Historia Da mídia
Dissertações: Historia Da mídia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 28/3/2015 • 2.851 Palavras (12 Páginas) • 183 Visualizações
2.1 HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA MÍDIA
A evolução de absolutamente tudo que conhecemos é fruto da padronização imposta pela sociedade com a economia e assim, a história não fica longe, e claro que a nossa mídia nunca ficaria de fora, após todos esses avanços sociais, que aos poucos houve mudanças significativas, desde o primeiro livro jornalístico escrito por volta do século XX pelos chineses, até os dias de hoje das noticias vistas pelos tablets, smartphones e televisões, contudo, essa evolução foi uma das melhores coisas que poderiam acontecer para as “relações midiáticas”.
A mídia atravessou grandes patamares com grandes revoluções para chegar onde está nos dias de hoje, passando por diversas mudanças em relação aos meios de comunicação, que na maioria das vezes abordam os mesmos assuntos com modos diferentes de expressão e publico alvo distinto uns dos outros.
Uma das formas mais utilizadas e de maior impacto social são os textos impressos (jornais, livros revistas) que, por sua vez moldaram uma forma de cultura diferente da que era feita antes, globalizando um estilo de entendimento e vivência com as noticias antes nunca visto.
A televisão, o rádio e a internet são um dos maiores fatores evolutivos de tempos pra cá, com maior facilidade de busca e resposta existente no mundo onde vivemos, mas nem sempre foi assim. O surgimento do papel impresso foi uma espécie de ideia massiva, que tomou todos os lugares onde nunca se imaginava um tipo de evolução continua, levando a todos novas propostas de informação.
A humanidade sempre foi feita de grandes passos significativos e alguém sempre deveria estar levando essas informações ao restante das evoluções, criando assim as telecomunicações, feita pela necessidade do homem de comunicação para seus instintos naturais e assim buscando sempre saber o que há por trás de pessoas e lugares, levando em conta que a sobrevivência seria de maior chance e com melhores atrativos, na maioria das vezes era preciso a utilização desses meios de comunicação.
O alemão Gutemberg a partir do ano de 1438 utilizou do invento chinês, a tipografia, transformou os tipos de madeira em chumbo e até criou uma tinta, sendo assim foi o inventor da prensa móvel que hoje conhecemos mais como imprensa. A primeira fase da imprensa foi marcada por dois fatores decisivos para a sua evolução, sendo o primeiro o fato da maioria da população ainda ser analfabeta e o poder aquisitivo já que o papel custava muito caro naquela época. A partir do século XVI com a vontade de formar novos leitores dão início a alfabetização.
Para que surgissem os jornais nesse período era necessário ainda a autorização dos reis.
Por volta do ano de 1600 a burguesia toma o poder político e assim começa a questionar a divisibilidade nacional e assim cria uma revolução contra a monarquia. Em julho de 1788, concessões feitas à burguesia, torna-se base às críticas do Estado Frances, iniciando os confrontos entre a nobreza com seus exércitos enfraquecidos e a monarquia com uma milícia forte, e com isso cai o poder absoluto francês, e é tomada a bastilha.
Esse período fica marcado pela livre comunicação, pela liberdade de imprensa e as informações escritas aumentam em curto período. Em apenas dois anos um pouco mais surgem mais de 600 jornais nas cidades francesas o que gerou no surgimento da imprensa moderna.
Essa revolução transformou a imprensa em um meio revolucionário e ativista, que combatia e tinha suas opiniões políticas formadas (centro, direita e esquerda). A imprensa deixa de lado o gênero informativo e passa a usar o gênero opinativo.
