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Inclusão Social Nas Escolas

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Por:   •  29/5/2014  •  1.374 Palavras (6 Páginas)  •  576 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O trabalho tem como eixo norteador as dificuldades existentes da formação do professor junto à educação inclusiva. Tendo como objetivo analisar as políticas de formação docente e os novos desafios para esta área. Para elaboração do trabalho foi utilizada como metodologia a pesquisa bibliográfica que é um processo sistemático de construção do conhecimento que tem como metas principais gerar novos conhecimentos, refutar algum conhecimento pré-existente.

. O primeiro capítulo descreve a trajetória da educação inclusiva no Brasil, analisando os contextos históricos, políticos e as propostas de atenção à educação no país em cada período. Abordamos também a estrutura de formação do professor para a atuação na educação inclusiva e faz uma reflexão à cerca da problemática.

As principais tendências de nossas políticas nacionais de educação especial até 1990 foram o atendimento terapêutico e assistencial, em detrimento do educacional, propriamente dito. A ênfase no apoio do governo às ações das instituições particulares especializadas nas deficiências continua acontecendo, o que marca a visão segregativa da educação especial no Brasil.

Tudo isso deve ser entendido como um processo de trabalho que é necessário para que a escola acolha todos os alunos, sem preconceitos e consciente de seus compromissos de formadora. Analisando sob este prisma a pesquisa busca enfatizar as políticas de formação de professor para o trabalho com alunos com necessidades educacionais especiais.

2 DESENVOLVIMENTO

Inicialmente, a educação especial no Brasil surge com os institutos imperiais cujo público alvo era de surdos e cegos (Bezerra & Souza, 2012). Com sua consequente expansão, no final do século XX, estimuladas pelas transformações geradas pelos movimentos sociais, aos pouco passou a ser incorporada no sistema educacional regular produzindo uma reflexão acerca da integração dos alunos com alguma deficiência. A partir da década de 1960, o foco passa a ser direcionado para a necessidade de modificação das instituições sociais e escolares, de forma que elas passassem a atender aos diferentes sujeitos e suas necessidades educativas especiais.

Já na década de 70, a noção de deficiência passou a ser questionada pelas autoridades educacionais decorrente da necessidade de se desenvolver uma perspectiva humanista e também devido os dados alarmantes que conforme cita Lima(p.29,2006): a) o fracasso escolar, a evasão e a repetência, especialmente das crianças pobres; b) o aumento da demanda pela criação de classes e escolas especiais, sobretudo na década

de1980. Tudo isso propiciou o questionamento e as propostas de reformulação dos sistemas de ensino. Com a promulgação da Constituição Federal, em 1988, é oficializado no seu art. 208 que a educação é um direito público e é dever do Estado “garantir o atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino, além de garantir o acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um”.

A proposta da educação inclusiva passou a ser destacada em 1996, com a criação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que define a educação especial como educação escolar e reafirma o provimento preferencial na rede regular, além de prescrever o apoio especializado na própria escola. As discussões e críticas em torno desses instrumentos legais se intensificaram, pois, alguns educadores e profissionais da área questionavam se a proposta de inclusão não seria uma utopia. Ainda em 2001, “as Diretrizes para a Educação Especial mencionam, pela primeira vez, a inclusão. O documento cita a legislação anterior como base para a sua elaboração e dá destaque à Declaração de Salamanca (1994).

Nas últimas décadas, as pessoas com deficiência têm se organizado, participando de Comissões, de Coordenações, Fóruns e movimentos, visando assegurar, de alguma forma os direitos que conquistaram de serem reconhecidos e respeitados em suas necessidades básicas de convívio com as demais pessoas.

A formação dos professores e o desenvolvimento desses profissionais são condições necessárias para que se produzam práticas integradoras nas escolas. E, para que isso ocorra de forma positiva, é preciso uma melhoria na formação de professores para atender aos alunos da inclusão.

Bezerra & Silva (2012) assinalam que as políticas de inclusão implementadas no Brasil não são suficientes para a realidade que se apresenta. O acesso à escola não pressupõe formação de qualidade, apenas assegura a inserção do aluno.

Entretanto, nos últimos anos, ocorreram avanços importantes no campo da formação de professores no Brasil. A legislação foi um dos marcos iniciais para que ocorressem essas mudanças. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB 9394/69) teve como o principal objetivo, iniciar o processo de mudanças em todos os níveis da educação.

A LDB trata da formação de professores, destrinchando em sete artigos os fundamentos metodológicos, os tipos de modalidade de ensino, as instituições que são responsáveis pelos cursos de formação de professores.

Diversos estudos mostram a necessidade da melhoria na formação de professores para atender os alunos da inclusão.

Há muitos fatores que influenciam o modo de pensar, de sentir, de atuar dos professores, ao longo do processo de ensino; o que são

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