

O movimento de