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Historia Da Psicologia

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Por:   •  23/11/2013  •  2.557 Palavras (11 Páginas)  •  363 Visualizações

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Capitulo 3 Schultz

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Influências Fisiológicas sobre a Psicologia

O Papel do Observador Humano

Ernst Weber (1795-1878) O Limiar de Dois Pontos A Diferença apenas Perceptível

Gustav Theodor Fechner (1801-1887) A Vida de Fechner

O Relacionamento Quantitativo entre Mente e Corpo

Os Métodos da Psicofisica

Tudo começou com uma diferença de cinco décimos de segundo nas observações feitas por dois astrônomos. Era o ano de 1795. O astrônomo real da Inglaterra, Nevil Maskelyne percebeu que as observações feitas pelo seu assistente do tempo que uma estrela levava pan passar de um ponto a outro sempre registravam um intervalo menor do que as suas. Maskelyn4 advertiu o homem por seus repetidos erros e o alertou para que fosse mais cuidadoso. ( assistente tentou, mas as diferenças persistiram. Com o passar do tempo, elas aumentaram e cinco meses mais tarde, suas observações apresentavam uma diferença de oito décimos d segundo com relação à do astrônomo real. Por isso, o assistente foi dispensado e passou pai o apinhado local conhecido como a obscuridade.

Nos vinte anos seguintes, o incidente foi ignorado até ser investigado por Friedri Wilhelm Bessel, astrônomo alemão há muito interessado por erros de medida. Ele suspeit que os erros cometidos pelo assistente de Maskelyne fossem causados por diferenças indi duais, por fatores pessoais sobre as quais não se tem controle. Se essa suposição estives correta, raciocinou Bessel, as variações de observação seriam comuns na experiência de tod os astrônomos. Ele testou sua hipótese e descobriu que ela estava correta. Os desacordos eu corriqueiros, mesmo entre os astrônomos mais experientes.

Essa descoberta é importante por ter apontado para duas conclusões inexoráveis. 1

O Papel do Observador Humano

Priineims Avanços da Fisiologia

Os Primórdios da Psicologia Experimental Por que a Alemanha?

Hennann von Helmholtz (1821-1894) A Vida de Helmholtz

Problemas da Psicologia Sensorial

A Fundação Formal da Nova Ciência da Psicologia

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primeiro lugar, que a astronomia teria de levar em conta a natureza do observador humano, porque suas características pessoais podiam influenciar as observações relatadas. Em segundo, se o papel do observador humano tinha de ser considerado na astronomia, por certo seria necessário levá-lo em conta em todas as outras ciências que se apoiassem na observação.

Filósofos como Locke e Berkeley discutiram a natureza subjetiva da percepção, afírman do que nem sempre há, ou nem sequer é freqüente haver, uma correspondência exata entre a natureza de um objeto e a percepção que uma pessoa tem dele. Com a obra de Bessel, temos dados de uma ciência rigorosa, a astronomia, para ilustrar essa mesma opinião.

Como conseqüência, esse evento obrigou a comunidade científica a focalizar o papel do observador humano e a natureza da observação para entender devidamente os resultados dos seus experiinentos e as conclusões que tiravam sobre a natureza do mundo físico. Os cientistas passaram a investigar os processos psicológicos da sensação e da percepção estudando os órgãos dos sentidos e os mecanismos fisiológicos mediante os quais recebemos informações acerca do mundo. Assim que os primeiros fisiologistas começaram a estudar a sensação, a psicologia estava a um passo curto e inevitável do seu surgimento.

Primeiros Avanços da Fisiologia

A pesquisa fisiológica que estimulou e orientou diretamente a nova psicologia foi um

produto do final do século XIX. Como ocorre com todos os empreendimentos, ela teve seus

antecedentes, e é instrutivo considerar esses primeiros trabalhos.

A fisiologia tornou-se uma disciplina de orientação experimental na década de 1830, principalmente sob a influência do fisiologista alemão Johannes Müller (1801-1858), que defendeu a aplicação do método experimental à fisiologia. Müller tinha a prestigiosa posição de professor de anatomia e fisiologia na Universidade de Berlim, sendo um cientista fenome nalmente produtivo: publicava, em média, um artigo acadêmico a cada sete semanas, ritmo que manteve por trinta e oito anos. Uma de suas publicações mais influentes foi o Handbuch der Physiologie des Menschen (Manual de Fisiologia Humana), que resumiu a pesquisa fisiológica do período e sistematizou um vasto corpo de conhecimentos. Volumes do Handbuch publica dos entre 1833 e 1840 citavam muitos trabalhos novos, indicando a enorme expansão da pesquisa em fisiologia experimental. A necessidade de uma obra como essa refletiu-se na rápida tradução para o inglês do primeiro volume, em 1838, e do segundo, em 1842.

Müller também é importante para a fisiologia e para a psicologia por causa de sua teoria das energias específicas dos nervos. Ele propôs que a excitação ou estimulação de um dado nervo sempre produz uma sensação característica, já que cada nervo sensorial tem sua própria energia específica. Essa idéia levou a muitas pesquisas que buscavam localizar funções no sistema nervoso e delimitar mecanismos receptores sensoriais na periferia do organismo.

Vários dos primeiros fisiologistas deram substanciais contribuições ao estudo das fun ções cerebrais. Seu trabalho é significativo para a psicologia por causa de suas descobertas de áreas especializadas do cérebro e por haverem desenvolvido métodos de pesquisa mais tarde amplamente usados pela psicologia fisiológica.

Um pioneiro na investigação do comportamento reflexo foi Marshall Hall (1790-1857), um médico escocês que trabalhava em Londres. Hall observou que animais decapitados continuavam a se movimentar por algum tempo quando submetidos a formas apropriadas de estímulo. Ele concluiu que os vários níveis de comportamento dependem de partes distintas do cérebro e do sistema nervoso. Hall postulou especificamente que o movimento voluntário depende do cérebro; o movimento reflexo, da medula espinhal; o movimento involuntário, do estímulo direto da musculatura, e o movimento respiratório, da medula.

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Pierre Flourens (1794-1867), professor de história natural do Coilêge de France, em Paris,

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