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Imperialismo Europeu, E As Consequências Em Angola

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Por:   •  27/8/2014  •  820 Palavras (4 Páginas)  •  2.682 Visualizações

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Imperialismo Europeu, e as consequências em Angola

O imperialismo europeu foi uma política de expansão de território, cultural e econômica em cima dos povos Africanos. A História vê o imperialismo europeu a partir da conferencia de Berlim, porem alguns estudiosos dizem que esse processo começa já no século 15. Devido ao entusiasmo industrial da Europa, com a necessidade de cada vez obter mais matérias-primas, mercados consumidores e mão de obra barata, foram em busca, nos continentes da África e da Ásia. Em especial o continente Africano, foi dividido entre os países europeus, e assim iniciando uma corrida imperialista nada pacifica, usando da exploração violenta desses povos, usando da força e submissão racial, sem se preocupar com o bem-estar da população que vivia no continente. Exploração essa que acabaria na colonização dos povos africanos. A África era considerada uma terra selvagem e esquecida por Deus, habitada por bárbaros selvagens, então os europeus acreditavam que cabia a eles a missão de civilizar e cristianizar aqueles povos, de certa forma levando o progresso, o desenvolvimento e a religião que era considerada como verdadeira (cristianismo). Essa Exploração não tinha pretensão nenhuma de dividir os lucros com os povos que lá viviam, no caso os nativos africanos, desta forma, todos os recursos adquiridos, como: alimento, matéria prima, minérios preciosos, eram enviados na sua maioria para as nações europeias. Esse processo de colonização e divisão da áfrica gerou consequências para os africanos, sendo das mais variadas e violentas. A exploração dentro da África gerou uma profunda miséria e mazelas nesses povos, agrupando tribos rivais em um mesmo território, gerando guerras civis que como sabemos dura ate os dias atuais, além disso, essa dominação acabou descaracterizando os africanos, que em vários momentos não conseguiam resgatar a sua identidade, o discurso que os europeus usavam, os definiam como bárbaros e atrasados, e era usado para o chamado “projeto civilizatório”, que tinha como justificativas a: Necessidade e levar o progresso e a civilidade para as nações africanas (consideradas atrasadas), o Etnocentrismo (ideia baseada em que alguns povos eram superiores a outros) e Darwinismo social. prejudicou o desenvolvimento da identidade nacional africana após as emancipações. Especialmente em Angola, com a chegada os portugueses no século 15, quando o navegador Diogo Cão aportou na foz do rio congo ou Zaire, o padrão erguido então em uma de suas margens em nome do rei D. João II, foi confirmado o primeiro reconhecimento exterior do reino Congo. Assim na capital Mbanza o rei recebeu os estrangeiros como amigos, e permitiu ser batizado, e converteu-se ao cristianismo, adotando o nome de Afonso I. Em 1700, segundo historiadores, os portugueses dominavam em Angola em uma Arena equivalente a 65.000 km², partindo do litoral de Luanda e Benguela ate 200 km para o interior do país, com o intuito de manter as rodas de escravos abertos. A maneira que os portugueses mais marcaram os angolanos foi na forma em que a língua portuguesa foi inserida em angola, que foi durante o século 20, que o português foi se tornando a língua mais falada em angola, por conta do aumento de numero de colonos portugueses, e pela necessidade que a maioria da população precisou de efetivamente dominar essa língua, sabendo ler e escrever para poderem ser considerados assimilados. Independente de ter sido um processo obrigatório, a adoção da língua portuguesa em angola, como língua de comunicação, ajudou a propagar as ideias de emancipação em determinados setores da sociedade de angola, assim facilitou a comunicação entre pessoas de diferentes

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