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História Da Psicologia

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Por:   •  20/5/2013  •  475 Palavras (2 Páginas)  •  907 Visualizações

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Biografia

Carl Stumpf, (1848-1936) filósofo e psicólogo teórico alemão que foi discípulo, na universidade de Würzburg, do psicólogo e filósofo Franz Brentano, o fundador do intencionalismo. Nascido em 21 de abril de 1848, na pequena aldeia de Wiesentheid na Francônia.

Stumpf foi professor na universidade de Göttingen em 1870, e sua

e sua primeira obra de importância foi Über den psychologischen Ursprung des Raumvorstellung ("Origem psicológica da percepção do espaço"). Lecionou depois na universidade de Würzburg. Lá, em 1875, ele começou suas experiências para o seu Tonpsychologie ("Psicologia dos tons"), 2 vol. (1883-90), uma obra dedicada à música. Completou o trabalho quando professor sucessivamente nas universidades de Praga (1879), Halle (1884), e Munique (1889). Esta obra foi importante não apenas por relatar os resultados de seus experimentos, mas também por revisar conceitos da psicofísica, ciência voltada para a medição quantitativa tanto dos estímulos físicos como das sensações que eles produzem.

Em 1894 Stumpf atingiu a fase mais influente de sua carreira, como professor de filosofia e diretor do Instituto de Psicologia Experimental na Universidade Friedrich-Wilhelm, em Berlim. Continuando sua pesquisa sobre a psicologia dos tons musicais ele fundou um jornal, Beiträge zur Akustik und Musikwissenschaft ("Contribuições à Acústica e à Musicologia") em 1898 e em 1900 estabeleceu um arquivo de música primitiva. Ele foi também co-fundador da Sociedade de Psicologia Infantil de Berlim (1900). Em dois artigos importantes de 1907 ele enfatizou que o estudo experimental da experiência sensorial e imaginária (por exemplo, imagens, sons, cores) deve preceder ao estudo das funções mentais (percepção, vontade, desejo, etc.). Assim, ele trouxe para a psicologia sua própria versão da fenomenologia, a filosofia que se concentra no exame dos fenômenos de consciência. Até a aposentadoria de Stumpf em 1921, seu instituto em Berlim teve inúmeros estudantes que depois desenvolveram uma fenomenologia experimental.

Fenomenologia (do grego phainesthai, aquilo que se apresenta ou que se mostra, e logos, explicação, estudo) afirma a importância dos fenômenos da consciência os quais devem ser estudados em si mesmos – tudo que podemos saber do mundo resume-se a esses fenômenos, a esses objetos ideais que existem na mente, cada um designado por uma palavra que representa a sua essência, sua "significação". Os objetos da Fenomenologia são dados absolutos apreendidos em intuição pura, com o propósito de descobrir estruturas essenciais dos atos (noesis) e as entidades objetivas que correspondem a elas (noema). A Fenomenologia representou uma reação à pretensão dos cientistas de eliminar a metafísica.

Stumpf exerceu um grande papel dentro do movimento fenomenológico, pois a partir da influência de Brentano, ele estabeleceu uma distinção entre fenômenos – sons, cores, imagens - e funções mentais, e indicou o estudo destes fenômenos como fenomenologia. Desta forma, Stumpf compõe o movimento fenomenológico entre Brentano e Husserl, apesar deste último dar nova concepção ao termo e só em torno de 1910 a Fenomenologia vem a ser totalmente

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