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Por:   •  10/10/2013  •  3.040 Palavras (13 Páginas)  •  496 Visualizações

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ABALHO DE ECONOMIA

PLANOS ECONOMICOS E MOEDAS UTILIZADAS NO BRASIL

PROFESSORA: NANCY HORCHUTZ

ALUNO: RODRIGO BUTIGNOLI

RA:3709638761

CURSO: ADMINISTRAÇÃO

Planos econômicos.

Do governo de Getúlio Vargas até hoje, o país passou por diversas experiências de planejamento econômico. A história é farta de fracassos, sucessos parciais e heranças malditas, como a explosão inflacionária e elevação da dívida externa, e cada capítulo revela a forma como os governos pensavam o Brasil do futuro.

Os primeiros planos

Getúlio Vargas em Volta Redonda banda sinfônica na inauguração da CSN - Foto: Divulgação.

Foi nos anos 1940, após o estabelecimento do Estado Novo e da acentuação do intervencionismo estatal, que as iniciativas tomaram forma. Data do início daquela década o que é considerado o marco do planejamento no país. Elaborado em 1939, já no contexto da Segunda Guerra, o Plano Quinquenal de Obras e Reaparelhamento da Defesa Nacional voltou-se para o fortalecimento das Forças Armadas e da infraestrutura urbana.

Em 1943 teve início o Plano de Obras e Equipamentos, voltado para a formação de uma indústria de base e para construção de obras infraestrutura. Apesar de quinquenal, o plano foi interrompido em 1946 com o fim do governo Vargas.

Para suprir empreendimentos desses planos que foi fundada a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), inaugurada em 1946, no começo do governo Dutra.

Plano Salte e BNDE

Getúlio Vargas inaugura alto-forno da Companhia Siderúrgica Nacional, Volta Redonda - Foto: Agencia Nacional - Fevereiro de 1954.

Em 1950, o governo Dutra deu um primeiro passo com o Plano Salte, que ia além da indústria. A ideia era modernizar setores considerados prioritários, como Saúde, Transporte, Alimentação e Energia, embora o que os unisse não fosse um plano propriamente dito mas, novamente, uma lista de gastos para o setor público. O plano também deveria durar cinco anos, mas seria interrompido apenas um ano após lançado, por falta de recursos.

Apesar do fracasso do Salte, surgiram nos anos 50 alguns marcos do planejamento econômico nacional. Um deles é o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico - BNDE, ainda sem o “S” de social que sustenta hoje, - criado em 1952, sob a jurisdição do Ministério da Fazenda em 1952. A autarquia é consequência direta da Comissão Mista Brasil-Estados Unidos, instalada em 1951 após a vinda ao Brasil de duas missões americanas para diagnosticar os motivos do subdesenvolvimento por aqui (a Missão Cooke , de 1942, e a Missão Abbink, de 1948).

Plano de Metas: "50 anos em 5"

O presidente Juscelino Kubitschek durante conferência sobre "O Desenvolvimento Econômico e as Metas do Governo", no Clube Militar - Foto: Arquivo / O Globo.

Por meio de avaliações realizadas por BNDE, missões americanas e Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) foram identificados os “pontos de estrangulamento” que seriam atacados pelo que é considerado o primeiro plano de desenvolvimento econômico efetivo no Brasil. Apesar de a ideia para o Plano de Metas ter sido concebida antes da posse de Juscelino Kubitschek, foi o novo presidente que o empreendeu, sob o slogan “50 anos em 5”.

Também com a lógica de substituição das importações por meio do estabelecimento de uma indústria nacional, o plano consistiu de 30 metas que deveriam ser atingidas por cinco setores da economia até 1961.

Plano Trienal: o fracasso econômico

O Sr. Celso Furtado assinando o termo de posse no Conselho de Ministros, sob as vistas do Presidente João Goulart e do Primeiro-Ministro Hermes Lima - Foto: Arquivo / Agência O Globo.

Em reação a esse cenário, o governo João Goulart lançou em 1963 o Plano Trienal. Elaborado pelo ministro extraordinário do Planejamento, o economista cepalino Celso Furtado, ainda no governo Jânio Quadros, seu objetivo principal era restaurar o crescimento e estabilizar os preços. Entre suas metas estavam: a elevação em 7% do Produto Nacional Bruto (PNB) e o repasse desse crescimento para os salários; redução da inflação para níveis inferiores a 10% até 1965; refinanciamento da dívida externa; promoção das chamadas Reformas de Base, sobretudo a agrária; e a melhoria do ensino. Para reduzir a inflação, Furtado elaborou um plano que tentaria diminuir os gastos publicos, aumentar impostos e captar recursos do setor privado.

O Plano Trienal é considerado um avanço já que ofereceu uma abordagem abrangente à economia e concentrou-se em problemas sociais. Mas ele acabou fracassando por causa das resistência às reformas estruturais no conturbado ambiente político que marcou o governo Jango. Em 1963, a inflação subiu a 90,6% e o PIB avançou apenas 0,6%.

Ensaios de planejamento

Trabalhador no porto movimentando sacas de café para exportação. Foto: Agência O Globo.

A chegada de Getúlio Vargas ao poder, em 1930, marcou a quebra da hegemonia política do setor agrário brasileiro, já fortemente prejudicado pela crise global de 1929. Nessa época, países subdesenvolvidos começavam a tentar reduzir sua dependência do capital estrangeiro por meio da política de industrialização para substituição de importações. A ascensão do comunismo na Rússia também espalhou pelo mundo a ideia de crescimento por meio de um planejamento central. Esses fatores norteariam as principais iniciativas de planejamento econômico nos anos posteriores.

Os anos 30, porém, foram marcadas por medidas tímidas de planejamento. Em vez de planos, a década concebeu órgãos, como os institutos nacionais dedicados ao café, ao açúcar e ao álcool, o Conselho Nacional de Comércio Exterior, o IBGE e o Conselho Nacional do Petróleo.

Plano

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