Institucionalismo
Tese: Institucionalismo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: amandacarres • 28/8/2014 • Tese • 575 Palavras (3 Páginas) • 218 Visualizações
Porque os institucionalistas são críticos
O Institucionalismo tem como objetivo romper com o saber especialista, dessa forma, pretende construir um saber a partir da experiência de grupos, coletivos e pessoas. Além disso, procura compreender, e de certa forma até mesmo criticar, as formas de produção montadas pela sociedade capitalista e socialista, e também, a cultura etnocêntrica e intelectocêntrica, as quais, buscam pela mais-valia econômica, através do dinheiro, e a mais-valia do poder, através do valor. Tal crítica pode ser observada nas teorias de Thorstein Veblen, que condena a ociosidade conspícua e o consumo conspícuo. O último, possui contradição direta com o neoclassicismo, que por sua vez, crê que o capitalismo é eficiente.
De tal maneira, é possível observar que o Institucionalismo é também contra as ideias neoclassicas, pois, enquanto o foco dessa corrente economista consiste em estudar os fluxos e o meio da alocação de recursos, qualquer que seja a natureza destes, para atingir determinado fim, o Institucionalismo não se preocupa com a maximização da produção visando o lucro e nem com a alocação dos recursos, mas sim, com o estudo da organização econômica baseada em fatores históricos e sociais da sociedade, ou seja, como a sociedade se organiza para sobreviver.
Ainda, segundo Veblen - que, mesmo sendo anticapitalista não possuia suas ideias compatíveis com o marxismo - o camponês, não deveria ser desprezado, e além disso, contestava a oposição entre a alta burguesia insdústrial e os assalariados, que no esquema marxista constituem a base, a partir da análise da primeira revolução indústrial. Veblen afirmava, também, que a luta de classes não se desencadeava do capitalismo e do proletariado, mas sim de uma classe ociosa (proprietários das indústrias, os capitalistas) e das categorias produtivas da população (os assalariados). Sendo anticapitalista, Veblen, e outros institucionalistas, afirmavam que o desemprego era a maior mazela do capitalismo.
Veblen é contra a produção voltada para o lucro e também abomina o consumo excessivo que gera disperdício, vários teóricos socialistas e outros pensadores se basearam em veblen para terem uma visão anticapitalista que nao fosse marxista.
Mais-valia
Segundo Lenin (1915), a mais-valia é, por Karl Marx, considerada o aumento do primitivo valor da moeda posta em circulação, esse aumento, é o que acaba por transformar a moeda em capital. Para se obter a mais-valia precisa-se de uma mercadoria a qual o processo de consumo seja também um processo de criação de valor, ou seja, é necessário que haja consumo e valor ao mesmo tempo, dessa maneira, é considerado como mercadoria a força de trabalho humano, a qual tem como consumo o trabalho, e no trabalho enontra-se a criação de valor. De maneira sintética, a mais-valia é uma certa quantidade de trabalho dos operários que não é paga pelo empregador. Ora, o operário cria um produto que cobre as despesas do seu sustento, e além disso, cria um produto suplementar que não é retribuído pelo empregador, esse produto suplementar não retribuído é considerado como sendo a mais-valia.
Valor
O valor, por sua vez, para Karl Marx, é em primeira instância a proporção na troca de uma mercadoria de uma espécie
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