Historia Pulga
Resenha: Historia Pulga. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: kalebre • 8/9/2014 • Resenha • 389 Palavras (2 Páginas) • 224 Visualizações
Para Bloch, somente um historiador atento ao presente, conhecedor de seu tempo, pode inquirir, satisfatoriamente os homens do passado, pois “o presente bem referenciado e definido dá inicio ao processo fundamental do oficio de historiador: compreender o presente pelo passado e, correlativamente, compreender o passado pelo presente”.
Nem sempre a História foi vista e utilizada da mesma forma que na atualidade, povos como do Egito Antigo, da Mesopotâmia, ou das civilizações indígenas da América nunca escreveram a história de seu povo, mas procuravam explicar suas origens por meio de outros mecanismos, como o mito. Esses povos primitivos tiveram história, pois houve acontecimentos humanos ao longo do tempo, contudo, nunca produziram história, pois não registraram nem narraram os acontecimentos presenciados e vivenciados por eles.
Foi na Grécia Antiga entre os séculos 6º e 5º a.c que o homem passou a sentir necessidade de registrar os fatos do passado, com as transformações da sociedade grega iniciou-se uma difusão da atividade econômica no interior de algumas cidades Estado o que acabou promovendo certo desequilíbrio entre a aristocracia vinculada a posse de terra e os grupos que faziam as atividades mercantis, alem disso mudanças de ordem religiosa manifestaram-se também, especialmente a tendência de revisar criticamente os mitos gregos.
Logo é nesse contexto que surge a História. “da fusão da revolução política e mudanças religiosas surgiu à interpretação histórica da idade clássica: uma interpretação aristocrática, porem favorável a democracia e hostil aos velhos mitos em que se assentava a sociedade da realeza e da oligarquia.” (Fontana, 1998, p. 18).
Na Idade Média o pensamento historiográfico, estava contaminado pelo forte contexto cristão da era medieval, dentro da igreja começaram a emergir os pensadores, inclusive historiadores, que passaram a justificar o novo modelo social que surgiu como resultado dessa lenta transição da chamada antiguidade clássica para denominada idade média.
Assim, um novo sistema social, o feudalismo, apareceu como a solução para a intensa ruralização que a sociedade da Europa Ocidental sofreu ao longo da crise de transição, surge dessa forma, a historiografia cristã.
A transição da História Cristã para a História Humanística desenvolveu entre os séculos 15 e 17, demonstrando o papel central exercido pelo pensamento renascentista. No Renascimento os três ramos mais importantes do trabalho histórico foram transformados radicalmente no século 15, a critica documental, a chegada de novos instrumentos de pesquisa e a difusão das produções em texto escrito.
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