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Historia Moçambique

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Por:   •  3/9/2014  •  2.436 Palavras (10 Páginas)  •  989 Visualizações

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Moçambique é um país que se situa no Sudeste de África. Foi colonizado pelos Portugueses no Século XVI. Séculos mais tarde, concretamente no Século XIX, a colônia se estendeu para o interior do País. Em 1975, foi o ano de luta, Moçambique conseguiu a sua independência. Depois da independência, a guerra civil se apoderou do país, uma guerra entre a FRELIMO e a RENAMO. Esta guerra durou quase duas décadas até 1992 e deixou o país numa crise econômica.

Para falar da história deste país, voltamos para trás do tempo, século I, é neste momento quando esta região começa a povoar-se nos arredores do Rio Zambeze e nos arredores do vale e da costa. Estabelecem-se comunidades que se dedicavam a agricultura, assim como a conquistar territórios vizinhos. Esta situação se prolongou durante anos, depois foram os árabes que tiveram uma curta estadia nestas terras até que em 1498 a marinha e o descobridor português, Vasco da Gama, pós os pés nesta terra. Começando neste momento as primeiras fixações portuguesas que vinham de alguns dos pontos de Moçambique, portos naturais ideais para o atraque e ancoragem de barcos que seriam maiores problemas.

Sofala (Beira) foi o primeiro grande Porto, descoberto no Século XVI, o controlo do Rio Zambeze era também algo importante porque a partir de aqui ou aqui teve lugar a alta produtividade de alimentos. Também eram importantes a exploração no interior, em busca de Ouro.

Um século mais tarde, Moçambique era colônia portuguesa, os séculos vindouros a situação era mais ou menos muito similar, com a exploração dos portugueses nesta região. Tudo isso até o século XX começaram os primeiros focos da independência de Moçambique, uma situação que preocupava as empresas estrangeiras (mi neiras e madeireiras) que tinham bases na zona, uma zona industrializada na que os britânicos haviam instalado incluso os caminhos de ferro.

Línguas de Moçambique

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

As línguas de Moçambique são todas de origem bantu, com exceção do português, que é a língua oficial, desde que o país se tornou independente, em 25 de junho de 19751 . O Ethnologue lista para Moçambique 43 línguas, compiladas abaixo, das quais 41 são línguas bantu, chamadas “línguas nacionais” na Constituição, e as restantes são o português e a língua de sinais2 .

De acordo com o censo populacional de 1997, as línguas mais faladas em Moçambique, como primeira língua (Língua materna) são a emakhuwa, com 26,3%, seguida daxichangana (11,4%) e da elomwe (7,9%)3 .

Moçambique é um “Palop” (pertencente aos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa) e é membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Duas das suas cidades, Maputo, a capital, e a Ilha de Moçambique são igualmente membros da União das Cidades Capitais Luso-Afro-Américo-Asiáticas, também conhecida como “União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa”.

Clima

O clima do país é húmido e tropical, influenciado pelo regime de monções do Índico e pela corrente quente do canal de Moçambique, com estações secas de Junho a Setembro. As temperaturas médias em Maputo variam entre os 13-24 °C em Julho a 22-31 °C em Fevereiro.

A estação das chuvas ocorre entre Outubro e Abril. A precipitação média nas montanhas ultrapassa os 2000 mm. A humidade relativa é elevada situando-se entre 70 a 80%, embora os valores diários cheguem a oscilar entre 10 e 90%. As temperaturas médias variam entre 20 °C no Sul e 26 °C no norte, sendo os valores mais elevados durante a época das chuvas.

Meio ambiente

-Devido a sua posição geográfica e existência de uma bacia hidrográfica ampla e grande costa marinha e diferentes relevos que lhe confere diferentes climas subtropicais, Moçambique possui uma biodiversidade considerável que faz deste País rico em recursos naturais.