Nos Estados Unidos da América eles queriam criar um jornal popular com uma escrita mais popular para facilitar a leitura da população e assim nasceu o Sol de Nova York que é centrado no caos da cidade e inicialmente foi editado com 5000 exemplares e em apenas cinco anos já estava sendo editado com 30,000 exemplares. Os jornais americanos naquela época eram caros custavam em média US$ 0,12 (doze centavos de dólar). Benjamim com interesse em popularizar os jornais teve a ideia de vender os jornais a custo de US$ 0,2 (dois centavos de dólar). Em 1845 os jornais populares já estavam editando mais de 80,000 exemplares e começaram a vulgarizar as manchetes e adotaram o tão atual sensacionalismo. O rádio foi um instrumento extremamente revolucionário no quesito comunicação, pois inseriu os não alfabetizados nesse novo meio, pois tudo que se passava até então só no jornal escrito seria passado também nas rádios, o que acarretou em uma enorme globalização do rádio. Logo surgiram as televisões, no ano de 1928 em Nova York por meio do sueco Ernst F. W. Alexanderson, engenheiro da General Eletric. Primeiramente as transmissões aconteceram em apenas três casas, mas tempo depois com a experiência aumentada foram expandindo-se cada vez mais. Após a segunda guerra mundial, com os avanços tecnológicos e econômicos a televisão ganhou popularidade e até então era em preto e branco, a televisão em cores surgiu nos Estados Unidos no ano de 1954.
O processo da imprensa escrita inventado por Gutemberg foi utilizado até o ano de 1980, pois com a chegada da tecnologia, os computadores, esse recurso se torna muito ultrapassado, sendo assim a imprensa se atualiza e começa a fazer suas edições através de meios mais tecnológicos.
2.2 A EVOLUÇÃO DA MÍDIA NO BRASIL
Os meios de comunicação do ser humano vêm de tempos antigos, de tempos onde era preciso desenhar ou apenas fazer gestos para se comunicar o tempo pré-histórico, e conforme foram ocorrendo evoluções na humanidade, por conseguinte houve mudanças na maneira de se comunicar. No decorrer dos séculos o homem aprendeu a falar, a ler e a escrever e logo surgiu a “Imprensa” que foi um meio massivo para se comunicar com o mundo.
Em 1808 junto com a chegada da família real no Brasil, também chegou à primeira imprensa. É considerada aqui a Gazeta do Rio de Janeiro como o primeiro jornal a ser publicado no país, no dia 10 de setembro de 1808, contendo uma grande censura, podendo só publicar coisas a favor da monarquia do Brasil, manipulando desde aquela época a sociedade, no entanto em Londres o jornalista Hipólito José da Costa fundou o Correio Brasiliense no dia 1° de junho de 1808 sem censura com finalidade de criticar a monarquia e só chegava ao Brasil por meio de contrabando em navios.
No decorrer dos anos com uma evolução na imprensa foram surgindo mais alguns jornais como, por exemplo, A Tribuna de Santos, em São Paulo por volta do ano de 1894, porém um dos mais importantes jornais para a história do país foi o Jornal do Brasil, publicado no Rio de Janeiro em abril de 1891, mas só em 1893 ao comando de Rui Barbosa houve uma mudança política dentro dele, onde defendia o governo republicano e combatia a ditadura de Marechal Floriano Peixoto, logo foi censurado pelo mesmo durante um ano, voltando em novembro de 1894 com mais força.
Entre 1950 a 1960 houve grandes mudanças no jornal, como a inclusão de fotos; aumento de páginas e uma coluna exclusiva de esportes. Alguns fatores ajudaram também para a evolução dos jornais como, evolução dos transportes, imprensa, tecnologia e muitos outros.
A primeira emissora de rádio no Brasil, foi inaugurada oficialmente no dia 7 de Setembro de 1922 a fim de comemorar o centenário da independência do país, foram implantados 80 receptores sendo alguns em praças públicas, para que a população pudesse ouvir o discurso do presidente Epitáfio Pessoa e por alguns dias transmitiu operas diretamente do Teatro Municipal. Apesar de a radio ter sido oficialmente inaugurada em 1922, há documentos que comprovam que no ano de 1919 já havia instalações de emissoras de rádio em Recife. A primeira emissora de rádio oficial só foi implantada mesmo no dia 20 de abril de 1923 no Rio de Janeiro, a Radio Sociedade do Rio de Janeiro e tinha como finalidade transmitir informações educativas e tinha como seu lema transmitir a educação, porém não foi exatamente isso que aconteceu pela elite ter um grande poder aquisitivo sobre tudo na época, a radio acaba sendo controlado pelos mesmos apenas transmitindo operas, poemas, palestras e entre outras coisas que agradassem a elite.
Logo foram surgindo cada vez mais rádios por todo território Brasileiro, a grande maioria era formadas por idealistas que acreditavam no potencial das emissoras de rádio e se sustentavam por conta própria ou por meio de doações, como naquela época a legislação não permitia propagandas ou anúncios, era muito pouco provável ouvir algo do tipo nas rádios.
