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Historia De Italia

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Por:   •  15/11/2013  •  351 Palavras (2 Páginas)  •  295 Visualizações

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Em 476 d.C., Odoacro, rei dos hérulos, depôs o imperador Rômulo Augústulo, pondo fim ao Império Romano do Ocidente, e assumindo o título de rei da Itália. Esta data foi convencionada para marcar o início da Idade Média.

Em 488 d.C., Teodorico, o Grande, rei dos ostrogodos, invadiu a península Itálica e se proclamou soberano absoluto, mas após sua morte (526 d.C.), seu reino entrou em decadência. Justiniano I, imperador romano do Oriente, restabeleceu a autoridade bizantina na maior parte da península e Ravena tornou-se capital da Itália bizantina.

Em 568 d.C., os lombardos, outro povo germânico, invadiram a península e a controlaram quase toda, com exceção do enclave bizantino ao norte, o Exarcado de Ravena. Além do Reino Lombardo, os lombardos fundaram os ducados de Spoleto e Benevento.

A partir de então, a Itália teve três capitais: Roma, sede do papado; Ravena, onde ficava o exarca, representante do imperador; Pavia, onde se tinha fixado o rei lombardo.

Os lombardos[editar]

Ver artigo principal: Reino Lombardo, Lombardos

Em 560 d.C., o novo e enérgico rei lombardo Alboíno derrotou os vizinhos gépidas, os fez seus súditos e, em 566 d.C., casou sua filha Rosamund com o rei Cunimond. Na primavera de 568 d.C., Alboíno liderou os lombardos junto com outros povos germânicos, bávaros, gépidas, saxões e búlgaros, através dos Alpes, com uma população de 400.000 a 500.000 pessoas, para invadir o norte da península Itálica, derrotando os bizantinos e fundando o Reino Lombardo.

Depois da morte de Alboíno, em 572 d.C., ocorreu um vazio no poder que propiciou a união de diferentes grupos sob o comando de um líder regional chamado duque. Os lombardos, como fizeram anteriormente os godos, abraçaram o credo denominado arianismo, o que originou contínuos confrontos religiosos com os habitantes nativos do país, majoritariamente católicos. Por fim, a conversão à fé católica do rei lombardo Agilolfo (reinou entre 590 d.C. -615 d.C.) trouxe no seu bojo um período de relativa calma. Os lombardos, que pretendiam consolidar seu poder político, começaram a fazer incursões no território papal. Em 754 d.C., o papa Estêvão II pediu ajuda aos francos, convertidos à fé católica um século antes.

Dos francos ao Renascimento[editar]

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