-Contudo a fraqueza na gestão destes recursos ameaça a manutenção dos mesmos e põe em risco a sua existência. Esta fraca gestão é condicionada pela:

* Falta de meios técnicos, científicos e morais de controle e de gestão;

* Falta de conhecimentos sobre impactos ambientais que possam surgir com a exploração desenfreada desses recursos por parte dos agentes de gestão desses e a maioria dos exploradores;

* Exploração desenfreada na obtenção desses recursos como forma de aquisição de riqueza fácil em curto espaço de tempo, pelos exploradores “furtivos” e pelas grandes entidades corruptas.

* Ignorância em matéria de gestão ambiental e de sensibilização na proteção do planeta.

-Como forma de proteger o nosso ambiente para que futuramente não possamos ser castigados pela destruição do nosso ecossistema devemos criar mecanismos que visão melhorar o controle e gestão do meio ambiente em que vivemos. Estes mecanismos não devem estar ligado só às entidades de controle, como também ligados à população alvo, criando para isso sistemas de ensino e de "incutimento" de atitude “ambientalista” e de proteção do nosso planeta. Entre tais mecanismos podemos destacar alguns considerados importantes:

- Introdução de educação ambiental nas Escolas;

- Criação de encontros educativos nas comunidades;

- Sistema de comunicação social sobre meio ambiente através de informações em rádio, televisão, panfletos e outros;

- Criação de fiscais comunitários em áreas rurais;

- Melhoramento de conhecimento sobre gestão ambiental para agentes de fiscalização.

População

Evolução da população entre 1961 e 2003.

Moçambique tem uma população de 20 579 265 de acordo com o censo de 20076 , o que representa um aumento de 27,8% em relação aos 16 099 246 enumerados no censo de 1997. Ainda segundo o censo de 2007, a população urbana totalizava 6 282 632, equivalendo a 30% do total; e a taxa de masculinidade era de 48,7 como resultado de um total de 9 897 116 homens e 10 682 149 mulheres.

30% da população concentra-se nas cidades, e a restante nos campos. As principais cidades são Maputo (1 178 116 habitantes), Matola (671 556) e Beira (431 583).

Antes da independência (1975), a população total de Moçambique passou de 6 603 651, em 1960, para 8 168 933, em 1970.

Em 1960, a população branca era de 97 268 pessoas. Em 1975 viviam em Moçambique cerca de 200 mil portugueses, na sua maioria ligados à função pública, empresas portuguesas e internacionais, mas também à agricultura e pequeno comércio. A comunidade indiana, em 1975, ligada ao comércio estima-se entre 20 e 30 000 habitantes.

Por alturas da independência existia uma pequena comunidade chinesa de cerca de 4000 pessoas, concentrada em Maputo e na Beira, dedicando-se sobretudo ao pequeno comércio. Os negros constituíam cerca de 98% da população. Os mestiços seriam cerca de 0,5% do total.

Etnias de Moçambique

Principais Etnias de Moçambique

Numa posição estratégica da costa oriental de África, Moçambique tem sido ao longo dos tempos tem sido ocupada por muitos povos, apresentado um enorme mosaico de indivíduos de diferentes origens e culturas: africanos (negros e mestiços), árabes, indianos, europeus, etc.

Os povos africanos que habitam atualmente Moçambique são incluídos no grande grupo dos Bantu, que povoa quase toda a África a Sul do Sahara. Dentro deste grupo há muitas subdivisões, ou etnias.

Tongas..É constituído pelos seguintes subgrupos: Changanas, Chopes, Tsuas e Rongas.Os Tongas (ou tsongas em inglês) chamam-se a si próprios de Vatsonga (plural) o Mutsinga (singular).

Povo de agricultores e pastores do sul d Moçambique, foram os primeiros a emigrar para as minas da África do Sul no século XIX.Hoje estão presentes em Moçambique ( Maputo e Gaza), no Transval e no Zimbabué (Sul e no Este).

Batongas

Os Batongas ou Bitongas são em geral incluídos entre os Chopes.