Nos anos 30, mais preciso do dia 1 de março de 1932 foi criado o decreto n° 21.111 que legitimou as rádios e possibilitou a vinculação de anúncios e propagandas, porém inicialmente era permitido apenas 10% da programação depois foi se elevando e hoje são 25%. Com as propagandas as rádios foram ficando cada vez mais populares mudando sua programação que era voltada para elite, agora para a população em massa se transformando em meio de lazer e divertimento se tornando o que é hoje, um meio de publicidade para as empresas e um lazer para a população.
No final da década de 40 o jornalista Assis Chateaubriand teve a ideia de inaugurar a primeira emissora de televisão do país, mas só foi inaugurada em 18 de setembro de 1950 a já falecida TV- Tupi difusora em São Paulo. A TV-Tupi difusora foi à primeira emissora de televisão do país e da América Latina. Sendo assim a televisão entra na década de 50 como uma grande concorrente para as rádios e muitos dos funcionários optam por trabalhar nas emissoras, fortalecendo cada vez mais a televisão.
Sua programação não era nada inovadora, inicialmente tinha como base a programação das rádios, transmitir músicas, novelas, programas de notícias e de esporte, nada educacional e voltado para burguesia. Em apenas seis anos no ar já havia uma evolução: Maiores números de telespectadores; mais estações; Maior verba e maior venda.
Nos anos 70 a TV muda sua programação, se voltando para o público mais jovem, o que resulta em mais audiência. Já nos 80 a audiência fica ameaçada por conta da chegada das TV'S a cabo, que possuíam maior variedade de programação e melhor qualidade de imagem e por conta disso ouve uma preocupação em mudar a qualidade, assim demos adeus aos aparelhos de TV redondos e pequenos e chegaram os mais finos e quadrados e com uma qualidade melhor.
Foi apostado mais na programação, concentrando seus melhores programas em uma hora de fluxo maior, o famoso horário nobre, se estabilizando e se tornando também uma grande fonte publicitária, pois as empresas diante de tanta audiência começaram a querer publicidade nas emissoras de TV e hoje é basicamente isso, uma fonte de lazer para a população e um meio de publicidade lucrativa para as empresas.
No ano de 1988 a comunidade acadêmica de São Paulo a FAPESP – Fundação de Amparo à pesquisa do Estado de São Paulo, LNCC e Universidade Federal do Rio de Janeiro tiveram a iniciativa de se conectar a tal nova “internet” e para isso tiveram que se conectar com as Instituições dos EUA.
A Rede Nacional de Pesquisas (RNP) criada no ano de 1989 pelo Ministério de Ciência e tecnologia e tinha como objetivos coordenar e disponibilizar os acessos à internet no Brasil. Inicialmente foi criado o Backbone inserindo instituições educacionais a internet. No começo haviam 11 estados que eram interligados pelos Backbones, pelo POP (Pontos de presença) em suas respectivas capitais. A fim de integrar instituições de outras cidades a internet foi criado os backbones regionais como, por exemplo, a Academic Network At São Paulo, em São Paulo e a Rede Rio, no rio de Janeiro.
A Embratel no final do ano de 1994 deu início a um projeto piloto que permitiria inicialmente o acesso à internet através de linhas discadas e em abril de 1995 acessos via RENPAC ou linhas E1.
A RNP deu início à implantação da internet comercial no Brasil no mesmo ano, o que gerou a ampliação dos backbone tornando-os mais rápidos e criando maiores números de POP'S para que pudesse suportar o maior número de trafego comercial de futuras redes conectadas e a partir de então os backbones se chamariam internet/BR. No ano seguinte muitas empresas estariam vendendo seus provedores, graças a essa ampliação.
No começo quando a velocidade da internet era de só 4.800 bits por segundo na conexão discada, hoje em dia esse numero pode ser até dez vezes mais rápido, antigamente era comum esperar entre 10 a 20 minutos para que um site abrisse, hoje se espera em média 20 segundos para menos. As redes que existiam eram muito precárias e nem se tinha o pensamento de conexões via fibra óptica.
