História do Brasil Republicano

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Universidade Estácio de Sá

Curso: História

Professor: Álvaro Artur Guedes de Melo

Período: 5º  Turma: 9001

História do Brasil Republicano

NOME: Silvana Moreira de Carvalho

Rio de Janeiro

2015

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Universidade Estácio de Sá[pic 2]

NOME: Silvana Moreira de Carvalho

História do Brasil Republicano

Atividade  Estruturada  apresentada ao Prof ºÁlvaro Artur Guedes de Melo como  pré-requisito trabalho sobre a Revolta na República Velha com análise da Revolta / Guerra dos Canudos para o Curso de Licenciatura em História apresentado à Universidade Estácio de Sá, campus .de Madureira, realizado no período de 26/06/2015 a 05/08/2015 e apresentado no fórum D.

Rio de Janeiro

2015

Sumário

Introdução.................................................................................1

Desenvolvimento.......................................................................2

Considerações Finais.................................................................3

Referências................................................................................3

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Introdução

A Revolução de Canudos ou Guerra dos Canudos ocorreu especificadamente no Nordeste Brasileiro no interior da Bahia na cidade de Canudos nos anos de 1896 e 1897, foi o confronto entre um movimento sócio religioso e o exército Brasileiro durante a República Velha e quem governava o país era Prudente de Morais.

O arraial dos Canudos foi criado pelo seu líder Antônio Conselheiro que agregava famílias pobres do sertão baiano, o movimento tinha caráter coletivista, messiânico e monarquista e se deu por uma série de fatores como a grave crise econômica e social em que encontrava a região na época como o desemprego, a seca, a fome, violência e a falta de apoio político.

Antônio Vicente Mendes Maciel, mais conhecido como Antônio Conselheiro, nasceu em Quixeramobim Ceará a 13 de março de 1830, era de família tradicional tinha estudo foi comerciante, advogado e professor, após uma desilusão amorosa começou a vagar pelos sertões aonde 1893 chegou a Canudos e se tornou o líder atraindo milhares de pessoas. Onde acreditava que era enviado de Deus para acabar com as diferenças sociais e com a cobrança de tributos, culpava a República recém-implantada no país pelos males que a população sofria dizendo que era a materialização do reino do "Anti-Cristo" na Terra. A cobrança de impostos efetuada de forma violenta, a celebração do casamento civil, a separação entre Igreja e Estado eram provas cabais da proximidade do "fim do mundo”. E a população que o seguia queria amenizar o seu sofrimento por isso iam atrás de suas pregações e acreditavam nele, talvez fossem uma forma que encontraram de amenizar seus problemas.

 

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Desenvolvimento

As autoridades não gostaram de ver a população esperançosa e lutando pelos seus direitos, já que em virtude da situação precária em que viviam a população, sem terra era obrigada a se submeter aos arroubos dos coronéis, que as transformaram em territórios improdutivos. E por outro lado que não estava feliz com as pregações de Conselheiro era a Igreja, que alegava que os seguidores dele eram apegados à heresia e à depravação. Logo consideraram os perigosos e se sentiram ameaçados tanto que precisavam se resguardar e decidiram então organizar milícias armadas contra ação de quaisquer que viessem atentar.

E não deu outra na tentativa de aniquila- los foram instituídas três empreitadas militares,a primeira em outubro de 1896, a segunda em janeiro de 1897, a terceira em março de 1897 nas quais todas foram combatidas e vencidas heroicamente pelos seguidores de Antônio Conselheiro. Por tamanha dificuldade em combate- los, o Governo Federal assumiu o comando enviando a quarta e longa expedição que ocorreu de abril a outubro de 1897 que foi organizada pelo então ministro da Guerra, Carlos Bittencourt, que recrutou cerca de 10 mil homens comandados pelo general Artur Costa, apoderaram-se de Canudos e promoveram um terrível massacre, no qual muita gente inocente morreu principalmente idosos e crianças, que só buscavam uma melhor qualidade de vida.

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