Macuas. É constituído pelos seguintes subgrupos: Lomuès, Chacas, Medos, Macondes, Podzos, Acherinas e outros.

Os Macuas-Lomués constituem a mais numerosa etnia de Moçambique (cerca de três milhões de pessoas). Os macuas estão espalhados pela Tanzânia, Malawi, Madagáscar, Ilhas Seychelles e Maurícias (devido ao tráfico de escravos).

Os Macondes, muito conhecidos internacionalmente pelas suas esculturas.

Nhanjas. É constituído pelos seguintes subgrupos: Ajuda, Senga, Maganja, Auguro, Vanhungués e Atende.

Os Swahilis localizam-se na região do Quionga e Quelimane, embora existam algumas comunidades mais a Sul de Moçambique. Trata-se de populações africanas islamizadas, cuja cultura se estende ao longo de toda a costa oriental de África até Moçambique, incluindo os Camarões e Madagáscar. Foram os introdutores do Islamismo nesta região. Tiveram a sua época de maior florescimento no século XVI.

Economia

Moçambique possui importantes recursos naturais, entre eles destacam-se a energia hidrelétrica (Cabora Bassa), gás, carvão, minerais, madeiras e extensas terra agrícolas. As pescas possuem um enorme potencial.

Os principais produtos exportados, para além da eletricidade de Caberá Bassa, são camarão, algodão, cajú, açúcar, chá, copra (dados de 2002).

Moçambique possui três importantes portos, que servem de entrada e saída dos produtos destinados a países vizinhos, e lhes poderão permitir obter importantes receitas:

Porto de Nacala, porta de entrada do Malawi

Porto da beira, porta de entrada da Botswana, Zimbabué, Zambia e Zaire.

Porto de Maputo, o segundo maior porto de África, e que foi amplamente modernizado em 1989 de forma a poder servir as regiões do sul de África. Serve de porta de entrada da Swazilandia e África do Sul (norte)

Educação

O sistema de educação em Moçambique tem denotado problema de coordenação a diversos níveis. Estruturas de coordenação, isto é, isomórficas, faltam, por exemplo, na relação entre a formação de professores e o subsistema a que essa formação serve, como é o caso da formação de professores primários e do subsistema do Ensino Primário.

Trata-se de concepções e modelos didáticos que não se adéquam ao perfil da escola primária nem do aluno. Entre os níveis de um subsistema, pode-se notar também a existência de uma descontinuidade e a falta de coerência e lógica da estrutura subjacente.

A falta de estruturas isomórficas verifica-se ainda, dentro de cada ciclo ou classe de aprendizagem, na discrepância entre a estrutura curricular, os modelos didático e a concepção sobre as competências a serem desenvolvidas pelo subsistema.

Por fim, entre os ciclos, dentro dos subsistemas, falta uma perspectiva de continuidade e evolução.

Cultura

Os artistas plásticos moçambicanos, escultores e pintores (inclusive em tecido – técnica batik) projeta o país através dos seus trabalhos.

A música vocal moçambicana também impressiona os visitantes. A timbila chope, um instrumento musical tradicional, foi inclusivamente considerada Patrimônio Mundial pela UNESCO. Os ritmos moçambicanos constituem uma das mais importantes manifestações da cultura deste país. A música tradicional tem características banto e também influência árabe, principalmente na zona norte. É normalmente criada para acompanhar cerimônias sociais, principalmente para manifestações de dança.

A música comercial vai beber à música tradicional inspiração, mas muitas vezes usando ritmos e tecnologias importadas de outras culturas. Um dos tipos de música comercial mais conhecidos é a marra benta, originária do sul do país, que não é apenas música de dança, mas tem frequentemente uma letra com grande conteúdo social.

A literatura de Moçambique é, geralmente, escrita em língua portuguesa - vulgarmente misturada com expressões moçambicanas -, por autores moçambicanos. Apesar de se tratar de um tipo de literatura recente, conta já com exímios representante como José Caveirinha, Paulina Chiziane e Mia Couto, o que lhe permitiu ganhar um espaço relevante na exigente Literatura Lusófona.

