Imperialismo
Projeto de pesquisa: Imperialismo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: cintiagq • 21/3/2014 • Projeto de pesquisa • 1.636 Palavras (7 Páginas) • 346 Visualizações
Introdução
Os grandes monopólios haviam crescido tanto que o mercado nacional já não era mais suficiente. As mega empresas passaram a exportar capital, ou seja, investir capital em outros países. Economistas alemães e ingleses do início do século XX chamaram a nova fase do capitalismo mundial de impe-rialismo. Para esses economistas, os países eram imperialistas quando seus monopólios se tornavam donos de empresas em outros países ou colônias, buscando novos merca¬dos consumidores, fontes de matérias-pri¬mas e mão-de-obra barata para explorar. Ou seja, o imperialismo estava ligado a dois fenômenos: investimento de capi¬tal no estrangeiro e domínio eco¬nômico de um país sobre outro.
Os países imperialistas coloni¬zaram vastas regiões na África e na Ásia, submetendo milhões de seres humanos. Procuravam justificar suas ações utilizando três idéias preconceituosas: o racismo (“A raça branca merece dominar as raças inferiores”), o etnocentrismo (“Os brancos civilizados estão levando o progres¬so para os povos primitivos”) e o darwinismo social (“Na luta pela sobrevivência, as nações mais fortes sobrevivem e as mais fra¬cas devem sucumbir”)
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Imperialismo
Imperialismo é a política de expansão e o domínio territorial, cultural e econômico de uma nação sobre outras, ou sobre uma ou várias regiões geográficas.
O imperialismo contemporâneo pode ser também denominado como neocolonialismo, por possuir muitas semelhanças com o regime vigorado entre os séculos XV e XIX, o colonialismo.
Esta prática está registrada na história da humanidade através de muitos exemplos de impérios que se desenvolveram e, em muitos casos, foram aniquilados ou substituídos por outros. No entanto, o conceito, derivado de uma prática assente na teoria econômica, só surgiu no início do século XX.
É, sobretudo, aceito que o colonialismo moderno é uma expressão do imperialismo e que não pode existir sem o segundo. A medida em que o imperialismo "informal", sem colônias formais está devidamente descrito, como tal, continua a ser um tema controverso entre os historiadores.
A palavra imperialismo tornou-se comum no Reino Unido na década de 1870 e foi usado com uma conotação negativa. Na Grã-Bretanha, a palavra até então tinha sido principalmente usada para se referir à política de Napoleão III de obtenção de opinião pública favorável na França através de intervenções militares fora do país.
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O conceito de imperialismo moderno
No final do século XIX e começo do século XX, a economia mundial viveu grandes mudanças. A tecnologia da Revolução Industrial aumentou ainda mais a produção, o que gerou uma grande necessidade de mercado consumidor para esses produtos e uma nova corrida por matérias primas.
A concepção de neo-imperialismo foi realizada por economistas ingleses e franceses no início do século XIX. Este conceito constituiu-se em duas características fundamentais: o investimento de capital externo e a propriedade econômica monopolista. “Um país imperialista era um país que dominava economicamente o outro”, e desse modo a capitalização das nações imperialistas gradativamente se ampliava, assim como a "absorção" dos países dominados pelos monopólios, mão-de-obra barata e abundante e mercados consumidores, levavam ao ciclo do novo colonialismo, que é o produto da expansão constante do imperialismo.
Os países imperialistas dominaram muitos povos de várias partes do planeta, em especial dos continentes africano e asiático. Porém, a maior parte dos capitalistas e da população desses países se sobrepunham tendo como afirmativa que suas ações eram justas e até benéficas à humanidade em nome da ideologia do progresso. Dessa forma, tinham 3 visões explicativas: o etnocentrismo, baseado na ideia de que existiam povos superiores a outros (europeus superiores a asiáticos, indígenas e africanos, exemplos clássicos), da mesma forma o racismo e o darwinismo social que interpretava a teoria da evolução de uma forma errônea, afirmando a hegemonia de alguns sobre outros pela seleção natural.
Assim, no final do século XIX e o começo do século XX, os países imperialistas se lançaram numa corrida por matéria-prima, mercados consumidores e países com uma fragilidade política, com o intuito de colonizar, o que desencadeou rivalidade entre os mesmos e concretizou o principal motivo da Primeira Guerra Mundial, dando princípio à “nova era imperialista".
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Liberalismo e imperialismo
O primeiro estudo sistemático do imperialismo surgiu em 1902 com "Imperialismo", do autor inglês John Hobson, para quem o fenômeno se devia à acumulação de capital excedente que devia ser exportado. Seriam motivações importantes do expansionismo a busca de novas fontes de matérias-primas e de mercados. A originalidade da obra de Hobson consiste em atribuir ao imperialismo raízes econômicas, o que forneceu as bases para a interpretação marxista.
Na década de 1950, as alterações às políticas económicas de Taiwan transformou a ilha em uma tecnologia orientada a economia desenvolvida industrializados, após um período de altas taxas de crescimento e rápida industrialização. Na China continental, na década de 1970, as reformas conhecida como Quatro Modernizações melhoria da agricultura, indústria, tecnologia e defesa, elevando os padrões de vida e tornando a RPC uma das grandes potências.
Para o economista Joseph Schumpeter, que em sua obra mais conhecida, "Capitalism, Socialism and Democracy" (1942), conclui que o capitalismo acabaria por esgotar-se e dar lugar a alguma forma de controle centralizado da economia, e que a política imperialista não tem relação com a natureza do capitalismo, que é pacifista em essência. O expansionismo se deve a um impulso atávico de luta, remanescente em estruturas e camadas sociais pré-capitalistas, que dependem para sua sobrevivência de guerras e conquistas.
O Imperialismo do Século XIX
Os principais países que adotaram a prática do imperialismo
• Reino Unido
• França
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