Popularização: Os primeiros sites a chegarem ao país foram os de notícias como, por exemplo, site do Jornal do Brasil. Foi criado também o Comitê Gestor da Internet no Brasil. No ano de 1996 Gilberto Gil lança a primeira música na internet e ainda nesse ano surgem os primeiros sites de empresas; Sites de bandas; Logo depois nasce um dos maiores sites de entretenimento do Brasil, o UOL e ao mesmo tempo vem a primeira rede de bate papo do Brasil a BrasIRC.
Um dos principais fatores para a popularização da internet foi às salas de bate papo, os e-mails, a nova forma que surgia de se comunicar com o resto do mundo, o que ocasionou em uma grande mudança em toda a população, tanto quanto no trabalho, mas pessoalmente também, era utilizada essa nova ferramenta de comunicação.
Em 1999 o número de usuários ultrapassava a 2,5 milhões. Em 2002 o Ibope aponta um número de 7,68 milhões de usuários em todo o país e hoje está aproximadamente 30 milhões com acesso à internet e mais de 18 milhões de computadores pessoais.
Em 2000 O ZAZ portal da empresa de tecnologia Nutec net, foi comprado pela Telefônica e integrado à rede mundial Terra Networks, que futuramente seria um dos maiores portais do mundo, atuando na Espanha, Estados Unidos, e 15 países da América Latina.
Atualmente a Internet é um dos meios de comunicação mais populares no mundo contendo sites de pesquisa como o Google que é o segundo maior site do mundo perdendo para a maior rede social de todos os tempos, o facebook. Hoje em dia a internet é utilizada para fazer absolutamente tudo, fazer compras em geral; Se comunicar; Conhecer novas pessoas; Se informar do que está acontecendo mundo a fora; Estudo, entre outras coisas.
A internet também tem outro lado, o lado que a mídia em geral usa para manipular e alienar o seu público para que comprem o que estão vendendo, compre a sua ideia do que é certo ou errado, manipulando a todos, mas isso acontece em todos os tipos de mídias, essa influência na vida das pessoas, até o fato de existir tantos usuários de internet vem devido a essa alienação e manipulação.
Motivos: tudo o que vemos circular no mundo de hoje passa pela World Wide Web, e com isso influência nossa maneira de agir e pensar na maioria das vezes, podendo até ser inconscientemente.
Surgem notícias sobre casais que tem problemas na relação e acabam expondo sua vida em redes sociais (Facebook, Twitter, etc) e acabam induzindo seu modo de agir ou pensar no seu relacionamento, grandes lojas cometem erros em sua estratégia de venda e acabam influenciando sua visão do poder de marketing e qualidade que esta empresa possui, um site ou jornal importante posta uma matéria com uma baixíssima qualidade textual e fontes extremamente duvidosas em relação a tudo que você acompanha, o que acaba transformando uma fonte de pesquisas e admiração em algo duvidoso e de menos confiança.
Tudo o que acontece ao redor desta rede tem uma alta repercussão pelo alto índice de usuários, que a cada dia cresce mais e mais com a modernização e capitalização de tudo que vemos ou ouvimos, e mesmo sem querer vira uma rotina da internet, pesquisas, jogos, ouvir músicas, ler notícias e procurar informações numa rede de informações sem fim e com uma disponibilidade enorme para tudo que é buscado.
Concluindo, que: uma imensa parte do que pensamos sobre assuntos variados pode ter uma influência enorme da mídia, neste caso a internet, onde tudo que fazemos há uma repercussão e vice-versa, tudo o que vemos é reflexo de toda essa integração na Rede Mundial de Computadores, embora todos os dias se criam novos questionamentos alegando que isso pode não ser saudável, todos continuam se inserindo de forma arrebatadora e em mudança constante sobre tudo que é visto ou ouvido.
Está claro como sempre esteve que a mídia tem sua forma e modelos de demonstrar o que deve ser passado. Como em tempos antigos não havia muitas maneiras de questionar o que era transmitido, com todo o avanço entre mudanças nas tecnologias e modos de pensamento, tudo mudou.
Mesmo com o passar do tempo e com a evolução das relações midiáticas, nem tudo está totalmente diferente: ainda há um enorme questionamento para parâmetros ainda não vistos, onde nem tudo é acompanhado e admitido por todos, ainda existem vozes que não são caladas por influências do mesmo modo que ainda, mesmo que poucas, faces da mídia que insiram conteúdo abrangente para podermos entender questões e motivos como realmente devem ser entendidos.
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