Marxixmo E Historia
Trabalho Escolar: Marxixmo E Historia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: cavalera • 28/11/2013 • 1.733 Palavras (7 Páginas) • 175 Visualizações
MARXISMO E HISTÓRIA
“A consciência que hoje temos da história difere fundamentalmente do modo pelo qual anteriormente o passado se apresentava a um povo ou a uma época. Entendemos por consciência histórica o privilégio do homem moderno de ter plena consciência da historicidade de todo presente e da relatividade de toda opinião”.
(Hans-George Gadamer. O Problema da Consciência Histórica. Pierry Fruchon (org). 2ªEd. Ed. FGV: Rio de Janeiro, 2003, p. 17).
Dificilmente poderíamos exagerar o significado do marxismo na evolução do pensamento moderno, mesmo quando não se trate de marxistas no sentido político ou doutrinário da palavra.
A posição de primeiro plano atribuída por Marx ao econômico, introduziu verdadeiramente o estudo dos fatos econômicos na história.
Nos anos 60, uma corrente de pesquisadores marxistas europeus reconhecia a necessidade de aplicar a teoria marxista da história na análise das próprias "sociedades pós-revolucionárias"; isto é, de sociedades egressas de processos revolucionários liderados por correntes políticas que afirmavam agir em nome da doutrina marxista.
Nos anos 60, a corrente marxista althusseriana - Althusser à frente, seguido por Étienne Balibar e Alain Badiou(2) – colocou-se a tarefa de reconstruir, a partir de uma certa leitura dos textos de Marx, a teoria marxista da história: vale dizer, o que se convencionou chamar "o materialismo histórico". Esse trabalho passava, na óptica althusseriana, pela crítica a duas posições teóricas anteriores, cada qual perfilhada por um setor específico da intelectualidade marxista.
A primeira dessas posições consistia em trazer para dentro da teoria marxista da história concepções especulativas e idealistas sobre a natureza humana, retiradas das obras filosóficas e políticas do jovem Marx, nas suas versões mais sofisticadas.
A segunda posição teórica marxista a ser criticada pela corrente althusseriana era uma concepção "economicista" do "todo social", apoiada nas fórmulas do Prefácio de Marx à "Contribuição à Crítica da Economia Política" e codificada por J. Stalin no seu influente ensaio Materialismo Dialético e Materialismo Histórico.
Karl marx e a história de exploração do homem
O século XIX é definido como o século da história.
Foi nesse século que a História se definiu como um conhecimento científico, aperfeiçoando seus métodos e técnicas, se desprendeu da literatura e cresceu simultaneamente com outras Ciências Sociais como a Sociologia, por exemplo.
Temos o desenvolvimento de duas correntes intelectuais: o Positivismo e o Marxismo
Para entendermos as contribuições dadas pelo Marxismo à história é necessário entendermos as contribuições dada pelo Positivismo.
Os historiadores do século XIX se empenharam em definir um nova forma de história, oposta à história literária: a forma científica.
Os homens que viveram a partir de 1880, efetivamente, experimentaram – legitimamente – o sentido de participar de uma verdadeira revolução no gênero histórico.
Foi na Alemanha, a partir do início do século XIX, que se desenvolveu a crítica histórica, utilizando o método erudito, que os franceses tinham criado no século XVI e XVII.
Os representantes mais eminentes dessa mudança na produção histórica alemã foram L. Von Ranke e B. Niebuhr, que exerceram bastante influência sobre a historiografia
européia no século XIX.
Karl marx: vida e obra
Economista, filósofo e socialista alemão, Karl Marx nasceu em Trier em 5 de Maio de 1818 e morreu em Londres a 14 de Março de 1883. Estudou na universidade de Berlim, principalmente a filosofia hegeliana, e formou-se em Iena, em 1841, com a tese Sobre as diferenças da filosofia da natureza de Demócrito e de Epicuro. Em 1842 assumiu a chefia da redação do Jornal Renano em Colônia, onde seus artigos radical-democratas irritaram as autoridades. Em 1843, mudou-se para Paris, editando em 1844 o primeiro volume dos Anais Germânico-Franceses, órgão principal dos hegelianos da esquerda. Entretanto, rompeu logo com os líderes deste movimento, Bruno Bauer e Ruge.
Em 1844, conheceu em Paris Friedrich Engels, começo de uma amizade íntima durante a vida toda. Foi, no ano seguinte, expulso da França, radicando-se em Bruxelas e participando de organizações clandestinas de operários e exilados. Ao mesmo tempo em que na França estourou a revolução, em 24 de fevereiro de 1848, Marx e Engels publicaram o folheto O Manifesto Comunista,primeiro esboço da teoria revolucionária que, mais tarde, seria chamada marxista. Voltou para Paris, mas assumiu logo a chefia do Novo Jornal Renano em colônia, primeiro jornal diário francamente socialista.
Depois da derrota de todos os movimentos revolucionários na Europa e o fechamento do jornal, cujos redatores foram denunciados e processados, Marx foi para Paris e daí expulso, para Londres, onde fixou residência. Em Londres, dedicou-se a vastos estudos econômicos e históricos, sendo freqüentador assíduo da sala de leituras do British Museum. Escrevia artigos para jornais norte-americanos, sobre política exterior, mas sua situação material esteve sempre muito precária. Foi generosamente ajudado por Engels, que vivia em Manchester em boas condições financeiras.
Em 1864, Marx foi co-fundador da Associação Internacional dos Operários, depois chamada I Internacional, desempenhando dominante papel de direção. Em 1867 publicou o primeiro volume da sua obra principal, O Capital. Dentro da I Internacional encontrou Marx a oposição tenaz dos anarquistas, liderados por Bakunin, e em 1872, no Congresso de Haia, a associação foi praticamente dissolvida. Em compensação, Marx podia patrocinar a fundação, em 1875, do Partido Social-Democrático alemão, que foi, porém, logo depois, proibido. Não viveu bastante para assistir às vitórias eleitorais deste partido e de outros agrupamentos socialistas da Europa
Materialismo dialético
Baseado em Demócrito e Epicuro sobre o materialismo e em Heráclito sobre a dialética (do grego, dois logos, duas opiniões divergentes), Marx defende o materialismo dialético, tentando superar o pensamento de Hegel e Feuerbach.
A dialética hegeliana era a dialética do idealismo (doutrina filosófica
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