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Independência na América espanhola

Por:   •  9/6/2017  •  Abstract  •  961 Palavras (4 Páginas)  •  527 Visualizações

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Prova 19/05 – América Espanhola

Cap. 2 – Independência na América espanhola

Os colonos da América espanhola se sentiam ofendidos pelo controle excessivo pelo poder metropolitano, que se dava por meio de uma legislação que garantia os interesses da Coroa.

Criollos → filhos de espanhóis nascidos na américa; ocupavam aos cargos políticos, administrativos e eclesiásticos (cargos menores) mesmo sendo grandes proprietários.

Chapetones → espanhóis que vieram com os funcionários; ocupavam altos cargos do governo imperial.

Coroa espanhola desconfia dos criollos, excluindo-os de postos de grandes responsabilidades, pois acreditavam que cofiar cargos altos a estes diminuiria o controle sobre as colônias

I. Adversários políticos na Europa

Bonaparte ameaçava os interesses espanhóis nas Américas. Em busca de autonomia econômica das regiões dominadas por suas tropas, Napoleão sela o Pacto de Fontainebleau, o qual estabelece que Portugal também bloqueara os portos ao comercio inglês.

Aproveita-se desse momento para colocar seu irmão no trono espanhol.

Criollos e chapetones unem-se para lutar contra os franceses, embora os criollos quisessem promover reformas que beneficiassem os interesses locais e os chapetones visavam a permanência da estrutura politica e administrativa instalada pela colonização espanhola

Estabelecida Junta de Governo, que restaura as Cortes e estas estabelecem uma nova Constituição → liberal, garantia os direitos as elites não apresentando caráter democrático.

Sentimento de independência em grande numero de criollos.

II. Movimentos precursores

Tensões entre colônias e autoridades → revoltas de caráter local

Destaca-se entre as revoltas a de Túpac Amaru II → maior revolta indígena
→ desejo de colocar fim ao trabalho compulsório, a mita, que com excessiva exploração contribuía para o extermínio das populações locais;
→ se opunham ao monopólio comercial reservado aos corregadores (funcionários do quadro administrativo) que vendiam produtos de baixa qualidade por um alto preço;
→ queriam denunciar os desmandos dos representantes do monarca nos territórios;
→ a revolta foi oprimida e seu líder executado.

III. Movimentos de independência na América espanhola

NOVA ESPANHA

Morelos → Sua rebelião tinha como metas o fim da escravidão e do sistema de castas e a suspensão do tributo pago pelos povos indígenas.

→ criollos incomodam-se com a crescente participação das camadas baixas na emancipação e se distanciam de Morelos → preso e executado → independência do Mexico e primeira constituição anuladas;

Augustin de Iturbide → negocia a retomada do movimento de independência do México
União das forças → Plano de Iguala, tornaria o México independente e governado por Fernando VII
→ criollos e chapetones teriam seus privilégios preservados e a igreja manteria o monopólio religioso;
1821 – é decretada a independência do império mexicano
Formalizou-se uma saída conservadora para o processo de emancipação do México.

NOVA GRANADA

Criollos locais iniciaram as primeiras campanhas revolucionarias → buscavam apoio de países europeus para cause emancipacionista.

Simon Bolívar → liderou o segundo movimento emancipacionista, mas a segunda republica teve fim logo que as tropas de reconquista chegaram.

RIO DA PRATA

Diante da crise do poder metropolitano, a elite criolla local constituiu a primeira junta governativa;
→ organizaram uma revolução liberal em prol de sua independência.

1810 – foi instalada uma republica inspirada nos ideais iluministas em Buenos Aires
→ outras regiões do vice-reino se recusaram a seguir a liderança;
→ temiam que o comercio interno ficasse a mercê da nova capital.

1816 – proclamada a independência das províncias unidas do rio da prata

PERU

Elites criollas peruanas se mantiveram fieis a Coroa, mesmo após os movimentos emancipacionistas por toda América espanhola.
→ preferiram a manutenção da ordem colonial → não impediu que surgissem movimentos pela libertação do vice-reino do Peru

1812 – proclamação de independência do Peru
→ San Matin assume o poder e toma medidas liberais, como a abolição da mita, o fim da escravidão, a criação de escolas, entre outras.

Simon Bolívar → queria a união pan-americana
Conferencia do Panamá - Foi firmado o tratado de união, liga e confederação perpetua → intuito de assinar a paz com a Espanha, atribuir cidadania comum aos seus habitantes e condenar o trafico negreiro.
→ Bolívar fracassa e os acordos dão espaço a uma fragmentação politica e territorial das nações hispano-americanas.

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