Fontes:

Lusotopia

Guia Turístico de Moçambique

Literatura de Moçambique

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Literatura de Moçambique é, geralmente, a literatura escrita em língua portuguesa - vulgarmente misturada com expressões moçambicanas -, por autores moçambicanos. É ainda muito jovem, mas já conta com exímios representantes como José Craveirinha, Paulina Chiziane e Mia Couto, sendo vital na exigente Literatura Lusófona.

A literatura produzida em Moçambique, como as demais literaturas africanas nos países colonizados por Portugal, era uma extensão da literatura portuguesa. Sob a forma escrita, a produção literária sedimenta-se, a partir da década de 1940, por meio de periódicos publicados por intelectuais e escritores, em geral de contestação ao colonialismo português, a exemplo do "Brado literário" que circulou no país entre 1918 e 1974 com textos de Rui Nogar, Marcelino dos Santos, José Craveirinha, Orlando Mendes e Virgílio Lemos, entre outros. No século XIX, a imprensa e a literatura estiveram próximas, sendo a primeira uma alternativa profissional para os escritores que não podiam sobreviver da produção literária. Em 1975, quando alcançou sua independência política, Moçambique ainda era distante de um "sistema literário", conceito criado pelo teórico Antonio Cândido, segundo o qual um sistema literário passa a existir quando um grupo de escritores escreve para um público que reage influenciando-os a produzir novas obras, e assim sucessivamente.1

Embora tênue, a linha divisória entre a literatura portuguesa e as literaturas africanas em nossa língua era bastante bem definida por sua busca de uma identidade nacional no contexto das lutas contra o colonialismo: pensar a identidade cultural do país não como colônia, mas como nação independente, com autonomia política, econômica, cultural e religiosa. Entre 1964, quando teve início a luta armada de libertação nacional, até 1975, quando Moçambique conquistou sua independência política, a literatura voltou-se para a própria história e seus fatos, a luta armada e a revolução, a exemplo do Chigubo publicado em 1964 por Craveirinha, cujo significado em dialeto local é "grito de guerra".2

Reforma ortográfica

O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 é um tratado internacional que tem por objetivo criar uma ortografia unificada para o português, a ser usada por todos os países de língua oficial portuguesa. Foi assinado por representantes oficiais de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe em Lisboa, em 16 de Dezembro de 1990, ao fim de uma negociação entre a Academia de Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras iniciada em 1980. Depois de obter a sua independência, Timor leste aderiu ao Acordo em 2004. O acordo teve ainda a presença de uma delegação de observadores da Galiza.

O Acordo Ortográfico de 1990 pretende instituir uma ortografia oficial única da língua portuguesa e com isso aumentar o seu prestígio internacional, dando fim à existência de duas normas ortográficas oficiais divergentes: uma no Brasil e outra nos restantes países de língua portuguesa. É dado como exemplo motivador pelos proponentes do Acordo o castelhano que apresenta bastante variação, quer na pronúncia quer no vocabulário entre a Espanha e a América hispânica, mas sujeito a uma só forma de escrita, regulada pela Associação de Academias da Língua Espanhola. Por outro lado, observa-se que a língua inglesa apresenta variações ortográficas entre os países que a falam e nunca foi objeto de regulação oficial, porém as diferenças gráficas são muito menores e menos frequentes do que as da língua portuguesa.

A adoção da nova ortografia, de acordo com os dados da Nota Explicativa do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 (que se baseiam exclusivamente numa lista de 110 000 palavras da Academia das Ciências de Lisboa), irá acarretar alterações na grafia de cerca de 1,6% do total de palavras na norma euro-afro-asiático-oceânica (em Portugal, PALOP, Timor-Leste e Região Administrativa Especial de Macau) e de cerca de 0,5% na brasileira.

Sobre a instalação da primeira brinquedoteca, é correto afirmar que:

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