Modelo de Fichamento

ALUNO: Ana Cristina Silva Lima

CURSO: História

DISCIPLINA: História Medieval I

TUTOR:

FICHAMENTO

Referência Bibliográfica

Resumo dos Capítulos (ideias principais)

Comentários (parecer do leitor sobre o texto lido, levantamento de questionamentos, eventuais dúvidas)

Exemplo de Fichamento

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Referência Bibliográfica

RUIZ, José Antônio. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo, Atlas,1977, 168 p.

Resumo

Os assuntos das unidades 1, 2 e 3, tratam do período de transição do Feudalismo para o Capitalismo. Cujo espaço temporal encontram-se entre os séculos 13 e 16.

Nesse período, ocorreram transformações fundamentais
para o futuro da chamada Civilização Ocidental e do mundo. Dentre os  quais estão destacadas  

Resumo

Na unidade 1 é destacada o debate entre autores sobre os fatores que que causaram ou contribuíram para a crise do feudalismo.

De um lado temos Maurice Dobb (1946), afirma em sua tese, que o sistema feudal e o sistema capitalista eram formas de produção, e sua temática era essa transição de um sistema para outro. Para os marxistas existia um termo usado para se conceber a passagem da idade média para a idade moderna, era a transição feudo-capitalista.  É importante ressaltar que, para os marxistas daquela época o mundo vivia uma transição do capitalismo para o socialismo e, por isso, consideravam evidente que o modo de produção capitalista estava em decadência.

Na tese defendida por Dobb, o fator fundamental de destruição do sistema feudal foi a pressão senhorial sobre os camponeses, ou seja, a luta entre classes existia uma vez que os senhores feudais pressionavam os trabalhadores, para ter maiores rendas. Pressão que gerou revoltas populares que aliadas a outros fatores de menor importância (como os aspectos demográficos e comerciais), levaram a lenta dissolução do feudalismo no ocidente, permitindo o surgimento do capitalismo.

Do outro lado, o belga Henrry Pirenne (1968), afirma em sua tese que, o feudalismo foi destruído por uma força externa, a expansão comercial da Europa entre os séculos 14 e 15, afirmando que, o sistema Feudal não tinha, em sua dinâmica interna, agentes que pudessem destruí-lo, como era fechado em si mesmo, não produziria contradições suficientes para sua destruição completa.

Podemos considerar também em tese contraria a de Dobb, a tese de Sweezy (1977), Para este autor, o fator fundamental de dissolução do feudalismo foi a expansão comercial, um elemento externo.

Século 14; Século da guerra, da fome (a grande fome 1315 - 1317) e da peste (1347-1350)

Este é o momento de Conflitos armados terríveis, as mortes por guerra, pela peste negra quebraram os padrões agrícolas feudais, em decorrência disso a falta de alimentos na Europa Ocidental.

Passado o desastroso século 14, a economia europeia parecia retomar o ritmo de crescimento anterior. A população voltou a crescer, a produção também aumentou e com isso a possibilidade de dinamização do próprio crescimento populacional. No entanto a partir de meados do século 15, começaram a surgir novos obstáculos que dificultavam a retomada do crescimento, a mais conhecida como crise de crescimento. A crise de crescimento foi o período em que houve um choque entre campo e cidade. Apontado por dois problemas centrais: a produção feudal não era suficiente e a produção artesanal da cidade não tinha comercio consumidor suficiente.

A expansão marítima foi a solução para este problema de crise de crescimento, uma vez em que os comerciantes forçadamente se expandiram geograficamente em busca de novas terras, para aumentar o mercado consumidor, produções artesanais, mais moedas para alimentar a economia. Assim o século 16 viu nascer o capitalismo comercial. Essa crise possibilitou o surgimento da economia mundo capitalista.

Renascimento

O Renascimento foi um movimento cultural decisivo na história da humanidade, tendo a Península Itálica como berço fundamental (especificamente o renascimento cientifico e renascimento artístico que surgiram em Florença), pois o norte italiano era a parte da península em que o comércio teve movimento significativo para o desenvolvimento das cidades estados. O Renascimento foi um movimento cultural que marcou a fase de transição dos valores e tradições medievais para um mundo totalmente novo

 A retomada do comercio entre e Europa Ocidental e Oriente aconteciam permitindo sua emergência. As Cidades estados foram importantes na baixa idade média pois impediram a unificação de um estado na Itália. Por outro lado, o Sul, era fraco e sofria invasões de Itália e Alemanha.

A centralização do Poder: o surgimento dos estados Nacionais

A formação dos estados nacionais foi a solução para a crise do sistema feudal. Os burgueses se enriqueciam através de empréstimos e hipotecas dos domínios reais, arrendamentos de impostos etc. como afirma Mousnier (1957).