Historia De Bananal
Monografias: Historia De Bananal. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Bilac • 21/5/2014 • 3.565 Palavras (15 Páginas) • 253 Visualizações
História do Vale do Paraíba
História da Cidade de Bananal
“Terra Ideal, Berço do Amor”
Trabalho apresentado como requisito da aprendizagem para a disciplina História do Vale do Paraíba do
curso de Administração
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS – SP
2011
Índice
Introdução.................................................................................................................3
História de Bananal...................................................................................................4
Localização...............................................................................................................6
Estância Turística.....................................................................................................7
Artesanato...............................................................................................................11
Educação................................................................................................................11
Eventos Típicos......................................................................................................13
Considerações Finais.............................................................................................14
Bibliografia..............................................................................................................15
Introdução
O Bananal nasceu da povoação fundada por João Barbosa de Camargo e sua mulher Maria Ribeiro de Jesus, que aí ergueram uma capela dedicada ao senhor Bom Jesus do Livramento, em sesmaria que lhes foi doada em 1783. O povoado foi elevado à vila, em 1832, e à cidade, em 1849, sendo comarca desde 1858.
A cidade cresceu e se enriqueceu com as fazendas de café. Com tanta riqueza, o Bananal chegou a avalisar para o Império empréstimos feitos em bancos ingleses, chegando a cidade ao luxo de possuir, por algum tempo, moeda própria. Com a decadência do café, as fazendas passaram para a pecuária leiteira.
História de Bananal
O vale do rio Paraíba sempre esteve nas principais rotas dos viajantes no Brasil Colonial. A ocupação da região data do final do século XVII e início do século XVIII, quando o ouro que vinha das Minas Gerais passava por ali, atravessando a Serra do Mar em direção ao porto de Paraty, para ser embarcado para o Rio de Janeiro e Europa. Ao longo deste percurso, foram aparecendo povoados que serviam de pouso para viajantes e tropeiros.
A abertura de um novo caminho ligando às minas diretamente ao Rio de Janeiro quase resultou no desaparecimento desses pequenos núcleos. No entanto, com a descoberta de ouro em Goiás e Mato Grosso e com o Comércio do gado vindo do Rio Grande do Sul para abastecer a região mineira, o vale do Paraíba voltou a ser passagem obrigatória.
Ainda faltava um caminho por terra entre as Capitanias de São Paulo e do Rio de Janeiro, que evitasse os riscos das viagens marítimas a partir de Paraty. Os planos para sua execução começaram em 1725, mas a estrada só seria concluída na década de 1770. Foi quando o Capitão-Mor de Guaratinguetá, por ordem de Martim Lopes Lobo de Saldanha, do Conselho de sua Majestade, abriu um caminho que ele fez romper pela serra da Bocaina e Paraíba. Para povoar aquelas terras e criar arranchamentos para comodidade e necessário sustento dos viandantes daquele novo caminho, foram doadas sesmarias aos que haviam se empenhado na construção da estrada. Uma dessas sesmarias, a do rio Bananal, foi destinada a João Barbosa Camargo e sua mulher. Em 1783, o casal manda erguer em suas terras uma capelinha tosca, dedicada ao Senhor Bom Jesus do Livramento. Em torno dela, cresceria o povoado de Bananal. O nome Bananal seria uma corruptela da palavra indígena “banani”, que significa 'sinuoso'. O termo era usado pelos índios para designar o traçado cheio de curvas do rio que passava por ali.
Na primeira fase de ocupação do vale do Paraíba, predominava a lavoura de subsistência com poucos excedentes para serem comercializados. A situação começa a mudar a partir do início do século XIX, quando a cultura do café, baseada nas grandes propriedades e no emprego da mão-de-obra escrava, chega à região. As terras férteis do vale e o clima propício para o café atrairia grandes investimentos. O capital necessário para a empreitada havia sido acumulado graças ao incremento do comércio após a vinda de D. João VI e a corte portuguesa para o Brasil, no início do século. A princípio, os lucros obtidos com o café eram aplicados na compra de mais escravos e na ampliação da lavoura. A vida era austera e as rústicas sedes das fazendas eram cercadas pelo terreiro de café, oficinas e senzala. Em 1836, o segundo maior produtor de café da província de São Paulo era Bananal, que concentrava boa parte dos fazendeiros mais ricos do vale.
Na época do fim do tráfico de escravos, os fazendeiros começaram a sofisticar seu modo de vida. As sedes de fazenda foram transformadas em palacetes, decorados com móveis importados e afrescos
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